Eficácia de diferentes processos de desinfecção em turbinas de alta rotação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alcantara, Igor
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Freitas, Renato, Pinheiro, Ludmila Gomes, Felipe, Andrine Tavares Pereira, Rebouças, Pedro Diniz, Zanin-dos-Santoes, Iriana Carla Junqueira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Journal of Health & Biological Sciences
Texto Completo: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/2511
Resumo: Introdução: a contaminação cruzada pode ocorrer na prática odontológica, e a correta descontaminação das Turbinas de Alta Rotação (TAR) é um passo importante no controle desse tipo de infecção. Métodos: este estudo contou com uma amostra de 21 turbinas de alta rotação (n=3). O experimento foi dividido em cinco fases sequenciais: contaminação inicial, limpeza das turbinas, contagem microbiológica inicial, esterilização das turbinas e contagem microbiológica final. As amostras foram divididas em seis grupos: grupo (1): as turbinas foram envolvidas por 8 minutos em gaze embebida em detergente enzimático seguida por fricção mecânica; grupo (2): de forma semelhante ao grupo (1) pelo tempo de 4 minutos. No grupo (3), as turbinas foram, imediatamente, friccionadas com gaze embebida em detergente enzimático seguida de 8 minutos de espera, nos grupos (4) e (5), de forma semelhante ao grupo (3), pelo tempo de 4 minutos e zero minuto, respectivamente. No grupo (6), (controle negativo) não houve contaminação das TARs, e foram aguardados 8 minutos sem realização de nenhum protocolo de descontaminação, enquanto no grupo (7) (controle positivo), houve contaminação pelo pool salivar, mas nenhum protocolo de descontaminação foi realizado.  Resultados: após segunda coleta, apenas o grupo (2) foi estatisticamente significante, mostrando-se como melhor protocolo de descontaminação das TARs. Conclusões: dessa forma, sugerimos a utilização de gaze embebida em detergente enzimático por 4 minutos, seguida de fricção mecânica com a gaze previamente ao procedimento de esterilização física por calor sob pressão, como protocolo de biossegurança.
id CHRISTUS-1_d423dd8df03c24aea552bdb389ef58e7
oai_identifier_str oai:ojs.unichristus.emnuvens.com.br:article/2511
network_acronym_str CHRISTUS-1
network_name_str Journal of Health & Biological Sciences
repository_id_str
spelling Eficácia de diferentes processos de desinfecção em turbinas de alta rotaçãoOdontologiaEsterilização. Odontólogos. Bactérias.EsterilizaçãoIntrodução: a contaminação cruzada pode ocorrer na prática odontológica, e a correta descontaminação das Turbinas de Alta Rotação (TAR) é um passo importante no controle desse tipo de infecção. Métodos: este estudo contou com uma amostra de 21 turbinas de alta rotação (n=3). O experimento foi dividido em cinco fases sequenciais: contaminação inicial, limpeza das turbinas, contagem microbiológica inicial, esterilização das turbinas e contagem microbiológica final. As amostras foram divididas em seis grupos: grupo (1): as turbinas foram envolvidas por 8 minutos em gaze embebida em detergente enzimático seguida por fricção mecânica; grupo (2): de forma semelhante ao grupo (1) pelo tempo de 4 minutos. No grupo (3), as turbinas foram, imediatamente, friccionadas com gaze embebida em detergente enzimático seguida de 8 minutos de espera, nos grupos (4) e (5), de forma semelhante ao grupo (3), pelo tempo de 4 minutos e zero minuto, respectivamente. No grupo (6), (controle negativo) não houve contaminação das TARs, e foram aguardados 8 minutos sem realização de nenhum protocolo de descontaminação, enquanto no grupo (7) (controle positivo), houve contaminação pelo pool salivar, mas nenhum protocolo de descontaminação foi realizado.  Resultados: após segunda coleta, apenas o grupo (2) foi estatisticamente significante, mostrando-se como melhor protocolo de descontaminação das TARs. Conclusões: dessa forma, sugerimos a utilização de gaze embebida em detergente enzimático por 4 minutos, seguida de fricção mecânica com a gaze previamente ao procedimento de esterilização física por calor sob pressão, como protocolo de biossegurança.Instituto para o Desenvolvimento da EducacaoAlcantara, IgorFreitas, RenatoPinheiro, Ludmila GomesFelipe, Andrine Tavares PereiraRebouças, Pedro DinizZanin-dos-Santoes, Iriana Carla Junqueira2019-04-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por ParesPeer ReviewRevisado por paresapplication/pdfhttps://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/251110.12662/2317-3076jhbs.v7i2.2511.p177-181.2019Journal of Health & Biological Sciences; v. 7, n. 2(Abr-Jun) (2019): Journal of Health and Biological Sciences; 177-181Journal of Health & Biological Sciences; v. 7, n. 2(Abr-Jun) (2019): Journal of Health and Biological Sciences; 177-181Journal of Health and Biological Sciences; v. 7, n. 2(Abr-Jun) (2019): Journal of Health and Biological Sciences; 177-1812317-30762317-308410.12662/2317-3076jhbs.v7i2.2019reponame:Journal of Health & Biological Sciencesinstname:Centro Universitário Christus (Unichristus)instacron:CHRISTUSporhttps://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/2511/839https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/downloadSuppFile/2511/612Direitos autorais 2019 Journal of Health & Biological Scienceshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-07-01T20:15:44Zoai:ojs.unichristus.emnuvens.com.br:article/2511Revistahttps://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/indexPRIhttps://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/oaisecretaria.jhbs@unichristus.edu.br || editor.jhbs@fchristus.edu.br2317-30762317-3084opendoar:2023-01-13T09:47:09.403630Journal of Health & Biological Sciences - Centro Universitário Christus (Unichristus)true
dc.title.none.fl_str_mv Eficácia de diferentes processos de desinfecção em turbinas de alta rotação
title Eficácia de diferentes processos de desinfecção em turbinas de alta rotação
spellingShingle Eficácia de diferentes processos de desinfecção em turbinas de alta rotação
Alcantara, Igor
Odontologia
Esterilização. Odontólogos. Bactérias.
Esterilização
title_short Eficácia de diferentes processos de desinfecção em turbinas de alta rotação
title_full Eficácia de diferentes processos de desinfecção em turbinas de alta rotação
title_fullStr Eficácia de diferentes processos de desinfecção em turbinas de alta rotação
title_full_unstemmed Eficácia de diferentes processos de desinfecção em turbinas de alta rotação
title_sort Eficácia de diferentes processos de desinfecção em turbinas de alta rotação
author Alcantara, Igor
author_facet Alcantara, Igor
Freitas, Renato
Pinheiro, Ludmila Gomes
Felipe, Andrine Tavares Pereira
Rebouças, Pedro Diniz
Zanin-dos-Santoes, Iriana Carla Junqueira
author_role author
author2 Freitas, Renato
Pinheiro, Ludmila Gomes
Felipe, Andrine Tavares Pereira
Rebouças, Pedro Diniz
Zanin-dos-Santoes, Iriana Carla Junqueira
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Alcantara, Igor
Freitas, Renato
Pinheiro, Ludmila Gomes
Felipe, Andrine Tavares Pereira
Rebouças, Pedro Diniz
Zanin-dos-Santoes, Iriana Carla Junqueira
dc.subject.por.fl_str_mv Odontologia
Esterilização. Odontólogos. Bactérias.
Esterilização
topic Odontologia
Esterilização. Odontólogos. Bactérias.
Esterilização
description Introdução: a contaminação cruzada pode ocorrer na prática odontológica, e a correta descontaminação das Turbinas de Alta Rotação (TAR) é um passo importante no controle desse tipo de infecção. Métodos: este estudo contou com uma amostra de 21 turbinas de alta rotação (n=3). O experimento foi dividido em cinco fases sequenciais: contaminação inicial, limpeza das turbinas, contagem microbiológica inicial, esterilização das turbinas e contagem microbiológica final. As amostras foram divididas em seis grupos: grupo (1): as turbinas foram envolvidas por 8 minutos em gaze embebida em detergente enzimático seguida por fricção mecânica; grupo (2): de forma semelhante ao grupo (1) pelo tempo de 4 minutos. No grupo (3), as turbinas foram, imediatamente, friccionadas com gaze embebida em detergente enzimático seguida de 8 minutos de espera, nos grupos (4) e (5), de forma semelhante ao grupo (3), pelo tempo de 4 minutos e zero minuto, respectivamente. No grupo (6), (controle negativo) não houve contaminação das TARs, e foram aguardados 8 minutos sem realização de nenhum protocolo de descontaminação, enquanto no grupo (7) (controle positivo), houve contaminação pelo pool salivar, mas nenhum protocolo de descontaminação foi realizado.  Resultados: após segunda coleta, apenas o grupo (2) foi estatisticamente significante, mostrando-se como melhor protocolo de descontaminação das TARs. Conclusões: dessa forma, sugerimos a utilização de gaze embebida em detergente enzimático por 4 minutos, seguida de fricção mecânica com a gaze previamente ao procedimento de esterilização física por calor sob pressão, como protocolo de biossegurança.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-04-11
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado por Pares
Peer Review
Revisado por pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/2511
10.12662/2317-3076jhbs.v7i2.2511.p177-181.2019
url https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/2511
identifier_str_mv 10.12662/2317-3076jhbs.v7i2.2511.p177-181.2019
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/2511/839
https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/downloadSuppFile/2511/612
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2019 Journal of Health & Biological Sciences
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2019 Journal of Health & Biological Sciences
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv


dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto para o Desenvolvimento da Educacao
publisher.none.fl_str_mv Instituto para o Desenvolvimento da Educacao
dc.source.none.fl_str_mv Journal of Health & Biological Sciences; v. 7, n. 2(Abr-Jun) (2019): Journal of Health and Biological Sciences; 177-181
Journal of Health & Biological Sciences; v. 7, n. 2(Abr-Jun) (2019): Journal of Health and Biological Sciences; 177-181
Journal of Health and Biological Sciences; v. 7, n. 2(Abr-Jun) (2019): Journal of Health and Biological Sciences; 177-181
2317-3076
2317-3084
10.12662/2317-3076jhbs.v7i2.2019
reponame:Journal of Health & Biological Sciences
instname:Centro Universitário Christus (Unichristus)
instacron:CHRISTUS
instname_str Centro Universitário Christus (Unichristus)
instacron_str CHRISTUS
institution CHRISTUS
reponame_str Journal of Health & Biological Sciences
collection Journal of Health & Biological Sciences
repository.name.fl_str_mv Journal of Health & Biological Sciences - Centro Universitário Christus (Unichristus)
repository.mail.fl_str_mv secretaria.jhbs@unichristus.edu.br || editor.jhbs@fchristus.edu.br
_version_ 1797052855174037504