Gênero e mídia: uma análise das relações de poder, corporeidade e padrões estéticos hegemônicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/12366 |
Resumo: | A partir de contribuições teóricas da Psicologia Cultural, o artigo tem como objetivo analisar como as feminilidades e as masculinidades têm sido representadas na mídia na perspectiva de jovens adultos de classe média. Em vista disso, apoiou-se em questionamentos que visam compreender como os dispositivos midiáticos contribuem com a adequação da beleza e dos corpos femininos a determinados padrões estéticos hegemônicos, e quais são os impactos causados na construção de identidades femininas e masculinas. Para além dos mecanismos normativos mencionados, problematiza-se a opressão exercida em relação às mulheres a partir das mais diferentes formas de violência, demandando posturas ativas e de enfrentamento diante das relações desiguais de poder entre homens e mulheres, facultadas por um modelo de masculinidade hegemônica historicamente estabelecido. Realizou-se, para tal fim, uma pesquisa empírica, utilizando-se de metodologia qualitativa, a partir de entrevistas semiestruturadas em conjunto com apresentação de imagens previamente selecionadas, aplicadas a 3 participantes. Ao analisar as informações produzidas na pesquisa, foi reafirmada a atuação da mídia enquanto dispositivo de regulação social, cumprindo um papel normativo e excludente ao evidenciar as relações de desigualdade presentes na sociedade brasileira. Ainda, foram expressos pelos/as participantes concepções pautadas pela homofobia, sexismo e por discursos de tolerância às violências presentes na sociedade patriarcal na qual estamos inseridos. Pôde-se verificar, portanto, o quanto as mais diversas instituições sociais empenhamse na tentativa de afirmar determinadas expressões de masculinidades e feminilidades, reforçando a manutenção de uma sociedade sexista e heteronormativa. |
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Ainda, foram expressos pelos/as participantes concepções pautadas pela homofobia, sexismo e por discursos de tolerância às violências presentes na sociedade patriarcal na qual estamos inseridos. Pôde-se verificar, portanto, o quanto as mais diversas instituições sociais empenhamse na tentativa de afirmar determinadas expressões de masculinidades e feminilidades, reforçando a manutenção de uma sociedade sexista e heteronormativa.Submitted by Gisely Teixeira (gisely.teixeira@uniceub.br) on 2018-07-12T14:19:05Z No. of bitstreams: 1 21450120.pdf: 214796 bytes, checksum: 5ed4ff5f42f1d73ed6aed1ada35ab855 (MD5)Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2018-07-19T12:02:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 21450120.pdf: 214796 bytes, checksum: 5ed4ff5f42f1d73ed6aed1ada35ab855 (MD5)Made available in DSpace on 2018-07-19T12:02:43Z (GMT). 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