Revisão bibliográfica da abordagem do tratamento da dor crônica não oncológica, com base na escada analgésica da Organização Mundial da Saúde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/16284 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) define a dor como “experiência sensitiva e emocional desagradável associada a uma lesão tecidual real ou potencial”, além de ser uma sensação subjetiva e individual de cada pessoa. A dor crônica, além de prevalente, é um importante causador de repercussões negativas no estado de saúde da população em geral, e em idosos, e possui grande impacto biopsicossocial. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão integrativa que abordasse o tratamento medicamentoso da dor crônica não oncológica. O estudo visou explorar o uso de diferentes classes de drogas utilizadas no tratamento da dor, bem como suas recomendações, vantagens e desvantagens específicas à população em geral, com base na escada de analgesia da Organização Mundial de Saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária por meio de artigos encontrados nas bases de dados, dados Pubmed, Periódicos Capes, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo online e do Science Direct (Repositório de revistas), e LILACS, em busca de artigos publicados de 2008 a 2022. Utilizou-se, descritores como “dor crônica”, “tratamento da dor crônica”, "chronic pain”,” escada analgésica da OMS”. Foram selecionados 25 artigos, além de livros como base teórica relevante para a realização deste trabalho. DISCUSSÃO: O tratamento da dor tem sido guiado por algumas recomendações publicadas pela OMS nos anos 1980 e por experiência de especialistas. A dor é classificada em aguda (tem início recente, menor que 3 meses e tende a desaparecer assim que se resolve o processo patológico) ou crônica (tempo mínimo de variação de 3 a 6 meses) e também recebe uma classificação quanto aos seus mecanismos fisiopatológicos em três tipos: 1) dor de predomínio nociceptivo, 2) dor de predomínio neuropático, 3) dor mista. A opção entre a melhor medicação para controle da dor deve variar de acordo com o paciente, seus fatores de risco e os efeitos deletérios descritos no decorrer do artigo. A escolha para controle da dor fraca é o uso de analgésicos comuns mais adjuvantes (se necessário), já o manejo da dor moderada faz-se uso de opioides fracos mais analgésicos não opioides (se necessário), e adjuvantes (se necessário) e então no tratamento de dor severa recomenda-se uso de opioides fortes, mais analgésicos não opioides (se necessário) e adjuvantes (se necessário). CONCLUSÃO: O manejo da dor crônica é de fundamental importância para todo médico, visto que, independentemente de sua especialidade, irá se deparar em sua prática clínica com pacientes apresentando queixas álgicas, sofrendo tal interferência negativa em diversos aspectos de sua vida. Para isso, é essencial o conhecimento dos tipos de dor, das classificações das medicações e dos respectivos degraus na escada analgésica da OMS. |
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METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária por meio de artigos encontrados nas bases de dados, dados Pubmed, Periódicos Capes, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo online e do Science Direct (Repositório de revistas), e LILACS, em busca de artigos publicados de 2008 a 2022. Utilizou-se, descritores como “dor crônica”, “tratamento da dor crônica”, "chronic pain”,” escada analgésica da OMS”. Foram selecionados 25 artigos, além de livros como base teórica relevante para a realização deste trabalho. DISCUSSÃO: O tratamento da dor tem sido guiado por algumas recomendações publicadas pela OMS nos anos 1980 e por experiência de especialistas. A dor é classificada em aguda (tem início recente, menor que 3 meses e tende a desaparecer assim que se resolve o processo patológico) ou crônica (tempo mínimo de variação de 3 a 6 meses) e também recebe uma classificação quanto aos seus mecanismos fisiopatológicos em três tipos: 1) dor de predomínio nociceptivo, 2) dor de predomínio neuropático, 3) dor mista. A opção entre a melhor medicação para controle da dor deve variar de acordo com o paciente, seus fatores de risco e os efeitos deletérios descritos no decorrer do artigo. A escolha para controle da dor fraca é o uso de analgésicos comuns mais adjuvantes (se necessário), já o manejo da dor moderada faz-se uso de opioides fracos mais analgésicos não opioides (se necessário), e adjuvantes (se necessário) e então no tratamento de dor severa recomenda-se uso de opioides fortes, mais analgésicos não opioides (se necessário) e adjuvantes (se necessário). CONCLUSÃO: O manejo da dor crônica é de fundamental importância para todo médico, visto que, independentemente de sua especialidade, irá se deparar em sua prática clínica com pacientes apresentando queixas álgicas, sofrendo tal interferência negativa em diversos aspectos de sua vida. Para isso, é essencial o conhecimento dos tipos de dor, das classificações das medicações e dos respectivos degraus na escada analgésica da OMS.Submitted by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2022-12-08T15:55:14Z No. of bitstreams: 1 21710076.pdf: 520192 bytes, checksum: d42f5aaabe6d19cec7241acff91017b6 (MD5)Made available in DSpace on 2022-12-08T15:55:14Z (GMT). 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