Tráfico de animais silvestres no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magalhães, Janaina Silvestre
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do UniCEUB
Texto Completo: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2431
Resumo: A principal causa de extinção de espécies é o desmatamento e, logo em seguida, vem a caça. Com a diminuição de espécies há desequilíbrios ecológicos com prejuízos para todos. Muitas pessoas acham que os recursos da natureza são inesgotáveis e caçam de forma predatória. O tráfico de animais silvestres no mundo é a terceira maior atividade ilegal, perdendo somente para o tráfico de armas e drogas, sendo que, no Brasil, ganha, em termos monetários, para o tráfico de pedras preciosas. Essa posição é influenciada pela grande biodiversidade, falta de fiscalização e o quadro sócio-econômico pouco favorável do país. Grande parte das pessoas que participam desse comércio faz parte da classe menos favorecida do Brasil, fazendo com que essa atividade seja a ‘renda da família’, até mesmo por falta de outras opções de sobrevivência. Estas pessoas retiram os animais dos ninhos e vendem por poucos reais para traficantes intermediários e estes a preços altos para os consumidores finais. Durante o transporte, a fauna silvestre brasileira é torturada de várias maneiras para driblar a fiscalização, sendo que, quando chega ao seu destino final, cerca de 90% morrem devido aos maus tratos. Há falta de uma educação ambiental, e esta quando é feita, é de forma ineficiente na maioria das vezes. A legislação em relação à caça muitas vezes não é cumprida, sendo pouco rigorosa. Os únicos que ganham com esse comércio ilegal são os grandes traficantes e proprietários de criadouros particulares e científicos. Deve ser lembrado que os animais têm o direito de viverem em liberdade no seu próprio habitat.
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