Estratégias de manejo de populações de capivaras para controle da febre maculosa brasileira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/16321 |
Resumo: | Capivaras são animais sociais e territorialistas que vivem em grupos com uma hierarquia social composta por um macho dominante, fêmeas dominantes e submissas, machos satélites e animais mais jovens. Normalmente são encontrados próximos a corpos hídricos, por serem animais semi-aquáticos, e nessas localidades realizam todas as suas atividades fisiológicas e instintivas. Devido a intervenção humana no meio ambiente, a ausência de predadores e a maior disponibilidade de alimentos, as capivaras passaram a habitar cada vez mais áreas antrópicas. Por ser um animal fértil e proliferativo, estão presentes em grande quantidade, o que propicia uma maior interação entre o animal e o homem. Esse contato traz riscos, sobretudo, à saúde pública, pois são animais parasitados por carrapatos do gênero Amblyomma, conhecidos por transmitir a bactéria Rickettsia rickettsii, causadora da febre maculosa brasileira (FMB). Ela é uma doença grave, de difícil diagnóstico e potencialmente letal, por isso, a transmissão precisa ser interrompida através do manejo de populações, impedindo assim o nascimento de filhotes e a entrada de novos indivíduos nos bandos. Esse trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura do tipo narrativa acerca do manejo de populações de capivaras com foco no controle da febre maculosa brasileira. Com esse propósito, diferentes órgãos públicos elaboraram diretrizes a fim de estabelecer parâmetros para auxiliar na execução de determinadas estratégias, baseando-se sempre na área de surgimento dos casos de FMB. Os tipos de manejo descritos são o abate assistido e o manejo reprodutivo, podendo esse ser realizado através da esterilização ou da imunocontracepção. Concluiu-se que sempre se faz necessário um profundo estudo do ambiente e das populações de capivara, uma vez que não há uma resposta única para todos os possíveis cenários. No fim, todas as medidas, por melhor que tenham sido executadas, são temporárias e precisam de constante monitoramento e reavaliação. |
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Bonfim, Letícia Baldotto de Carvalho2023-03-08T20:05:05Z2023-03-08T20:05:05Z20222022BONFIM, Letícia Baldotto de Carvalho. Estratégias de manejo de populações de capivaras para controle da febre maculosa brasileira. 2022. Monografia (Bacharelado em Medicina Veterinária) - Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2022.https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/16321Lucas Edel DonatoCapivaras são animais sociais e territorialistas que vivem em grupos com uma hierarquia social composta por um macho dominante, fêmeas dominantes e submissas, machos satélites e animais mais jovens. Normalmente são encontrados próximos a corpos hídricos, por serem animais semi-aquáticos, e nessas localidades realizam todas as suas atividades fisiológicas e instintivas. Devido a intervenção humana no meio ambiente, a ausência de predadores e a maior disponibilidade de alimentos, as capivaras passaram a habitar cada vez mais áreas antrópicas. Por ser um animal fértil e proliferativo, estão presentes em grande quantidade, o que propicia uma maior interação entre o animal e o homem. Esse contato traz riscos, sobretudo, à saúde pública, pois são animais parasitados por carrapatos do gênero Amblyomma, conhecidos por transmitir a bactéria Rickettsia rickettsii, causadora da febre maculosa brasileira (FMB). Ela é uma doença grave, de difícil diagnóstico e potencialmente letal, por isso, a transmissão precisa ser interrompida através do manejo de populações, impedindo assim o nascimento de filhotes e a entrada de novos indivíduos nos bandos. Esse trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura do tipo narrativa acerca do manejo de populações de capivaras com foco no controle da febre maculosa brasileira. Com esse propósito, diferentes órgãos públicos elaboraram diretrizes a fim de estabelecer parâmetros para auxiliar na execução de determinadas estratégias, baseando-se sempre na área de surgimento dos casos de FMB. Os tipos de manejo descritos são o abate assistido e o manejo reprodutivo, podendo esse ser realizado através da esterilização ou da imunocontracepção. Concluiu-se que sempre se faz necessário um profundo estudo do ambiente e das populações de capivara, uma vez que não há uma resposta única para todos os possíveis cenários. No fim, todas as medidas, por melhor que tenham sido executadas, são temporárias e precisam de constante monitoramento e reavaliação.Submitted by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2023-03-08T20:05:05Z No. of bitstreams: 1 21703330.pdf: 5028879 bytes, checksum: 8c4e30165a8c5f53fc2856714dc0bd87 (MD5)Made available in DSpace on 2023-03-08T20:05:05Z (GMT). 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Capivaras são animais sociais e territorialistas que vivem em grupos com uma hierarquia social composta por um macho dominante, fêmeas dominantes e submissas, machos satélites e animais mais jovens. Normalmente são encontrados próximos a corpos hídricos, por serem animais semi-aquáticos, e nessas localidades realizam todas as suas atividades fisiológicas e instintivas. Devido a intervenção humana no meio ambiente, a ausência de predadores e a maior disponibilidade de alimentos, as capivaras passaram a habitar cada vez mais áreas antrópicas. Por ser um animal fértil e proliferativo, estão presentes em grande quantidade, o que propicia uma maior interação entre o animal e o homem. Esse contato traz riscos, sobretudo, à saúde pública, pois são animais parasitados por carrapatos do gênero Amblyomma, conhecidos por transmitir a bactéria Rickettsia rickettsii, causadora da febre maculosa brasileira (FMB). Ela é uma doença grave, de difícil diagnóstico e potencialmente letal, por isso, a transmissão precisa ser interrompida através do manejo de populações, impedindo assim o nascimento de filhotes e a entrada de novos indivíduos nos bandos. Esse trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura do tipo narrativa acerca do manejo de populações de capivaras com foco no controle da febre maculosa brasileira. Com esse propósito, diferentes órgãos públicos elaboraram diretrizes a fim de estabelecer parâmetros para auxiliar na execução de determinadas estratégias, baseando-se sempre na área de surgimento dos casos de FMB. Os tipos de manejo descritos são o abate assistido e o manejo reprodutivo, podendo esse ser realizado através da esterilização ou da imunocontracepção. Concluiu-se que sempre se faz necessário um profundo estudo do ambiente e das populações de capivara, uma vez que não há uma resposta única para todos os possíveis cenários. No fim, todas as medidas, por melhor que tenham sido executadas, são temporárias e precisam de constante monitoramento e reavaliação. |
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