Estudo de caso: avaliação quantitativa de degradação e vida útil de fachadas com revestimento cerâmico em Brasília

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Lukas Augusto
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do UniCEUB
Texto Completo: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/13185
Resumo: O presente trabalho apresenta um conteúdo sobre as manifestações patológicas que acontecem em fachada de revestimento cerâmico, fazendo com que o revestimento cerâmico não apresente o desempenho mínimo para o qual foi projetado. O revestimento cerâmico serve para proteger as fachadas dos agentes externos, além de melhorar o conforto térmico e acústico, prolongar a vida útil da fachada e valorizar a arquitetura da edificação. Por conta da grande variação térmica em Brasília - DF, os edifícios com revestimento cerâmico sofrem muitos danos, por conta da diferença do coeficiente de dilatação nos diversos materiais a que compõe. A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR 15.575/2013, conhecida como norma de desempenho, vem definindo cada tipo de patologia e conceitos de vida útil (VU), vida útil de projeto (VUP), desempenho, manutenção e durabilidade. As manifestações patológicas como fissuras, descolamento, desplacamento, eflorescência, falha no rejunte e falha nas juntas são bem comuns nas vedações verticais. Por falta de manutenção, as fachadas apresentam manifestações patológicas, portanto, diminui sua vida útil. Para determinar essa vida útil, foi elaborado um estudo que permite avaliar se a fachada apresenta uma degradação aceitável ou uma degradação não aceitável. O fator de dano (FD) permite calcular o primeiro estágio das patologias ocorrentes na fachada, fazendo com que todas as patologias tenham a mesma importância. O fator geral de dano (FGD) é um modelo de cálculo que avalia as patologias por valores diferentes, enfatizando a importância de cada patologia presente na fachada. Com o FGD é possível comparar com a curva de vida útil da fachada. Essa curva de vida útil foi elaborada na tese me doutorado da Maria de Nazaré Batista da Silva (2014), da universidade de Brasília – UNB, com a coleta de dados de 90 amostras de fachada com revestimento cerâmico Silva (2014). Elaborou uma curva determinando a vida útil de fachada com revestimento cerâmico no DF. Foi localizado um edifício com grandes níveis de manifestações patológicas, por esse motivo, a Agencia de Fiscalização do Distrito Federal (AGEFIS), interditou a fachada do lado nascente. Com a curva de vida útil determinada por Silva (2014), e comparando com o cálculo do FGD podemos assemelhar os dados obtidos. Conclui-se que a vida útil do edifício está dentro do previsto.
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Por conta da grande variação térmica em Brasília - DF, os edifícios com revestimento cerâmico sofrem muitos danos, por conta da diferença do coeficiente de dilatação nos diversos materiais a que compõe. A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR 15.575/2013, conhecida como norma de desempenho, vem definindo cada tipo de patologia e conceitos de vida útil (VU), vida útil de projeto (VUP), desempenho, manutenção e durabilidade. As manifestações patológicas como fissuras, descolamento, desplacamento, eflorescência, falha no rejunte e falha nas juntas são bem comuns nas vedações verticais. Por falta de manutenção, as fachadas apresentam manifestações patológicas, portanto, diminui sua vida útil. Para determinar essa vida útil, foi elaborado um estudo que permite avaliar se a fachada apresenta uma degradação aceitável ou uma degradação não aceitável. 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