Aspectos epidemiológicos da raiva
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2453 |
Resumo: | A Raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus rábico, contido na saliva do animal infectado; seu índice de letalidade é de 100%. O vírus da Raiva pode infectar todos os mamíferos até agora testados, com maior incidência em cães, morcegos e gatos. Neste trabalho descreve-se a situação epidemiológica da Raiva nas Américas, Brasil e o Distrito Federal. São mostrados os principais hospedeiros da doença, sua forma de transmissão, seu tratamento e sua profilaxia. Seus hospedeiros são mamíferos, em especial o cão, o gato, o morcego, os herbívoros e o homem. O cão é o maior responsável pela transmissão da Raiva para o homem, são vistos como o principal elo da cadeia epidemiológica em áreas urbanas. Os gatos estão se tornando os principais animais de companhia para os seres humanos, e com isso aumenta sua importância na transmissão da Raiva. Os morcegos representam o mais eficiente veículo de propagação. O principal transmissor é o morcego vampiro comum (Desmodus rotundus), sendo mais importante na transmissão da Raiva a herbívoros. A raiva em herbívoros é responsável por enormes prejuízos econômicos. Em humanos o grupo etário representa maior porcentagem dos casos foi de 6-10 anos, seguidos por 11-15 anos. A transmissão da Raiva se dá pela inoculação do vírus contido na saliva do animal infectado. A principal profilaxia é a vacinação de cães e gatos. São estabelecidos as principais ações de controle da Raiva e seus resultados. A Raiva no Brasil registrou uma redução importante nos casos humanos e caninos. No final da década de 1990 houve um aumento de casos em algumas partes do País, principalmente na região Nordeste. A Raiva humana transmitida por morcegos também apresentou um incremento importante. Esta redução de casos deve-se ao programa de vigilância epidemiológica em todo o Brasil e as campanhas de vacinação, que tem alcançado um bom resultado. Assim, pretende-se chegar a uma erradicação da doença, como visto em alguns países citados. |
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A Raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus rábico, contido na saliva do animal infectado; seu índice de letalidade é de 100%. O vírus da Raiva pode infectar todos os mamíferos até agora testados, com maior incidência em cães, morcegos e gatos. Neste trabalho descreve-se a situação epidemiológica da Raiva nas Américas, Brasil e o Distrito Federal. São mostrados os principais hospedeiros da doença, sua forma de transmissão, seu tratamento e sua profilaxia. Seus hospedeiros são mamíferos, em especial o cão, o gato, o morcego, os herbívoros e o homem. O cão é o maior responsável pela transmissão da Raiva para o homem, são vistos como o principal elo da cadeia epidemiológica em áreas urbanas. Os gatos estão se tornando os principais animais de companhia para os seres humanos, e com isso aumenta sua importância na transmissão da Raiva. Os morcegos representam o mais eficiente veículo de propagação. O principal transmissor é o morcego vampiro comum (Desmodus rotundus), sendo mais importante na transmissão da Raiva a herbívoros. A raiva em herbívoros é responsável por enormes prejuízos econômicos. Em humanos o grupo etário representa maior porcentagem dos casos foi de 6-10 anos, seguidos por 11-15 anos. A transmissão da Raiva se dá pela inoculação do vírus contido na saliva do animal infectado. A principal profilaxia é a vacinação de cães e gatos. São estabelecidos as principais ações de controle da Raiva e seus resultados. A Raiva no Brasil registrou uma redução importante nos casos humanos e caninos. No final da década de 1990 houve um aumento de casos em algumas partes do País, principalmente na região Nordeste. A Raiva humana transmitida por morcegos também apresentou um incremento importante. Esta redução de casos deve-se ao programa de vigilância epidemiológica em todo o Brasil e as campanhas de vacinação, que tem alcançado um bom resultado. Assim, pretende-se chegar a uma erradicação da doença, como visto em alguns países citados. |
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