Estudo da destinação da fauna silvestre apreendida
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2364 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo avaliar os estudos que tratam de reintrodução de espécies da fauna, identificando os fatores que determinaram o sucesso desses programas, como opção para destinação dos animais resgatados pelos agentes fiscalizadores dos crimes ambientais. A fauna silvestre brasileira vem sendo explorada desde o descobrimento do Brasil, pois naquela época levar animais para a Europa era motivo de orgulho para os viajantes que obtinham valores consideráveis com esse comércio. Criou-se então uma cultura de captura e venda de indivíduos da nossa fauna. Essa cultura levou à necessidade de se regulamentar o uso dos animais no Brasil, assim sendo a partir da década de 30 iniciou-se uma preocupação em controlar o acesso e uso dos recursos faunísticos com a publicação, em 10 de julho de 1934, do Decreto n° 24645 até a atual Lei de Crimes Ambientais, Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Com o respaldo legal os agentes fiscalizadores passaram a atuar visando a coibir o tráfico de animais silvestres, gerando a necessidade de se criar locais específicos para receber e triar os animais resgatados pela fiscalização. Esses locais foram denominados de Centros de Triagem de Animais Silvestres – Cetas, tendo como finalidade recepcionar, triar e, principalmente, destinar os animais abrigados nas instalações dos Cetas. Essa destinação tem sido, preferencialmente, solturas indiscriminadas sem monitoramento e conhecimento das conseqüências provocadas por estes atos. A conclusão desse estudo indica que a destinação dos animais provenientes dos atos fiscalizatórios poderá ser voltada para o retorno à natureza, porém dentro de programas de reintrodução bem elaborados, com monitoramento e apresentação de resultados. Caso contrário é mais seguro para efeito de conservação da biodiversidade manter a fauna apreendida em cativeiros registrados e aptos a recebê-la, de preferência vinculados a programas de recuperação da espécie, até que se tenha um projeto de reintrodução dos espécimes ou de sua prole. |
id |
CEUB_4bdd218ad4df64174eaeec3ae202f18c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.uniceub.br:123456789/2364 |
network_acronym_str |
CEUB |
network_name_str |
Repositório Institucional do UniCEUB |
repository_id_str |
2361 |
spelling |
Pelles, Juciara EliseCosta, Elizabeth Maria Mamede da2012-10-232012-10-30T14:26:23Z2013-05-09T20:41:05Z2012-10-232012-10-30T14:26:23Z2013-05-09T20:41:05Z20032003https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2364Este trabalho teve como objetivo avaliar os estudos que tratam de reintrodução de espécies da fauna, identificando os fatores que determinaram o sucesso desses programas, como opção para destinação dos animais resgatados pelos agentes fiscalizadores dos crimes ambientais. A fauna silvestre brasileira vem sendo explorada desde o descobrimento do Brasil, pois naquela época levar animais para a Europa era motivo de orgulho para os viajantes que obtinham valores consideráveis com esse comércio. Criou-se então uma cultura de captura e venda de indivíduos da nossa fauna. Essa cultura levou à necessidade de se regulamentar o uso dos animais no Brasil, assim sendo a partir da década de 30 iniciou-se uma preocupação em controlar o acesso e uso dos recursos faunísticos com a publicação, em 10 de julho de 1934, do Decreto n° 24645 até a atual Lei de Crimes Ambientais, Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Com o respaldo legal os agentes fiscalizadores passaram a atuar visando a coibir o tráfico de animais silvestres, gerando a necessidade de se criar locais específicos para receber e triar os animais resgatados pela fiscalização. Esses locais foram denominados de Centros de Triagem de Animais Silvestres – Cetas, tendo como finalidade recepcionar, triar e, principalmente, destinar os animais abrigados nas instalações dos Cetas. Essa destinação tem sido, preferencialmente, solturas indiscriminadas sem monitoramento e conhecimento das conseqüências provocadas por estes atos. A conclusão desse estudo indica que a destinação dos animais provenientes dos atos fiscalizatórios poderá ser voltada para o retorno à natureza, porém dentro de programas de reintrodução bem elaborados, com monitoramento e apresentação de resultados. Caso contrário é mais seguro para efeito de conservação da biodiversidade manter a fauna apreendida em cativeiros registrados e aptos a recebê-la, de preferência vinculados a programas de recuperação da espécie, até que se tenha um projeto de reintrodução dos espécimes ou de sua prole.Made available in DSpace on 2013-05-09T20:41:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 20017970.pdf.txt: 47045 bytes, checksum: fadafd56e4f71fe2707d7616b97ee001 (MD5) 20017970.pdf: 307110 bytes, checksum: dc9ac98e3597bd4c058a873c6748c61e (MD5) Previous issue date: 2003-07porCentro de triagemReintrodução de espécieManejo de faunaAnimal resgatadoTráfico de animal silvestreEstudo da destinação da fauna silvestre apreendidainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisreponame:Repositório Institucional do UniCEUBinstname:Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)instacron:UNICEUBinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXT20017970.pdf.txtExtracted texttext/plain47045https://repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/2364/1/20017970.pdf.txtfadafd56e4f71fe2707d7616b97ee001MD51ORIGINAL20017970.pdfapplication/pdf307110https://repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/2364/2/20017970.pdfdc9ac98e3597bd4c058a873c6748c61eMD52123456789/23642019-03-08 13:41:51.3oai:repositorio.uniceub.br:123456789/2364Repositório de PublicaçõesPRIhttps://repositorio.uniceub.br/oai/requestopendoar:23612019-03-08T13:41:51Repositório Institucional do UniCEUB - Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Estudo da destinação da fauna silvestre apreendida |
title |
Estudo da destinação da fauna silvestre apreendida |
spellingShingle |
Estudo da destinação da fauna silvestre apreendida Pelles, Juciara Elise Centro de triagem Reintrodução de espécie Manejo de fauna Animal resgatado Tráfico de animal silvestre |
title_short |
Estudo da destinação da fauna silvestre apreendida |
title_full |
Estudo da destinação da fauna silvestre apreendida |
title_fullStr |
Estudo da destinação da fauna silvestre apreendida |
title_full_unstemmed |
Estudo da destinação da fauna silvestre apreendida |
title_sort |
Estudo da destinação da fauna silvestre apreendida |
author |
Pelles, Juciara Elise |
author_facet |
Pelles, Juciara Elise |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pelles, Juciara Elise |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Costa, Elizabeth Maria Mamede da |
contributor_str_mv |
Costa, Elizabeth Maria Mamede da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Centro de triagem Reintrodução de espécie Manejo de fauna Animal resgatado Tráfico de animal silvestre |
topic |
Centro de triagem Reintrodução de espécie Manejo de fauna Animal resgatado Tráfico de animal silvestre |
description |
Este trabalho teve como objetivo avaliar os estudos que tratam de reintrodução de espécies da fauna, identificando os fatores que determinaram o sucesso desses programas, como opção para destinação dos animais resgatados pelos agentes fiscalizadores dos crimes ambientais. A fauna silvestre brasileira vem sendo explorada desde o descobrimento do Brasil, pois naquela época levar animais para a Europa era motivo de orgulho para os viajantes que obtinham valores consideráveis com esse comércio. Criou-se então uma cultura de captura e venda de indivíduos da nossa fauna. Essa cultura levou à necessidade de se regulamentar o uso dos animais no Brasil, assim sendo a partir da década de 30 iniciou-se uma preocupação em controlar o acesso e uso dos recursos faunísticos com a publicação, em 10 de julho de 1934, do Decreto n° 24645 até a atual Lei de Crimes Ambientais, Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Com o respaldo legal os agentes fiscalizadores passaram a atuar visando a coibir o tráfico de animais silvestres, gerando a necessidade de se criar locais específicos para receber e triar os animais resgatados pela fiscalização. Esses locais foram denominados de Centros de Triagem de Animais Silvestres – Cetas, tendo como finalidade recepcionar, triar e, principalmente, destinar os animais abrigados nas instalações dos Cetas. Essa destinação tem sido, preferencialmente, solturas indiscriminadas sem monitoramento e conhecimento das conseqüências provocadas por estes atos. A conclusão desse estudo indica que a destinação dos animais provenientes dos atos fiscalizatórios poderá ser voltada para o retorno à natureza, porém dentro de programas de reintrodução bem elaborados, com monitoramento e apresentação de resultados. Caso contrário é mais seguro para efeito de conservação da biodiversidade manter a fauna apreendida em cativeiros registrados e aptos a recebê-la, de preferência vinculados a programas de recuperação da espécie, até que se tenha um projeto de reintrodução dos espécimes ou de sua prole. |
publishDate |
2003 |
dc.date.criacao.pt_BR.fl_str_mv |
2003 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2003 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2012-10-23 2012-10-30T14:26:23Z 2013-05-09T20:41:05Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2012-10-23 2012-10-30T14:26:23Z 2013-05-09T20:41:05Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2364 |
url |
https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2364 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do UniCEUB instname:Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) instacron:UNICEUB |
instname_str |
Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) |
instacron_str |
UNICEUB |
institution |
UNICEUB |
reponame_str |
Repositório Institucional do UniCEUB |
collection |
Repositório Institucional do UniCEUB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/2364/1/20017970.pdf.txt https://repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/2364/2/20017970.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
fadafd56e4f71fe2707d7616b97ee001 dc9ac98e3597bd4c058a873c6748c61e |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do UniCEUB - Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1809903863245832192 |