Obesidade e depressão: uma perspectiva analítico-comportamental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Daliane Muniz
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do UniCEUB
Texto Completo: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2794
Resumo: O presente trabalho pretende apresentar as implicações da obesidade para a depressão e apontar de que maneira o treinamento em habilidades sociais (THS), como intervenção clínica, para o tratamento da depressão, contribui para um melhor prognóstico da obesidade. A obesidade surgiu como uma epidemia, no início do século XX, sendo considerada, hoje, um sério problema de saúde pública, que atinge a todas as classe socioeconômicas. É uma doença crônica, multifatorial, apontada como fator de risco para diversas patologias graves. Sua caracterização e etiologia têm merecido a atenção de diversas especialidades, particularmente a psicologia, que tenham uma relação interdisciplinar capaz de abordar as diversas facetas de suas comorbidades e possibilidades de tratamento. A depressão é um transtorno psiquiátrico de elevada incidência, classificado pelo DSM-IV como um transtorno de humor. Sua etiologia é, também, multifatorial e está associada a uma alta mortalidade devido à relação de comorbidade com outras patologias. Conforme a literatura, o indivíduo obeso apresenta aspectos emocionais e psicológicos, dentre estes a depressão, e, apesar de não haver consenso, alguns autores consideram a obesidade como causa dos transtornos emocionais, enquanto outros a consideram conseqüência desses problemas. Diante disso, ao abordar a relação entre obesidade e depressão, sob o enfoque da Terapia Analítico-Comportamental, pretende-se observar, as contingências e o repertório social que envolvem essa comorbidade, em virtude das características comportamentais que são comuns à depressão e à obesidade, como por exemplo, o isolamento, a solidão e as relações sociais e afetivas empobrecidas, que interferem e prejudicam a obtenção de reforçadores sociais. Por meio do THS, busca-se enriquecer e adequar o repertório social deficitário, além de modificar a relação comportamental da comorbidade. Segundo a literatura, por meio da modelação e do enfrentamento, ambas técnicas do THS, é possível promover a mudança dos comportamentos inadequados, relacionados ao isolamento e à solidão, bem como, ampliar o repertório comportamental tornando-o eficiente para a obtenção de reforçadores sociais. É, também, possível observar a interrupção do ciclo vicioso gerado pelas contingências apontadas e uma maior habilidade em manter relações sociais e afetivas reforçadoras. Dessa forma, a diminuição de reforçadores sociais é um aspecto relevante e comum à obesidade e à depressão e o THS, como técnica de intervenção clínica, tem se mostrado eficaz e eficiente no tratamento da relação comportamental dessas patologias, na medida em que, tornando os indivíduos obesos socialmente mais habilidosos favorece o prognóstico da obesidade e promove uma melhor qualidade de vida, em detrimento da depressão.
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