Constitucionalismo canônico revolucionário: a contribuição jurídico-filosófica do clero ao projeto emancipador pernambucano entre 1817 e 1824

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinheiro, Leonardo Morais de Araújo
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do UniCEUB
Texto Completo: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/14502
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo analisar as ideias acerca da concepção jurídico-filosófica de constituição de alguns destacados membros do clero revolucionário pernambucano, participantes dos esforços emancipacionistas entre 1817 e 1824, a Revolução Pernambucana (Revolução dos Padres) de 1817 e a Confederação do Equador de 1824, respectivamente. Três elementos, portanto, saltam aos olhos de quem analisa as mencionadas efemérides ocorridas, sendo eles, portanto, o veículo político de implementação das doutrinas liberal e iluminista no Brasil, ou seja, sua expressão revolucionária; a liderança revolucionária e a inteligência de membros do clero formado na Coimbra reformada por Pombal como meio de difusão de tais doutrinas na região, é dizer, a sua expressão canônica; e, a crença no direito natural e codificado como elemento de pacificação das relações entre Estado e sociedade, por meio da elaboração de uma constituição, portanto, o constitucionalismo. Ao se pôr em questão esses três destacados elementos como fatores que se relacionam entre si, sugere-se que durante o período de 1817 e 1824 se procedeu em Pernambuco a um verdadeiro movimento constitucionalista. Assim, por meio da análise de obras pessoais e documentos históricos, discorreremos sobre o “deslocar de posição” dos membros desse clero revolucionário, traduzindo-se em suas aproximações em direção às bases do direito natural, do iluminismo e do liberalismo. Oportunidade em que se concluirá que é a defesa da constituição em seu sentido moderno, ou seja, como ata de um novo pacto social de caráter liberal e racional-iluminista, que no campo das ideias também justificará a denominação de revolucionária atribuída ao clero.
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Três elementos, portanto, saltam aos olhos de quem analisa as mencionadas efemérides ocorridas, sendo eles, portanto, o veículo político de implementação das doutrinas liberal e iluminista no Brasil, ou seja, sua expressão revolucionária; a liderança revolucionária e a inteligência de membros do clero formado na Coimbra reformada por Pombal como meio de difusão de tais doutrinas na região, é dizer, a sua expressão canônica; e, a crença no direito natural e codificado como elemento de pacificação das relações entre Estado e sociedade, por meio da elaboração de uma constituição, portanto, o constitucionalismo. Ao se pôr em questão esses três destacados elementos como fatores que se relacionam entre si, sugere-se que durante o período de 1817 e 1824 se procedeu em Pernambuco a um verdadeiro movimento constitucionalista. Assim, por meio da análise de obras pessoais e documentos históricos, discorreremos sobre o “deslocar de posição” dos membros desse clero revolucionário, traduzindo-se em suas aproximações em direção às bases do direito natural, do iluminismo e do liberalismo. Oportunidade em que se concluirá que é a defesa da constituição em seu sentido moderno, ou seja, como ata de um novo pacto social de caráter liberal e racional-iluminista, que no campo das ideias também justificará a denominação de revolucionária atribuída ao clero.Submitted by denison pereira (denison.rolim@uniceub.br) on 2020-11-13T15:00:20Z No. of bitstreams: 1 61700013.pdf: 4845420 bytes, checksum: 92f7f3eace6e1c7e67aedc4d71a29321 (MD5)Approved for entry into archive by Rodrigo Peres (rodrigo.peres@uniceub.br) on 2020-11-23T21:36:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 61700013.pdf: 4845420 bytes, checksum: 92f7f3eace6e1c7e67aedc4d71a29321 (MD5)Made available in DSpace on 2020-11-23T21:36:17Z (GMT). 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