Hanseníase: perfil epidemiológico e possíveis causas de abandono do tratamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Mônica Dandara Montenegro Braz
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Oliveira, Clarice Paiva de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do UniCEUB
Texto Completo: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/14550
Resumo: Objetivos: Traçar o perfil epidemiológico do paciente com hanseníase que abandona o tratamento, bem como identificar as possíveis causas de abandono ou baixa adesão ao tratamento da hanseníase através de revisão de literatura nos últimos 10 anos. Materiais e métodos: Trata-se de revisão sistemática da literatura, na qual foram incluídos trabalhos científicos nacionais produzidos entre 2010 e 2020. Palavras-chave: hanseníase, tratamento, adesão e abandono. Resultados: Foram selecionados 34 artigos sobre hanseníase, mas apenas 10 estavam de acordo com os critérios do estudo. Sobre epidemiologia de maneira geral, houve maior prevalência no sexo masculino, pacientes não alfabetizados ou ensino fundamental incompleto, indivíduos maiores de 15 anos, sem diferença significativa em relação às formas multi ou paucibacilar. Em relação à taxa de abandono especificamente, o perfil epidemiológico se repete, porém há predomínio de abandono em formas multibacilares, e pacientes do sexo feminino. Os principais motivos para abandono do tratamento encontrados foram: esquecimento, uso de álcool, presença de limitações funcionais que atrapalham a locomoção e acesso aos serviços de saúde, duração longa do tratamento, distância do domicílio à Unidade Básica de Saúde (UBS), ausência de sintomas, falta de desejo em buscar a medicação, não aceitação da doença ou baixo entendimento sobre a mesma, efeitos adversos das medicações. Poucos estudos apontam com medidas intervencionistas sobre o assunto. Conclusão: A fim de se reduzir casos e taxa de abandono de tratamento de hanseníase é essencial o fortalecimento do tripé UBS, profissionais e pacientes de modo a identificar precocemente a patologia, instituir o devido tratamento bem como incentivar seu seguimento correto, superando também a barreira do preconceito, e evitando, dessa forma, o abandono e a evolução da doença para suas complicações
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Sobre epidemiologia de maneira geral, houve maior prevalência no sexo masculino, pacientes não alfabetizados ou ensino fundamental incompleto, indivíduos maiores de 15 anos, sem diferença significativa em relação às formas multi ou paucibacilar. Em relação à taxa de abandono especificamente, o perfil epidemiológico se repete, porém há predomínio de abandono em formas multibacilares, e pacientes do sexo feminino. Os principais motivos para abandono do tratamento encontrados foram: esquecimento, uso de álcool, presença de limitações funcionais que atrapalham a locomoção e acesso aos serviços de saúde, duração longa do tratamento, distância do domicílio à Unidade Básica de Saúde (UBS), ausência de sintomas, falta de desejo em buscar a medicação, não aceitação da doença ou baixo entendimento sobre a mesma, efeitos adversos das medicações. Poucos estudos apontam com medidas intervencionistas sobre o assunto. Conclusão: A fim de se reduzir casos e taxa de abandono de tratamento de hanseníase é essencial o fortalecimento do tripé UBS, profissionais e pacientes de modo a identificar precocemente a patologia, instituir o devido tratamento bem como incentivar seu seguimento correto, superando também a barreira do preconceito, e evitando, dessa forma, o abandono e a evolução da doença para suas complicaçõesSubmitted by Igor Pereira (igor.spereira@uniceub.br) on 2020-12-08T18:25:14Z No. of bitstreams: 1 21502861 - MONICA DANDARA MONTENEGRO BRAZ GOMES.pdf: 507412 bytes, checksum: 1da9a6b09a3be99d6a6897a7c1fdecc6 (MD5)Made available in DSpace on 2020-12-08T18:25:14Z (GMT). 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