Perfil epidemiológico da dengue no Distrito Federal de 2009 a 2019

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Lucas Bezerra Vieira de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do UniCEUB
Texto Completo: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/14556
Resumo: A dengue é uma arbovirose de caráter endêmico em diversas regiões do Brasil, incluindo o Distrito Federal. Tendo em vista a grande incidência desse agravo, é relevante a realização de estudos periódicos do perfil epidemiológico da população afetada pela dengue no DF de 2009 a 2019, com o intuito de apontar ao governo os indivíduos que podem apresentar maior vulnerabilidade. Esse estudo ecológico, quantitativo, fez uso de dados disponibilizados publicamente pelo SINAN e pela Secretaria de Vigilância em Saúde para apontar os indivíduos mais acometidos pela doença levando em consideração: sexo, faixa etária, classificação final, evolução, sorotipos isolados, regiões administrativas de residência e condição socioeconômica. Após análise dos dados, foi identificado que o perfil epidemiológico da dengue no DF consiste, principalmente, de mulheres, na faixa etária de 20 a 49 anos, moradoras de regiões administrativas de baixa renda, classificadas com dengue clássica, com tendência a evoluir para a cura, cujo principal sorotipo é DENV 1. Além desse perfil, o trabalho aponta características diversas do comportamento da dengue no DF, tais como o padrão de incidência ao longo dos anos, sua curva endêmica nos 11 anos estudados, o perfil de pacientes que apresentam gravidades e que podem vir a óbito, as regiões administrativas específicas que apresentam maior vulnerabilidade para o agravo, bem como os coeficientes epidemiológicos de cada ano estudado (incidência, mortalidade e letalidade). Concluiu-se que esse trabalho foi capaz de dar uma visão geral do DF, mas ainda é preciso fazer estudos mais específicos para poder apontar fatores causais aos dados que foram apresentados. Ressaltou-se também a importância do investimento em políticas educativas e em saneamento básico, tendo em vista que a população mais vulnerável são as de regiões administrativas de média-baixa renda, que apresentam grupos populacionais com condições de vida mais precária, o que estimula a formação de criadouros para o mosquito e a propagação da doença.
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Após análise dos dados, foi identificado que o perfil epidemiológico da dengue no DF consiste, principalmente, de mulheres, na faixa etária de 20 a 49 anos, moradoras de regiões administrativas de baixa renda, classificadas com dengue clássica, com tendência a evoluir para a cura, cujo principal sorotipo é DENV 1. Além desse perfil, o trabalho aponta características diversas do comportamento da dengue no DF, tais como o padrão de incidência ao longo dos anos, sua curva endêmica nos 11 anos estudados, o perfil de pacientes que apresentam gravidades e que podem vir a óbito, as regiões administrativas específicas que apresentam maior vulnerabilidade para o agravo, bem como os coeficientes epidemiológicos de cada ano estudado (incidência, mortalidade e letalidade). Concluiu-se que esse trabalho foi capaz de dar uma visão geral do DF, mas ainda é preciso fazer estudos mais específicos para poder apontar fatores causais aos dados que foram apresentados. Ressaltou-se também a importância do investimento em políticas educativas e em saneamento básico, tendo em vista que a população mais vulnerável são as de regiões administrativas de média-baixa renda, que apresentam grupos populacionais com condições de vida mais precária, o que estimula a formação de criadouros para o mosquito e a propagação da doença.Submitted by denison pereira (denison.rolim@uniceub.br) on 2020-12-08T19:14:34Z No. of bitstreams: 1 21502833 - LUCAS BEZERRA VIEIRA DE ALMEIDA.pdf: 1388400 bytes, checksum: 7f05f6242d963959aa1fd99f190f0c93 (MD5)Made available in DSpace on 2020-12-08T19:14:34Z (GMT). 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