Contribuições para uma Formação em Psicologia Integrada à Política de Assistência Social
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932022000100222 |
Resumo: | Resumo Neste trabalho objetiva-se compartilhar e analisar uma experiência de ensino-aprendizagem que buscou articular a formação acadêmica de estudantes de graduação em psicologia com a formação profissional de trabalhadores(as) da Política Nacional de Assistência Social, configurando-se simultaneamente como processo político-pedagógico e de intervenção. A experiência foi desenvolvida no âmbito de uma disciplina do curso de graduação em psicologia de uma universidade federal no Nordeste do Brasil, considerando preceitos relativos à prática da extensão universitária como ação política e epistemológica da universidade, bem como a Política Nacional de Formação Permanente do Sistema Único de Assistência Social. Utilizamos uma metodologia dialógica de construção do trabalho, que passou por várias etapas de negociação envolvendo docentes, gestores(as), discentes e trabalhadores(as), que é aqui apresentada. Os encontros realizados foram marcados pela indissociabilidade entre prática e teoria. As reflexões evidenciaram a importância da qualificação e politização das práticas de ensino-aprendizagem da psicologia e da atuação de profissionais inseridos(as) na política de assistência social. Do mesmo modo, pontuou-se as complexidades que caracterizam o trabalho com populações que vivem em situações de desigualdade e exclusão social, detendo-se nas especificidades do contexto brasileiro e local, com a abordagem de questões como a racialização e generificação da pobreza. A avaliação da experiência realizada nos permite afirmar que é possível fazer da sala de aula um espaço de compartilhamento de práticas e saberes, integrado aos campos de exercício profissional, com a criação de processos de aprendizagem contra-hegemônicos com relação às perspectivas tradicionais, fazendo de todos(as) copartícipes de sua própria formação. |
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Contribuições para uma Formação em Psicologia Integrada à Política de Assistência SocialPsicologiaFormaçãoDesobediência epistêmicaPolítica pública de assistência socialResumo Neste trabalho objetiva-se compartilhar e analisar uma experiência de ensino-aprendizagem que buscou articular a formação acadêmica de estudantes de graduação em psicologia com a formação profissional de trabalhadores(as) da Política Nacional de Assistência Social, configurando-se simultaneamente como processo político-pedagógico e de intervenção. A experiência foi desenvolvida no âmbito de uma disciplina do curso de graduação em psicologia de uma universidade federal no Nordeste do Brasil, considerando preceitos relativos à prática da extensão universitária como ação política e epistemológica da universidade, bem como a Política Nacional de Formação Permanente do Sistema Único de Assistência Social. Utilizamos uma metodologia dialógica de construção do trabalho, que passou por várias etapas de negociação envolvendo docentes, gestores(as), discentes e trabalhadores(as), que é aqui apresentada. Os encontros realizados foram marcados pela indissociabilidade entre prática e teoria. As reflexões evidenciaram a importância da qualificação e politização das práticas de ensino-aprendizagem da psicologia e da atuação de profissionais inseridos(as) na política de assistência social. Do mesmo modo, pontuou-se as complexidades que caracterizam o trabalho com populações que vivem em situações de desigualdade e exclusão social, detendo-se nas especificidades do contexto brasileiro e local, com a abordagem de questões como a racialização e generificação da pobreza. A avaliação da experiência realizada nos permite afirmar que é possível fazer da sala de aula um espaço de compartilhamento de práticas e saberes, integrado aos campos de exercício profissional, com a criação de processos de aprendizagem contra-hegemônicos com relação às perspectivas tradicionais, fazendo de todos(as) copartícipes de sua própria formação.Conselho Federal de Psicologia2022-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932022000100222Psicologia: Ciência e Profissão v.42 2022reponame:Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online)instname:Conselho Federal de Psicologia (CFP)instacron:CFP10.1590/1982-3703003234060info:eu-repo/semantics/openAccessHüning,Simone MariaOliveira,Érika Cecília Soarespor2022-02-09T00:00:00Zoai:scielo:S1414-98932022000100222Revistahttps://www.scielo.br/j/pcp/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@cfp.org.br1982-37031414-9893opendoar:2022-02-09T00:00Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) - Conselho Federal de Psicologia (CFP)false |
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