Os processos subjetivos na experiência do câncer: buscando novas compreensões
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/10335 |
Resumo: | Os processos de saúde-doença na sociedade são estudados a partir de uma ótica organicista, que divide a pessoa e suas experiências em categorias desconectadas das outras instâncias que constituem a pessoa e de suas relações sociais. Essa desconexão entre as diferentes instâncias que constituem a pessoa fragmenta sua vivência e a compreensão da pessoa como um paciente que se constitui na própria experiência do processo de saúde-doença, uma vez que os processos subjetivos relacionados à vivência de uma doença são configurados a partir das relações e práticas sociais da pessoa, as quais constituem a sua subjetividade. Com o objetivo de compreender a configuração dos processos subjetivos do câncer, foi utilizado o método construtivo-interprativo, que apoia-se na Epistemologia Qualitativa, que defende a produção do conhecimento como um processo construtivo-interpretativo, singular e dialógico. Participou dessa pesquisa uma mulher, de 22 anos, diagnosticada com câncer. Foram realizado três encontros, nos quais foram utilizados dinâmicas conversacionais e complemento de frases. Baseado na construção da informação dessa pesquisa, as representações sociais apareceram intimamente atreladas à produção subjetiva da pessoa com câncer, assim como o momento do recebimento do diagnóstico da doença. Além disso, a subjetividade social perpassa a vivência do câncer e a configuração dessa doença na subjetividade da pessoa. Desse modo, o desenvolvimento humano caracteriza-se como um processo que atravessa e acompanha a pessoa em suas experiências cotidianas, as quais configuram novos sentidos subjetivos e promovem o desenvolvimento humano da pessoa diariamente em suas relações sociais. Diante disso, faz-se necessário compreender os processos de saúde-doença como processos mobilizadores de desenvolvimento humano em sua complexidade e possibilidade de acontecimentos. |
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Rosa, Laís Faber de Almeida2017-03-10T18:23:54Z2017-03-10T18:23:54Z2016-062016-06ROSA, Laís Faber de Almeida. Os processos subjetivos na experiência do câncer: buscando novas compreensões. 2016. 58 f. Monografia (Graduação) - Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário Brasília, Brasília, 2016.https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/10335Mori , Valéria DeusdaráOs processos de saúde-doença na sociedade são estudados a partir de uma ótica organicista, que divide a pessoa e suas experiências em categorias desconectadas das outras instâncias que constituem a pessoa e de suas relações sociais. Essa desconexão entre as diferentes instâncias que constituem a pessoa fragmenta sua vivência e a compreensão da pessoa como um paciente que se constitui na própria experiência do processo de saúde-doença, uma vez que os processos subjetivos relacionados à vivência de uma doença são configurados a partir das relações e práticas sociais da pessoa, as quais constituem a sua subjetividade. Com o objetivo de compreender a configuração dos processos subjetivos do câncer, foi utilizado o método construtivo-interprativo, que apoia-se na Epistemologia Qualitativa, que defende a produção do conhecimento como um processo construtivo-interpretativo, singular e dialógico. Participou dessa pesquisa uma mulher, de 22 anos, diagnosticada com câncer. Foram realizado três encontros, nos quais foram utilizados dinâmicas conversacionais e complemento de frases. Baseado na construção da informação dessa pesquisa, as representações sociais apareceram intimamente atreladas à produção subjetiva da pessoa com câncer, assim como o momento do recebimento do diagnóstico da doença. Além disso, a subjetividade social perpassa a vivência do câncer e a configuração dessa doença na subjetividade da pessoa. Desse modo, o desenvolvimento humano caracteriza-se como um processo que atravessa e acompanha a pessoa em suas experiências cotidianas, as quais configuram novos sentidos subjetivos e promovem o desenvolvimento humano da pessoa diariamente em suas relações sociais. Diante disso, faz-se necessário compreender os processos de saúde-doença como processos mobilizadores de desenvolvimento humano em sua complexidade e possibilidade de acontecimentos.Submitted by Camila Loscha (camila.loscha@uniceub.br) on 2017-03-09T18:52:55Z No. of bitstreams: 1 21162599.pdf: 396947 bytes, checksum: bac4a589e6a8eba6d7fc542949dcd60e (MD5)Approved for entry into archive by Gisely Teixeira (gisely.teixeira@uniceub.br) on 2017-03-10T18:23:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 21162599.pdf: 396947 bytes, checksum: bac4a589e6a8eba6d7fc542949dcd60e (MD5)Made available in DSpace on 2017-03-10T18:23:54Z (GMT). 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