Percepção do enfermeiro da atenção básica acerca do atendimento à gestante soropositiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Goulart, Carolinne Siqueira
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Mariano, Vanessa Thomasi, Castilho, Wueliton Rodrigo Ferreira, Segura, Janice Santana do Nascimento, Mota, Wilian Helber
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Journal of Health & Biological Sciences
Texto Completo: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/1976
Resumo: Introdução: Gestantes portadoras do vírus HIV devem ser acompanhadas durante todo o pré-natal, pelo enfermeiro, pelo médico-obstetra e pelo infectologista. Objetivo: Descrever a percepção dos enfermeiros que atuam na atenção básica diante do atendimento a uma gestante soropositiva. Método: Estudo descritivo com abordagem qualitativa e pesquisa de campo realizado com 14 enfermeiros e dados das notificações do setor de vigilância epidemiológica de Cacoal-RO. Resultados: Atuam, no município, enfermeiros de ambos os sexos, a média de idades foi 31 anos (DP±5,19), referente ao tempo de profissão, a média foi 5 anos (DP±2,64). Foram registrados 10 casos de soropositividade em gestantes no município de Cacoal no período de 2013 a 2017. Quanto ao atendimento à gestante soropositiva 8 (57,14%) nunca realizaram esse atendimento, ainda assim 12 (85,71%) autoavaliaram-se capazes. O sentimento das gestantes, diante da notícia da soropositividade, mais percebido pelos enfermeiros foi nervosismo seguido de choro, 3 (21,43%). Todos os enfermeiros entrevistados afirmaram que o seguimento da gestante soropositiva deve ocorrer concomitantemente à atenção básica e ao serviço ambulatorial especializado. Classificaram-se capazes de orientar quanto aos riscos e à prevenção da Transmissão vertical 85,71% dos profissionais. Conclusão: Inferiu-se que os enfermeiros, seguindo os preceitos, éticos e científicos são capazes de realizar o atendimento às gestantes, bem como realizar orientações quanto aos riscos de transmissão vertical e acerca da terapêutica recomendada; porém, devido ao pouco contato com essa clientela eles se percebem deficientes de capacitações que visem à melhoria da assistência prestada por não se tratar de rotina de trabalho.
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