“¡Es muy difícil! ¡Es muy difícil!” Quando as barreiras linguísticas conduzem à margem a necessidade de um acolhimento intercultural e de uma formação pedagógica em línguas
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade |
Texto Completo: | http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/1105 |
Resumo: | As fronteiras são comumente marcadas pelo ir e vir de sujeitos em busca de atrativos, atendimentos, oportunidades e até mesmo moradia. Assim, as pessoas movidas por diferentes motivos transpõem fronteiras frequentemente e, uma vez perpetrado como algo cotidiano, as dificuldades de comunicação são ofuscadas quando está em jogo o emprego de línguas semelhantes, como é o caso da língua portuguesa e da língua espanhola que permeiam a Tríplice Fronteira Brasil, Paraguai e Argentina. Contudo, somente aqueles que precisam se comunicar através de outras línguas compreendem como a falta de conhecimento delas prejudica a interação, principalmente, quando se encontram fora do seu país de origem. Diante disso, objetiva-se refletir sobre a maneira como ocorre a recepção e alocação de estudantes estrangeiros nas instituições de ensino municipal de Foz do Iguaçu, no Ensino Fundamental I, cuja língua materna não é o português, e se há ou não a necessidade de uma educação em línguas com foco no ensino de segunda língua. Para tanto, foram realizadas entrevistas com professores que já tiveram ou têm alunos estrangeiros e com a equipe pedagógica das escolas, procurando refletir sobre as práticas pedagógicas empregadas ou que contribuiriam de maneira mais adequada quando em contato com crianças estrangeiras falantes de outras línguas. Desse modo, empregam-se pressupostos teóricos concernentes às Políticas Linguísticas (OLIVEIRA, 2013; VON BORSTEL, 2013, OLIVEIRA e SILVA, 2-17), Acolhimento Intercultural e Ensino de Línguas (RIBEIRO, 2018), e Ensino de Línguas para crianças (FERREIRA, 2013; FERREIRA e SANTOS, 2010). |
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