Efeitos da visibilidade/invisibilidades das pessoas vivendo com HIV/AIDS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bravo, Paulo Roberto
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do UniCEUB
Texto Completo: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/6541
Resumo: Dada à importância da adesão ao tratamento para a sobrevida, e considerando o estigma associado à condição de pessoas vivendo com o HIV/AIDS compromete não apenas a sua qualidade de vida, mas também a qualidade da assistência à saúde. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar os efeitos dos processos subjetivos da visibilidade e da invisibilidade em pessoas soropositivas. A metodologia realizada é uma investigação qualitativa por meio de entrevistas semi-estruturadas individuais e com grupo focal em dois segmentos: instituição de saúde pública e ONG. Os resultados responderam que os efeitos subjetivos da visibilidade/invisibilidade para o HIV/AIDS comprometem o tratamento, a adesão e o modo de vida dos pacientes. A atuação política das ONGs é a principal rede legítima de apoio fundamental para os pacientes de HIV/AIDS, que trabalha para diminuir o preconceito, o estigma e o medo, fortalecendo os laços e a vivência de pertencimento à comunidade. Foi possível verificar nestes grupos que a doença na maior parte das vezes foi detectada através de outras doenças sintomáticas. Na visibilidade ainda permanecem as limitações subjetivas do medo da doença e da revelação da soropositividade, pois a visibilidade leva a danos associados aos direitos sociais e nas relações interpessoais. Faz-se necessário qualificar a assistência levando em consideração os aspectos subjetivos, sejam estes individuais e sociais, associados à vivência do HIV/AIDS. Espera-se com este estudo contribuir para a sensibilização do poder público e de profissionais de psicologia para a importância de sua participação no processo de cuidado, de modo a garantir melhoria na qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/AIDS.
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A atuação política das ONGs é a principal rede legítima de apoio fundamental para os pacientes de HIV/AIDS, que trabalha para diminuir o preconceito, o estigma e o medo, fortalecendo os laços e a vivência de pertencimento à comunidade. Foi possível verificar nestes grupos que a doença na maior parte das vezes foi detectada através de outras doenças sintomáticas. Na visibilidade ainda permanecem as limitações subjetivas do medo da doença e da revelação da soropositividade, pois a visibilidade leva a danos associados aos direitos sociais e nas relações interpessoais. Faz-se necessário qualificar a assistência levando em consideração os aspectos subjetivos, sejam estes individuais e sociais, associados à vivência do HIV/AIDS. 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