Perdas de água em sistemas de abastecimento: um estudo comparativo entre prestadores no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Ítalo de Morais
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do UniCEUB
Texto Completo: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/13199
Resumo: O combate às perdas de água no Brasil tem se tornado um assunto de extremo valor nos últimos anos, especialmente em face do crescimento acelerado das cidades e do envelhecimento dos sistemas de abastecimento. Um dos indicadores de perdas adotados na estratégia de gerenciar os volumes introduzidos nesses sistemas é o método do Balanço Hídrico. Sob essa perspectiva, o presente trabalho agrupou dados de importantes prestadores que fazem uso dessa técnica estimativa atualmente nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, no intuito de comparar e avaliar a eficiência atual dos sistemas. Enfim, constatou-se que é recorrente o uso de estimativas sem fundamentações experimentais específicas para cada sistema, assim prejudicando sobremaneira a credibilidade dos prestadores. Também foi observado que anualmente as perdas correspondem a aproximadamente 40% de todo o volume fornecido ao sistema, dos quais destaca-se a forte representatividade dos vazamentos em ramais e da submedição dos hidrômetros. Enquanto São José do Rio Preto (SP) se destacou com o menor percentual de perdas, Guaratinguetá (SP) apresentou desempenho oposto. Em Novo Hamburgo (RS) e Porto Alegre (RS), obteve-se o maior percentual de Perdas Aparentes, ao contrário de Barretos (SP) e Salgueiro (PE), com as maiores Perdas Reais. Foi verificado também que, em relação ao Volume de Entrada, em 2015, o Distrito Federal teve a menor parcela de Consumo Não Autorizado e Mogi das Cruzes (SP) demonstrou, proporcionalmente, o mais baixo valor de perdas na Submedição. De modo geral, os níveis de Perdas de Água no Brasil, principalmente de Perdas Reais, são preocupantes e por isso despertam a necessidade de aperfeiçoar seu gerenciamento
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Sob essa perspectiva, o presente trabalho agrupou dados de importantes prestadores que fazem uso dessa técnica estimativa atualmente nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, no intuito de comparar e avaliar a eficiência atual dos sistemas. Enfim, constatou-se que é recorrente o uso de estimativas sem fundamentações experimentais específicas para cada sistema, assim prejudicando sobremaneira a credibilidade dos prestadores. Também foi observado que anualmente as perdas correspondem a aproximadamente 40% de todo o volume fornecido ao sistema, dos quais destaca-se a forte representatividade dos vazamentos em ramais e da submedição dos hidrômetros. Enquanto São José do Rio Preto (SP) se destacou com o menor percentual de perdas, Guaratinguetá (SP) apresentou desempenho oposto. Em Novo Hamburgo (RS) e Porto Alegre (RS), obteve-se o maior percentual de Perdas Aparentes, ao contrário de Barretos (SP) e Salgueiro (PE), com as maiores Perdas Reais. Foi verificado também que, em relação ao Volume de Entrada, em 2015, o Distrito Federal teve a menor parcela de Consumo Não Autorizado e Mogi das Cruzes (SP) demonstrou, proporcionalmente, o mais baixo valor de perdas na Submedição. De modo geral, os níveis de Perdas de Água no Brasil, principalmente de Perdas Reais, são preocupantes e por isso despertam a necessidade de aperfeiçoar seu gerenciamentoSubmitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2019-06-26T17:23:19Z No. of bitstreams: 1 21238018.pdf: 2613434 bytes, checksum: bec16ab094bfab195e35eb655e94d867 (MD5)Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2019-06-26T20:16:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 21238018.pdf: 2613434 bytes, checksum: bec16ab094bfab195e35eb655e94d867 (MD5)Made available in DSpace on 2019-06-26T20:16:59Z (GMT). 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