Bioterrorismo e a facilidade de acesso à biotecnologia e seus insumos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Bioética (online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422013000200020 |
Resumo: | Os fundamentalismos surgiram no Ocidente a partir de questões religiosas e posteriormente difundiram-se para outras partes do mundo tomando outras conotações, principalmente políticas. As técnicas de manipulação genética difundiram-se pelas universidades, que formam mestres e doutores com os conhecimentos básicos sobre clonagem gênica, que se tornou de domínio público. Todos os insumos para clonagem gênica podem ser adquiridos por meio de catálogos via internet. Podem-se recrutar profissionais fanáticos e com a competência para a manipulação genética de organismos patogênicos, lado perverso da biotecnologia. Os conflitos étnicos, culturais e religiosos estão associados a um cenário de contrastes entre os países ricos e carentes de matéria-prima e aqueles pobres, mas detentores de insumos básicos e energia, e atingem a sua forma mais aguda nos fundamentalismos. Grupos de fanáticos têm pleno acesso a essa biotecnologia. Estariam assim as populações civis vulneráveis aos ataques do bioterrorismo com armas biológicas geneticamente modificadas? |
id |
CFM-1_342854dcf21c580229b29049934c2d02 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1983-80422013000200020 |
network_acronym_str |
CFM-1 |
network_name_str |
Revista Bioética (online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Bioterrorismo e a facilidade de acesso à biotecnologia e seus insumosClonagem molecularDNA recombinanteArmas biológicasGuerra biológicaRiscoBioterrorismoEngenharia genéticaOs fundamentalismos surgiram no Ocidente a partir de questões religiosas e posteriormente difundiram-se para outras partes do mundo tomando outras conotações, principalmente políticas. As técnicas de manipulação genética difundiram-se pelas universidades, que formam mestres e doutores com os conhecimentos básicos sobre clonagem gênica, que se tornou de domínio público. Todos os insumos para clonagem gênica podem ser adquiridos por meio de catálogos via internet. Podem-se recrutar profissionais fanáticos e com a competência para a manipulação genética de organismos patogênicos, lado perverso da biotecnologia. Os conflitos étnicos, culturais e religiosos estão associados a um cenário de contrastes entre os países ricos e carentes de matéria-prima e aqueles pobres, mas detentores de insumos básicos e energia, e atingem a sua forma mais aguda nos fundamentalismos. Grupos de fanáticos têm pleno acesso a essa biotecnologia. Estariam assim as populações civis vulneráveis aos ataques do bioterrorismo com armas biológicas geneticamente modificadas?Conselho Federal de Medicina2013-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422013000200020Revista Bioética v.21 n.2 2013reponame:Revista Bioética (online)instname:Conselho Federal de Medicina (CFM)instacron:CFM10.1590/S1983-80422013000200020info:eu-repo/semantics/openAccessGrisolia,Cesar Koppepor2013-10-17T00:00:00Zoai:scielo:S1983-80422013000200020Revistahttp://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioeticaPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbioetica@portalmedico.org.br||revistabioetica@gmail.com1983-80421983-8034opendoar:2013-10-17T00:00Revista Bioética (online) - Conselho Federal de Medicina (CFM)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Bioterrorismo e a facilidade de acesso à biotecnologia e seus insumos |
title |
Bioterrorismo e a facilidade de acesso à biotecnologia e seus insumos |
spellingShingle |
Bioterrorismo e a facilidade de acesso à biotecnologia e seus insumos Grisolia,Cesar Koppe Clonagem molecular DNA recombinante Armas biológicas Guerra biológica Risco Bioterrorismo Engenharia genética |
title_short |
Bioterrorismo e a facilidade de acesso à biotecnologia e seus insumos |
title_full |
Bioterrorismo e a facilidade de acesso à biotecnologia e seus insumos |
title_fullStr |
Bioterrorismo e a facilidade de acesso à biotecnologia e seus insumos |
title_full_unstemmed |
Bioterrorismo e a facilidade de acesso à biotecnologia e seus insumos |
title_sort |
Bioterrorismo e a facilidade de acesso à biotecnologia e seus insumos |
author |
Grisolia,Cesar Koppe |
author_facet |
Grisolia,Cesar Koppe |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Grisolia,Cesar Koppe |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Clonagem molecular DNA recombinante Armas biológicas Guerra biológica Risco Bioterrorismo Engenharia genética |
topic |
Clonagem molecular DNA recombinante Armas biológicas Guerra biológica Risco Bioterrorismo Engenharia genética |
description |
Os fundamentalismos surgiram no Ocidente a partir de questões religiosas e posteriormente difundiram-se para outras partes do mundo tomando outras conotações, principalmente políticas. As técnicas de manipulação genética difundiram-se pelas universidades, que formam mestres e doutores com os conhecimentos básicos sobre clonagem gênica, que se tornou de domínio público. Todos os insumos para clonagem gênica podem ser adquiridos por meio de catálogos via internet. Podem-se recrutar profissionais fanáticos e com a competência para a manipulação genética de organismos patogênicos, lado perverso da biotecnologia. Os conflitos étnicos, culturais e religiosos estão associados a um cenário de contrastes entre os países ricos e carentes de matéria-prima e aqueles pobres, mas detentores de insumos básicos e energia, e atingem a sua forma mais aguda nos fundamentalismos. Grupos de fanáticos têm pleno acesso a essa biotecnologia. Estariam assim as populações civis vulneráveis aos ataques do bioterrorismo com armas biológicas geneticamente modificadas? |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-08-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422013000200020 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422013000200020 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1983-80422013000200020 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Conselho Federal de Medicina |
publisher.none.fl_str_mv |
Conselho Federal de Medicina |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Bioética v.21 n.2 2013 reponame:Revista Bioética (online) instname:Conselho Federal de Medicina (CFM) instacron:CFM |
instname_str |
Conselho Federal de Medicina (CFM) |
instacron_str |
CFM |
institution |
CFM |
reponame_str |
Revista Bioética (online) |
collection |
Revista Bioética (online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Bioética (online) - Conselho Federal de Medicina (CFM) |
repository.mail.fl_str_mv |
bioetica@portalmedico.org.br||revistabioetica@gmail.com |
_version_ |
1754122541935362048 |