Ecossistemas cavernícolas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2465 |
Resumo: | A caverna e suas deposições minerais são formadas por processos geoquímicos e físicos, pois envolvem a dissolução e os abatimentos, respectivamente. A litogia que mais favorece a gênese de cavidades subterrâneas é a calcária, e sua gênese pode durar milhares de anos. O ambiente no interior das cavernas (hipógeo) caracteriza-se pela sua estabilidade, com umidade elevada e temperaturas que oscilam muito pouco, pois nas zonas mais profundas há ausência total de luz. Este fato faz com que a fauna subterrânea se adapte a tais fatores, gerando diferentes graus de especialização à vida subterrânea. A fauna de caverna é classificada como trogloxenos, troglófilos e troglóbios, pertencendo a este último os animais exclusivos de cavernas, que atingem o grau máximo de especialização às condições citadas anteriormente. Para sobreviver os troglóbios necessitam de fontes de energia, uma vez que não saem para o meio externo (epígeo). A principal maneira de obtenção de energia, é através da importação de nutrientes pelos animais que saem da caverna, sendo o principal o guano dos morcegos, pois a ausência de luz não permite o desenvolvimento de seres fotoautotróficos. A espeleologia brasileira teve início no século XVII, com a atividade mineradora nos estados da Bahia e Minas Gerais. O principal objetivo da época era extrair o salitre, matéria prima para a fabricação de pólvora. Após este período, naturalistas estrangeiros radicados no Brasil, exploraram as cavernas brasileiras para fins paleontológicos e arqueológicos. Recentemente as cavernas vêm sendo impactadas seriamente por atividades como mineração, agropecuária, crescimento urbano, desmatamento e construção de usinas hidrelétricas. O Ecossistema Cavernícola é muito peculiar e deve ser preservado, pois ali pode haver respostas à algumas questões relacionadas à evolução, além de possuir muitas espécies totalmente desconhecidas pela comunidade científica. |
id |
CEUB_b6864870f8f65c6aca15002e2d560de6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.uniceub.br:123456789/2465 |
network_acronym_str |
CEUB |
network_name_str |
Repositório Institucional do UniCEUB |
repository_id_str |
2361 |
spelling |
David, Luiz HenriqueBizerril, Marcelo Ximenes. A.2012-10-232012-10-30T14:27:43Z2013-05-09T20:41:25Z2012-10-232012-10-30T14:27:43Z2013-05-09T20:41:25Z20022002https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2465A caverna e suas deposições minerais são formadas por processos geoquímicos e físicos, pois envolvem a dissolução e os abatimentos, respectivamente. A litogia que mais favorece a gênese de cavidades subterrâneas é a calcária, e sua gênese pode durar milhares de anos. O ambiente no interior das cavernas (hipógeo) caracteriza-se pela sua estabilidade, com umidade elevada e temperaturas que oscilam muito pouco, pois nas zonas mais profundas há ausência total de luz. Este fato faz com que a fauna subterrânea se adapte a tais fatores, gerando diferentes graus de especialização à vida subterrânea. A fauna de caverna é classificada como trogloxenos, troglófilos e troglóbios, pertencendo a este último os animais exclusivos de cavernas, que atingem o grau máximo de especialização às condições citadas anteriormente. Para sobreviver os troglóbios necessitam de fontes de energia, uma vez que não saem para o meio externo (epígeo). A principal maneira de obtenção de energia, é através da importação de nutrientes pelos animais que saem da caverna, sendo o principal o guano dos morcegos, pois a ausência de luz não permite o desenvolvimento de seres fotoautotróficos. A espeleologia brasileira teve início no século XVII, com a atividade mineradora nos estados da Bahia e Minas Gerais. O principal objetivo da época era extrair o salitre, matéria prima para a fabricação de pólvora. Após este período, naturalistas estrangeiros radicados no Brasil, exploraram as cavernas brasileiras para fins paleontológicos e arqueológicos. Recentemente as cavernas vêm sendo impactadas seriamente por atividades como mineração, agropecuária, crescimento urbano, desmatamento e construção de usinas hidrelétricas. O Ecossistema Cavernícola é muito peculiar e deve ser preservado, pois ali pode haver respostas à algumas questões relacionadas à evolução, além de possuir muitas espécies totalmente desconhecidas pela comunidade científica.Made available in DSpace on 2013-05-09T20:41:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 9861591.pdf.txt: 41310 bytes, checksum: 84a66acf9cb6bdcaaa8ab8fac7724973 (MD5) 9861591.pdf: 353220 bytes, checksum: 40e56f6e53b7521b463a2e035eca0402 (MD5) Previous issue date: 2002-07porCavernaEspeleogêneseBioespeleologiaFauna cavernícolaConservação de cavernaEcossistemas cavernícolasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisreponame:Repositório Institucional do UniCEUBinstname:Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)instacron:UNICEUBinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXT9861591.pdf.txtExtracted texttext/plain41310https://repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/2465/1/9861591.pdf.txt84a66acf9cb6bdcaaa8ab8fac7724973MD51ORIGINAL9861591.pdfapplication/pdf353220https://repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/2465/2/9861591.pdf40e56f6e53b7521b463a2e035eca0402MD52123456789/24652019-05-30 12:26:03.025oai:repositorio.uniceub.br:123456789/2465Repositório de PublicaçõesPRIhttps://repositorio.uniceub.br/oai/requestopendoar:23612019-05-30T12:26:03Repositório Institucional do UniCEUB - Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Ecossistemas cavernícolas |
title |
Ecossistemas cavernícolas |
spellingShingle |
Ecossistemas cavernícolas David, Luiz Henrique Caverna Espeleogênese Bioespeleologia Fauna cavernícola Conservação de caverna |
title_short |
Ecossistemas cavernícolas |
title_full |
Ecossistemas cavernícolas |
title_fullStr |
Ecossistemas cavernícolas |
title_full_unstemmed |
Ecossistemas cavernícolas |
title_sort |
Ecossistemas cavernícolas |
author |
David, Luiz Henrique |
author_facet |
David, Luiz Henrique |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
David, Luiz Henrique |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Bizerril, Marcelo Ximenes. A. |
contributor_str_mv |
Bizerril, Marcelo Ximenes. A. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Caverna Espeleogênese Bioespeleologia Fauna cavernícola Conservação de caverna |
topic |
Caverna Espeleogênese Bioespeleologia Fauna cavernícola Conservação de caverna |
description |
A caverna e suas deposições minerais são formadas por processos geoquímicos e físicos, pois envolvem a dissolução e os abatimentos, respectivamente. A litogia que mais favorece a gênese de cavidades subterrâneas é a calcária, e sua gênese pode durar milhares de anos. O ambiente no interior das cavernas (hipógeo) caracteriza-se pela sua estabilidade, com umidade elevada e temperaturas que oscilam muito pouco, pois nas zonas mais profundas há ausência total de luz. Este fato faz com que a fauna subterrânea se adapte a tais fatores, gerando diferentes graus de especialização à vida subterrânea. A fauna de caverna é classificada como trogloxenos, troglófilos e troglóbios, pertencendo a este último os animais exclusivos de cavernas, que atingem o grau máximo de especialização às condições citadas anteriormente. Para sobreviver os troglóbios necessitam de fontes de energia, uma vez que não saem para o meio externo (epígeo). A principal maneira de obtenção de energia, é através da importação de nutrientes pelos animais que saem da caverna, sendo o principal o guano dos morcegos, pois a ausência de luz não permite o desenvolvimento de seres fotoautotróficos. A espeleologia brasileira teve início no século XVII, com a atividade mineradora nos estados da Bahia e Minas Gerais. O principal objetivo da época era extrair o salitre, matéria prima para a fabricação de pólvora. Após este período, naturalistas estrangeiros radicados no Brasil, exploraram as cavernas brasileiras para fins paleontológicos e arqueológicos. Recentemente as cavernas vêm sendo impactadas seriamente por atividades como mineração, agropecuária, crescimento urbano, desmatamento e construção de usinas hidrelétricas. O Ecossistema Cavernícola é muito peculiar e deve ser preservado, pois ali pode haver respostas à algumas questões relacionadas à evolução, além de possuir muitas espécies totalmente desconhecidas pela comunidade científica. |
publishDate |
2002 |
dc.date.criacao.pt_BR.fl_str_mv |
2002 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2002 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2012-10-23 2012-10-30T14:27:43Z 2013-05-09T20:41:25Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2012-10-23 2012-10-30T14:27:43Z 2013-05-09T20:41:25Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2465 |
url |
https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2465 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do UniCEUB instname:Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) instacron:UNICEUB |
instname_str |
Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) |
instacron_str |
UNICEUB |
institution |
UNICEUB |
reponame_str |
Repositório Institucional do UniCEUB |
collection |
Repositório Institucional do UniCEUB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/2465/1/9861591.pdf.txt https://repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/2465/2/9861591.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
84a66acf9cb6bdcaaa8ab8fac7724973 40e56f6e53b7521b463a2e035eca0402 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do UniCEUB - Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801209460385906688 |