A re(des)construção do processo de diagnóstico de TDAH: nos bastidores de dois estudos de casos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Latife Nemetala
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do UniCEUB
Texto Completo: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2791
Resumo: No presente trabalho as práticas diagnósticas do considerado Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH realizadas hoje e respaldadas “cientificamente” são colocadas em xeque através de uma abordagem histórica, pesquisada em fontes distintas dos manuais convencionais, mas com todo embasamento teórico e crítico, assim como manda a ciência. Na tentativa de reconstruir este conceito e compreender como ele se sustenta, foram estudados dois casos de crianças diagnosticadas como TDAH, associando a teoria descrita nos manuais como também a teoria desvendada que não consta destes. Analisou-se cada passo do processo diagnóstico das crianças ditas “hiperativas” e o resultado supõe no mínimo reflexão acerca da problemática aqui levantada. O discurso determinista associado às inovações tecnológicas, a exemplo mais simples dos psicotrópicos, é utilizado como solução mágica proposta pela ciência, para a resolução dos problemas humanos, observado também no âmbito da educação expresso pela medicalização do fracasso escolar. Na busca por homens perfeitos e com a conivência dos pais, o controle de comportamentos “inadequados” acontece em crianças, provavelmente pela falta de conhecimento e informação para perceber essa atrocidade. Este trabalho teve como objetivo iniciar uma discussão sobre os riscos desse determinismo biológico, que está tão enraizado no pensamento coletivo que é mantido como parte da “verdade científica” onde torna-se possível desmistificar conceitos quando utilizamos um pouco de bom senso e buscamos através de informações outras verdades.
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