O psicólogo, a criança e seus pais reflexões sobre o impacto da hospitalização em UTI pediátrica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cirqueira, Yumi Hori Martins de
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do UniCEUB
Texto Completo: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2650
Resumo: A internação hospitalar de crianças de até três anos de idade em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geralmente acarreta sofrimento físico e emocional, além de ruptura com as atividades e relacionamentos cotidianos. Diante disto, o trabalho foi desenvolvido enfocando os possíveis efeitos da relação entre a criança e seus pais no processo de internação hospitalar infantil. Apresenta, ainda, algumas contribuições da Psicologia Hospitalar neste contexto, considerando que a enfermidade e a hospitalização geralmente causam sofrimento psíquico tanto nos pacientes pediátricos quanto em seus familiares, especialmente os que permanecem no hospital como acompanhantes. Para tanto, foi realizada revisão de literatura acerca do tema, relacionada com a experiência de estágio adquirida ao longo dos dois últimos semestres, visando identificar as questões que surgem com a rotina hospitalar e os sentimentos que emergem neste contexto. O trabalho está dividido em três capítulos, a saber: Processo de hospitalização infantil em UTI pediátrica, Atuação do psicólogo em contexto hospitalar e Relato de experiência: reflexão sobre os efeitos da relação entre a criança e seus pais no processo de internação hospitalar infantil. Dessa forma, concluiu-se que devido ao rompimento com a rotina e os sentimentos que surgem durante a internação infantil, os pais têm papel especialmente importante, que deve ser estimulado pelo psicólogo, oferecendo segurança e apoio à criança durante o período de adoecimento, auxiliando na adaptação à sua nova condição e ao ambiente e rotinas do hospital. Além disso, há implicações biopsicossociais, em que a criança pode apresentar atrasos ou regressões em seu desenvolvimento físico, psíquico, emocional, social e afetivo, devido às limitações que a enfermidade e a hospitalização trazem, temporária ou permanentemente. Estas implicações ocorrem com freqüência ainda maior em casos de internações prolongadas ou repetidas, que podem, ainda, desencadear psicopatologias nos pacientes ou em seus familiares. Por fim, propõe-se que, para propiciar interações entre os pais e as crianças hospitalizadas, a presença constante dos pais seja incentivada na UTI pediátrica, a não ser em situações em que a saúde do paciente possa ser prejudicada pela presença de acompanhantes. Além disso, propõe-se que em casos de dificuldades da criança ou de seus acompanhantes durante a internação e na relação entre eles, o psicólogo intervenha, por meio de atendimentos em que os pacientes e familiares possam se colocar e escolher participar ou não. Tais atendimentos podem basear-se em diálogos (observando a linguagem verbal e também a não-verbal) e atividades lúdicas que auxiliem o paciente e seus acompanhantes no processo de adaptação ao ambiente hospitalar, encorajando-os a expressar seus sentimentos, a questionar o que não entenderem, de modo a possibilitar melhora em quesitos relacionados à enfermidade e à internação.
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