Seguimento clínico de fraturas do extremo proximal do fêmur tratadas com hastes cefalomedulares
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/16278 |
Resumo: | As fraturas transtrocantéricas são lesões de incidência bimodal, relacionadas ao trauma de alta energia, em pacientes jovens, ou ao trauma de baixa energia, em idosos, apresentando alta taxa de morbimortalidade. Na população idosa, grupo predominante do estudo, as fraturas transtrocantéricas levam a deficiências funcionais graves, sendo um significante problema de saúde. O tratamento é preferencialmente cirúrgico, pois permite uma reabilitação precoce com recuperação funcional. As estratégias de fixação são múltiplas e refletem diretamente nas condições pós-operatórias. Dessa maneira, o presente estudo busca evidências com base no uso de hastes cefalomedulares, em especial do InterTAN, ao analisar os resultados dos pacientes com fratura do extremo proximal do fêmur submetidos ao tratamento cirúrgico, no Hospital HOME e Hospital Brasília. Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo com 27 pacientes, submetidos a tratamento cirúrgico após fraturas proximais do fêmur, nos últimos quatro anos, nos hospitais HOME e Brasília, em Brasília-DF. Dos 27 pacientes, apenas 22 preenchiam os critérios de inclusão. Os pacientes foram avaliados de acordo com o Charlson Comorbidity Index, para estimar a expectativa de vida, além da classificação da fratura, Índice de Singh, TAD pós-operatório, critérios de redução, tempo de consolidação e complicações. Os resultados evidenciaram vantagens na abordagem cirúrgica, preferencialmente quando realizada em até no máximo 48 horas. Os estudos comprovaram a alta incidência em população geriátrica, no entanto este estudo divergiu dos demais ao demonstrar prevalência na população masculina. No pós-operatório imediato, ocorreram 5 óbitos, sendo que 3 dos 5 óbitos foram em pacientes abordados após as 48 horas após o trauma. Dos 16 pacientes remanescentes, 12,5% obtiveram redução insatisfatória, 31,2% satisfatório e 56,3% anatômico. Além disso, em 43,75%, a consolidação da fratura ocorreu em menos de 6 meses. O nosso estudo sugere que o InterTAN é clinicamente mais eficaz do que outros dispositivos, resultando em menos complicações, menos revisões e menos pacientes com queixas de dor. De modo geral, por se tratar de um dispositivo novo, novos estudos são necessários para explorar a relações custo-benefício deste com outros implantes no tratamento de fraturas intertrocantéricas. |
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Pereira, Clara DemeneckSales, Mirella Bastos2022-12-08T11:44:15Z2022-12-08T11:44:15Z20212021https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/16278Anderson Freitas e Hélio Ismael da CostaAs fraturas transtrocantéricas são lesões de incidência bimodal, relacionadas ao trauma de alta energia, em pacientes jovens, ou ao trauma de baixa energia, em idosos, apresentando alta taxa de morbimortalidade. Na população idosa, grupo predominante do estudo, as fraturas transtrocantéricas levam a deficiências funcionais graves, sendo um significante problema de saúde. O tratamento é preferencialmente cirúrgico, pois permite uma reabilitação precoce com recuperação funcional. As estratégias de fixação são múltiplas e refletem diretamente nas condições pós-operatórias. Dessa maneira, o presente estudo busca evidências com base no uso de hastes cefalomedulares, em especial do InterTAN, ao analisar os resultados dos pacientes com fratura do extremo proximal do fêmur submetidos ao tratamento cirúrgico, no Hospital HOME e Hospital Brasília. Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo com 27 pacientes, submetidos a tratamento cirúrgico após fraturas proximais do fêmur, nos últimos quatro anos, nos hospitais HOME e Brasília, em Brasília-DF. Dos 27 pacientes, apenas 22 preenchiam os critérios de inclusão. Os pacientes foram avaliados de acordo com o Charlson Comorbidity Index, para estimar a expectativa de vida, além da classificação da fratura, Índice de Singh, TAD pós-operatório, critérios de redução, tempo de consolidação e complicações. Os resultados evidenciaram vantagens na abordagem cirúrgica, preferencialmente quando realizada em até no máximo 48 horas. Os estudos comprovaram a alta incidência em população geriátrica, no entanto este estudo divergiu dos demais ao demonstrar prevalência na população masculina. No pós-operatório imediato, ocorreram 5 óbitos, sendo que 3 dos 5 óbitos foram em pacientes abordados após as 48 horas após o trauma. Dos 16 pacientes remanescentes, 12,5% obtiveram redução insatisfatória, 31,2% satisfatório e 56,3% anatômico. Além disso, em 43,75%, a consolidação da fratura ocorreu em menos de 6 meses. O nosso estudo sugere que o InterTAN é clinicamente mais eficaz do que outros dispositivos, resultando em menos complicações, menos revisões e menos pacientes com queixas de dor. De modo geral, por se tratar de um dispositivo novo, novos estudos são necessários para explorar a relações custo-benefício deste com outros implantes no tratamento de fraturas intertrocantéricas.Submitted by Priscilla Barreto (priscilla.barreto@uniceub.br) on 2022-12-07T14:20:39Z No. of bitstreams: 1 21708209 - MIRELLA BASTOS SALES.pdf: 843292 bytes, checksum: 349c95adcc46a1f06fe9a44873ad4450 (MD5)Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2022-12-08T11:44:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 21708209 - MIRELLA BASTOS SALES.pdf: 843292 bytes, checksum: 349c95adcc46a1f06fe9a44873ad4450 (MD5)Made available in DSpace on 2022-12-08T11:44:15Z (GMT). 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