A eficácia do Diflubenzuron no controle de larvas de duas populações de Aedes aegypti com diferentes níveis de suscetibilidade ao Temephos, em condições de laboratório

• Autor(a) principal: Machado, Angela Aparecida
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: Coleone, Ana Carla, Abe, Flavia Renata, Américo, Juliana Heloisa Pinê, Lima, José Bento Pereira, Machado Neto, Joaquim Gonçalves
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Journal of Health & Biological Sciences
• Texto Completo: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/127
• topic: Saúde Pública; Ciências da Saúde; Ciências Biológicas.; Resistência; Inseticidas; Aedes aegypti

O Temephos, durante muito tempo, foi o único larvicida disponível para o controle do Aedes aegypti. O larvicida diflubenzuron (DFB) destaca-se como um substituto do temephos. Objetivou-se avaliar o efeito do DFB sobre larvas de duas populações de Aedes aegypti sendo elas de Vila Velha – ES (VVE) e Santarém – PA (STR) com distintos níveis de suscetibilidade ao temephos e investigar as potenciais anormalidades morfológicas provocadas nos indivíduos. Os bioensaios foram realizados com o larvicida DFB, com larvas das duas populações resistentes ao Temephos e com a cepa Rockeffeller, utilizada como padrão de suscetibilidade para se obterem os valores de razão de resistência. Nos bioensaios com o DFB, os números de larvas, pupas e adultos foram registrados durante dez dias. O DFB causa 95% de redução na emergência de adultos da cepa Rockefeller na concentração de 2,88 µg.L-1, de 3,11 µg.L-1 na população VVE (RR95 = 1,07) e 3,30 µg.L-1 na população STR (RR95 = 1,15), além de provocar anormalidades morfológicas nos diferentes estágios de desenvolvimento. O DFB, com concentrações acima de 3,0 µg.L-1, é efetivo para a VVE e para a STR, que apresentam resistência intermediária e baixa ao Temephos, respectivamente. Nesta concentração, o DFB causa a inibição total da emergência de adultos viáveis nestas populações.