Estratégias de controle da artrite encefalite caprina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Fabiana de Oliveira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do UniCEUB
Texto Completo: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/17247
Resumo: A Artrite Encefalite Caprina é uma doença de origem viral, de caráter crônico e sem predileção por raça ou sexo. Os principais sinais clínicos são artrite e encefalite e não existem vacinas ou tratamentos eficazes. Com base nestas informações objetivou-se com a elaboração desta revisão de literatura reunir informações sobre estratégias de controle da Artrite Encefalite Caprina. A revisão foi feita no formato narrativo construído através de artigos publicados no período de 2017 a 2022. Umas das estratégias de controle é o abate sanitário de animais positivos, que tem sido pouco aplicado, pois é uma medida dispendiosa, que não garante um rebanho totalmente livre da AEC, já o abate de apenas animais que apresentam sinais clínicos graves, se torna mais aplicável por retirar do rebanho animais que não apresentam o mesmo potencial produtivo. A separação dos filhotes de cabras positivas é uma estratégia ao impedir a transmissão via colostro, porém é necessário observação constante, pois muitos existe ocorrência de animais que nascem de madrugada e o contato com as secreções da mãe, além do colostro, é o suficiente para transmissão. Outras dificuldades como transmissão intrauterina e pelo contato com o sangue materno durante o parto, são obstáculos dessa estratégia, pois há possibilidade de permanência do vírus entre os filhotes. Desta forma, pelos obstáculos que este vírus impõe sobre as estratégias de controle o alcance da erradicação se torna algo utópico, sendo mais importante a busca de estratégias que diminuam a propagação viral e mantenha o rebanho com baixa prevalência.
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Umas das estratégias de controle é o abate sanitário de animais positivos, que tem sido pouco aplicado, pois é uma medida dispendiosa, que não garante um rebanho totalmente livre da AEC, já o abate de apenas animais que apresentam sinais clínicos graves, se torna mais aplicável por retirar do rebanho animais que não apresentam o mesmo potencial produtivo. A separação dos filhotes de cabras positivas é uma estratégia ao impedir a transmissão via colostro, porém é necessário observação constante, pois muitos existe ocorrência de animais que nascem de madrugada e o contato com as secreções da mãe, além do colostro, é o suficiente para transmissão. Outras dificuldades como transmissão intrauterina e pelo contato com o sangue materno durante o parto, são obstáculos dessa estratégia, pois há possibilidade de permanência do vírus entre os filhotes. 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