A carta de Pero Vaz de Caminha: breve estudo das palavras gramaticais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/3461 |
Resumo: | Esta pesquisa justifica-se pelo interesse que tenho nos temas diacrônicos e pela necessidade existente de estudos aprofundados em diacrônia, que permitam o melhor conhecimento acerca da evolução da língua portuguesa. A seleção pela Carta de Pero Vaz de Caminha foi baseada no fato de ser um texto português escrito em território brasileiro. Imagina-se que os estudos diacrônicos do português do Brasil devam começar por esse documento, que a partir do século XIX, passou a ser considerado como a “certidão de nascimento do Brasil”. Diante disso, verificou-se a necessidade da realização de pesquisas científicas na Carta, a fim de avaliar as palavras gramaticais e palavras lexicais, contidas no mesmo, confrontando-as com as normas convencionadas para a língua portuguesa dos dias atuais. O objetivo foi identificar as palavras gramaticais e lexicais presentes na Carta, mostrando como estas palavras eram escritas em 1500 e como hoje são escritas, evidenciando dessa maneira a evolução da língua portuguesa. Esta pesquisa evidencia que a língua portuguesa, na época em que foi escrita a Carta de Pero Vaz de Caminha, ainda não estava estruturada teoricamente, uma vez que a primeira gramática da língua portuguesa – Grammatica da lingoagem portuguesa – de Fernão de Oliveira tem sua primeira edição em 1535, o que permitiu o uso de uma língua escrita, com a mesma segmentação de fala, isto é, as palavras átonas apóiamse nas palavras tônicas. A ortografia de Caminha reproduz a oralidade,ou seja, uma escrita intuitiva sem padrão pré-estabelecido mantendo a mesma naturalidade das crianças em período de alfabetização.Percebe-se que o processo de formação e evolução da língua portuguesa, respeitou exatamente ao desenvolvimento já observado nas crianças. Tal fato pode ser confirmado mediante simples observação em textos históricos, como o sob análise. |
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