Circulação do vírus da raiva em animais no município de Natal-RN e profilaxia antirrábica humana de pós-exposição, no período de 2007 a 2016

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bandeira, Elaine Denise
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: de Brito Filho, Álvaro Soares, Santos, Emelynne Gabrielly de Oliveira, Barbosa, Isabelle Ribeiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Journal of Health & Biological Sciences
Texto Completo: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/1959
Resumo: Introdução: A raiva, antropozoonose viral de alta letalidade, é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Objetivo: caracterizar o perfil da profilaxia antirrábica humana pós-exposição e identificar as áreas com casos positivos de raiva em animais no município de Natal-RN. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico. Os dados das fichas de investigação de atendimentos antirrábicos humanos registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), no período de 2007 a 2016, foram tabulados e calculados os coeficientes anuais de incidência dos atendimentos quanto às variáveis sociodemográficas e específicas. Foi elaborado um mapa no software Q-GIS dos coeficientes de incidência dos atendimentos por 100 mil habitantes por bairro, indicando-se as áreas epizootias por raiva. Resultados: Houve 18.798 atendimentos, com maior incidência no ano de 2015. A faixa etária mais acometida foi de 0-13 anos, em indivíduos do sexo masculino. Na maioria dos casos, a exposição foi pela mordedura e os locais anatômicos mais afetados foram mãos/pés. A espécie canina esteve envolvida na maioria dos casos. Em 64,9% dos tratamentos foi indicado o tratamento com vacinas. Os bairros Lagoa Azul, Potengi, Nossa Senhora da Apresentação, Ponta Negra e Pitimbu registraram os maiores coeficientes de incidência, além da ocorrência da epizootia por raiva em quirópteros. Conclusão: O município de Natal apresenta áreas de elevados riscos para a ocorrência da raiva humana, sendo o cão a espécie mais envolvida em agressões e as crianças e adolescentes os grupos mais vulneráveis.
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