A Percepção da Experiência de Primeiro Aprisionamento em uma Unidade Prisional
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
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Título da fonte: | Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932021000800112 |
Resumo: | Resumo Este estudo buscou compreender a experiência do primeiro aprisionamento no sistema penitenciário e identificar os comportamentos adaptativos desencadeados a partir desse contexto estressor. A amostra foi composta por 61 detentos, divididos em dois grupos: G1 (internos provisórios, n = 42) e G2 (internos sentenciados, n = 19). Utilizou-se um questionário sociodemográfico e criminal, além da técnica de evocação livre de palavras com os termos indutores “prisão” e “futuro”. As evocações foram analisadas com o auxílio do software OpenEvoc e os demais dados com o SPSS. Os resultados mostraram que, a partir do termo indutor “prisão”, o conteúdo evocado pelos dois grupos revelou a instituição como um lugar difícil de se viver, de adoecimento e de sofrimento físico e psicológico. Já a partir do termo “futuro”, observou-se que ambos apresentaram expectativas positivas para o recomeço de suas vidas em liberdade, tais como ter responsabilidade, fé, estar próximo da família e sentir-se reinserido socialmente por meio do trabalho e dos estudos. Em resumo, mesmo diante do impacto do aprisionamento, foi perceptível no conteúdo evocado a existência de fatores considerados protetivos na adaptação do indivíduo à vida na prisão. Finalmente, acredita-se que, a partir do discurso evocado, profissionais da saúde e de áreas afins possam identificar fatores de risco e de proteção que deem suporte à atenção e aos cuidados prestados à saúde física e mental dos detentos ou em condição de primeiro encarceramento. |
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