As potencialidades das experiências estéticas enquanto estratégia de cuidado para pessoas LGBTQIA+ em sofrimento psíquico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/16339 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como objetivo geral analisar as potencialidades do uso de experiências estéticas enquanto estratégia de cuidado para pessoas LGBTQIA+ em sofrimento psíquico. Participaram da pesquisa quatro pessoas que não se identificam como heterossexual e/ou cisgênero. O atual estudo foi realizado através de uma pesquisa qualitativa, utilizando a realização de entrevistas semiestruturadas junto aos participantes. As informações construídas foram analisadas com base na metodologia Hermenêutica de Profundidade, composta por três etapas: a análise sócio-histórica, a análise formal e a interpretação/reinterpretação. A partir da análise das entrevistas, a pesquisa indicou que há uma grande influência de estigmas negativos socialmente construídos acerca das identidades de gênero e sexualidade não-hegemônicas, os participantes relataram diversas situações em que foram violentados e como a LGBTfobia impactou sua saúde mental. As situações de violência LGBTfóbica estiveram presentes na vivência dos participantes em diversos espaços sociais, como a escola, instituições religiosas, em espaços públicos e na família, devido a crenças religiosas, associação da sexualidade nãohegemônica ao pecado, a doença e a criminalidade. Indicou-se também que o preconceito pode afetar diretamente a saúde mental de pessoas trans, em especial, corpos trans e gordos, que são ainda mais excluídos socialmente, tanto no campo social como no campo afetivo. Diante do cenário brasileiro, que mata uma pessoa LGBTQIA+ a cada 29 horas, os participantes apresentaram também uma espécie de naturalização das violências que não são físicas. As análises sugerem que as experiências estéticas podem auxiliar na desconstrução dos preconceitos, e favorecer processos identitários relacionados à identidade de gênero e de sexualidade. Os participantes destacaram a potencialidade das experiências estéticas como uma estratégia de cuidado e promoção de saúde mental. |
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Freitas, Margarida Karolaine de Sousa2023-03-10T18:06:30Z2023-03-10T18:06:30Z20222022FREITAS, Margarida Karolaine de Sousa. As potencialidades das experiências estéticas enquanto estratégia de cuidado para pessoas LGBTQIA+ em sofrimento psíquico. 2022. Monografia (Bacharelado em Psicologia) - Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2022.https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/16339Tania Inessa Martins de ResendeA presente pesquisa tem como objetivo geral analisar as potencialidades do uso de experiências estéticas enquanto estratégia de cuidado para pessoas LGBTQIA+ em sofrimento psíquico. Participaram da pesquisa quatro pessoas que não se identificam como heterossexual e/ou cisgênero. O atual estudo foi realizado através de uma pesquisa qualitativa, utilizando a realização de entrevistas semiestruturadas junto aos participantes. As informações construídas foram analisadas com base na metodologia Hermenêutica de Profundidade, composta por três etapas: a análise sócio-histórica, a análise formal e a interpretação/reinterpretação. A partir da análise das entrevistas, a pesquisa indicou que há uma grande influência de estigmas negativos socialmente construídos acerca das identidades de gênero e sexualidade não-hegemônicas, os participantes relataram diversas situações em que foram violentados e como a LGBTfobia impactou sua saúde mental. As situações de violência LGBTfóbica estiveram presentes na vivência dos participantes em diversos espaços sociais, como a escola, instituições religiosas, em espaços públicos e na família, devido a crenças religiosas, associação da sexualidade nãohegemônica ao pecado, a doença e a criminalidade. Indicou-se também que o preconceito pode afetar diretamente a saúde mental de pessoas trans, em especial, corpos trans e gordos, que são ainda mais excluídos socialmente, tanto no campo social como no campo afetivo. Diante do cenário brasileiro, que mata uma pessoa LGBTQIA+ a cada 29 horas, os participantes apresentaram também uma espécie de naturalização das violências que não são físicas. As análises sugerem que as experiências estéticas podem auxiliar na desconstrução dos preconceitos, e favorecer processos identitários relacionados à identidade de gênero e de sexualidade. 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A presente pesquisa tem como objetivo geral analisar as potencialidades do uso de experiências estéticas enquanto estratégia de cuidado para pessoas LGBTQIA+ em sofrimento psíquico. Participaram da pesquisa quatro pessoas que não se identificam como heterossexual e/ou cisgênero. O atual estudo foi realizado através de uma pesquisa qualitativa, utilizando a realização de entrevistas semiestruturadas junto aos participantes. As informações construídas foram analisadas com base na metodologia Hermenêutica de Profundidade, composta por três etapas: a análise sócio-histórica, a análise formal e a interpretação/reinterpretação. A partir da análise das entrevistas, a pesquisa indicou que há uma grande influência de estigmas negativos socialmente construídos acerca das identidades de gênero e sexualidade não-hegemônicas, os participantes relataram diversas situações em que foram violentados e como a LGBTfobia impactou sua saúde mental. As situações de violência LGBTfóbica estiveram presentes na vivência dos participantes em diversos espaços sociais, como a escola, instituições religiosas, em espaços públicos e na família, devido a crenças religiosas, associação da sexualidade nãohegemônica ao pecado, a doença e a criminalidade. Indicou-se também que o preconceito pode afetar diretamente a saúde mental de pessoas trans, em especial, corpos trans e gordos, que são ainda mais excluídos socialmente, tanto no campo social como no campo afetivo. Diante do cenário brasileiro, que mata uma pessoa LGBTQIA+ a cada 29 horas, os participantes apresentaram também uma espécie de naturalização das violências que não são físicas. As análises sugerem que as experiências estéticas podem auxiliar na desconstrução dos preconceitos, e favorecer processos identitários relacionados à identidade de gênero e de sexualidade. Os participantes destacaram a potencialidade das experiências estéticas como uma estratégia de cuidado e promoção de saúde mental. |
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