Humor e saúde: uma abordagem hegemônica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zambonato, Adriane
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do UniCEUB
Texto Completo: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/11138
Resumo: O humor é um fenômeno pouco investigado no Brasil e, além disso, envolve aspectos cognitivos, emocionais, sociais e fisiológicos. Alguns trabalhos apontam que o humor influencia a resposta fisiológica e vice versa, mas as evidências ainda são limitadas. Os dados encontrados são mais direcionados ao humor como participação social e mecanismos de enfrentamento enquanto que os achados para a saúde, imunidade e fisiologia, são mais escassos. O objetivo deste trabalho foi descrever como os humores, positivos e negativos, estão relacionados aos efeitos fisiológicos do corpo humano. O Estudo 1 teve o objetivo de validar a escala para o Brasil Escala do Questionário de Estilo de Humor- HSQ - de Martin e cols., (2003), que avalia quatro dimensões (N=424). Destas apenas 3 emergem no Brasil. Explicou se por questões culturais. O Estudo 2, laboratorial, contou com 96 participantes (82% mulheres e 18% homens) preencheram à escala que avalia três dimensões relativas a diferenças individuais em usos de humor. São eles: Utilização do humor para melhorar a si mesmo (auto melhoramento) e para melhorar o seu relacionamento com o outro (filiação) e uso de humor para melhorar relações em detrimento dos outros (autodestrutivo) e, para os marcadores bioquímicos foram avaliados os níveis séricos de Cortisol, Ferritina, Vitamina D, Proteína C Reativa- PCR, Hemograma Completo, Glicose, Hormônio Estimulante da Tireoide- TSH, Tiroxina Livre- T4 livre e Triidotironina Total-T3t. Os resultados indicam que o Humor Auto Reforçado está relacionado ao marcador glicêmico elevado bem como o da Ferritina, já o Humor Afiliativo correlacionou-se à diminuição dos neutrófilos assim como ao aumento do hormônio T3t e TSH e o Humor autodestrutivo mostrou-se ligado ao aumento dos linfócitos. Alguns resultados corroboram a literatura encontrada, embora a maioria os refutem. Tal fato leva a novas reflexões que são abarcadas ao longo do projeto.
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