Espaço e vida urbana no Distrito Federal
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/9836 |
Resumo: | A transformação nos espaços urbanos ao longo do tempo, inclusive para expressar um progressivo foco no veículo particular pode ser investigada, de acordo com Medeiros (2013), quanto às diferentes geometrias e topologias urbanas – relações e hierarquias. O que significa explorar a perspectiva do estudo da forma para a compreensão de como as transformações na cidade, inclusive entre as escalas humana e motorizada, afetam/podem afetar o ato de caminhar. Medeiros (2013), analisando o tema por meio da Sintaxe Espacial, demonstra como as cidades no país se caracterizam por malhas viárias compostas por uma espécie de colcha de retalhos, o que significa um conjunto de partes com uma geometria clara, mas fragilmente articuladas. Com base no trabalho de Barros (2014), na qual a inquietação principal da pesquisa, baseada em uma perspectiva sistêmica é: em que medida a forma da cidade afeta o ato de caminhar, compreendido segundo o processo de deslocamento dos pedestres? Eis que a presente pesquisa pretende verificar se os resultados alcançados para espaços urbanos europeus (mais precisamente em Portugal – Lisboa) se confirmarão em espaços situados no contexto da América Latina, mais especificamente no Distrito Federal (Brasil). Portanto, o presente trabalho visa apresentar os resultados (preliminares) da aplicação da metodologia qualitativa utilizada por Barros (2014) em três áreas urbanas do Distrito Federal com distintas características morfológicas – Varjão (malha tendente à irregularidade), Taguatinga (malha tendente à regularidade) e 308 sul do Plano Piloto de Brasília (malha modernista). Para tanto, utilizou-se o mapa axial e contagem de pedestres em pontos estratégicos destas áreas, nos quais mostram que malhas que apresentam uma hierarquia bem mais definida (como as tendentes à irregularidade/orgânicas) apresentam mais vida urbana e malhas com hierarquia pouco definida (como as malhas modernistas/contemporâneas) caracterizam-se por haver um menor número de pessoas nos espaços. Portanto, os achados da presente pesquisa demonstram haver similaridades com os resultados apresentados por Barros (2014), principalmente no que tange a vida nos espaços (por meio das contagens), o que mostra, em certa medida, que os deslocamentos a pé independem de onde se esteja, pois o fator forma urbana interfere, sobremaneira, a vida dos espaços. |
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Medeiros (2013), analisando o tema por meio da Sintaxe Espacial, demonstra como as cidades no país se caracterizam por malhas viárias compostas por uma espécie de colcha de retalhos, o que significa um conjunto de partes com uma geometria clara, mas fragilmente articuladas. Com base no trabalho de Barros (2014), na qual a inquietação principal da pesquisa, baseada em uma perspectiva sistêmica é: em que medida a forma da cidade afeta o ato de caminhar, compreendido segundo o processo de deslocamento dos pedestres? Eis que a presente pesquisa pretende verificar se os resultados alcançados para espaços urbanos europeus (mais precisamente em Portugal – Lisboa) se confirmarão em espaços situados no contexto da América Latina, mais especificamente no Distrito Federal (Brasil). Portanto, o presente trabalho visa apresentar os resultados (preliminares) da aplicação da metodologia qualitativa utilizada por Barros (2014) em três áreas urbanas do Distrito Federal com distintas características morfológicas – Varjão (malha tendente à irregularidade), Taguatinga (malha tendente à regularidade) e 308 sul do Plano Piloto de Brasília (malha modernista). Para tanto, utilizou-se o mapa axial e contagem de pedestres em pontos estratégicos destas áreas, nos quais mostram que malhas que apresentam uma hierarquia bem mais definida (como as tendentes à irregularidade/orgânicas) apresentam mais vida urbana e malhas com hierarquia pouco definida (como as malhas modernistas/contemporâneas) caracterizam-se por haver um menor número de pessoas nos espaços. Portanto, os achados da presente pesquisa demonstram haver similaridades com os resultados apresentados por Barros (2014), principalmente no que tange a vida nos espaços (por meio das contagens), o que mostra, em certa medida, que os deslocamentos a pé independem de onde se esteja, pois o fator forma urbana interfere, sobremaneira, a vida dos espaços.Submitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2016-08-02T14:13:17Z No. of bitstreams: 1 Espaço e vida urbana no Distrito Federal.pdf: 662647 bytes, checksum: 034bb0a76834d1d94f026316b309ee47 (MD5)Approved for entry into archive by Rayanne Silva (rayanne.silva@uniceub.br) on 2016-12-08T21:29:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Espaço e vida urbana no Distrito Federal.pdf: 662647 bytes, checksum: 034bb0a76834d1d94f026316b309ee47 (MD5)Made available in DSpace on 2016-12-08T21:29:22Z (GMT). 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