Fronteira Etnocultural entre Kadiwéu e Terena: A Representação Social da Educação Ambiental dos Povos Indígenas da Região do Pantanal Sul
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade |
Texto Completo: | http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/1593 |
Resumo: | No Brasil, literaturas e mídias denunciam ameaças à biodiversidade, decorrentes, sobretudo, pelo desenvolvimento populacional (desordenado) e pelas atividades produtivas sem estudos prévios. Tais situações geram danos ambientais nos biomas, como a deterioração do solo, o assoreamento, a contaminação dos corpos d’água, o desmatamento e outros, somados aos efeitos provocados pela exclusão social e índice de pobreza das populações indígenas, os quais interferem na produção de conhecimentos de tais grupos sociais. Considerando essa realidade, desenvolveu-se este trabalho em duas escolas distintas, com etnias Kadiwéu e Terena como predominantes, foi definido o seguinte problema de pesquisa: como a Educação Ambiental, a partir das territorialidades indígenas, configura-se por meio das representações sociais para as etnias Kadiwéu e Terena na região do Pantanal Sul? Estabeleceu-se, portanto, como objetivo geral, compreender a interface entre os grupos étnicos Kadiwéu e Terena, relacionados à(s) territorialidade(s) de representação(ões) social(is) sobre Educação Ambiental na Região do Pantanal Sul. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de cunho exploratório, longitudinal, caracterizando-se como um estudo de caso etnográfico. No entanto, a partir das territorialidades evidenciadas nas representações sociais, se percebe a existência da fronteira etnocultural. Acredita-se, então, que os saberes tradicionais possam promover o uso sustentável e a manutenção de boas práticas de Educação Ambiental. Ademais, esses saberes tradicionais devem, também, ser considerados nos momentos empíricos relativos à Educação Ambiental na comunidade. Afinal, ao se buscar os conhecimentos com ferramentas geo-pedagógicas, torna-se possível contribuir para o processo educativo, utilizando práticas e reflexões em Educação Ambiental. |
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Fronteira Etnocultural entre Kadiwéu e Terena: A Representação Social da Educação Ambiental dos Povos Indígenas da Região do Pantanal SulEducação AmbientalFronteira EtnoculturalPantanal SulPovos IndígenasRepresentação Social.No Brasil, literaturas e mídias denunciam ameaças à biodiversidade, decorrentes, sobretudo, pelo desenvolvimento populacional (desordenado) e pelas atividades produtivas sem estudos prévios. Tais situações geram danos ambientais nos biomas, como a deterioração do solo, o assoreamento, a contaminação dos corpos d’água, o desmatamento e outros, somados aos efeitos provocados pela exclusão social e índice de pobreza das populações indígenas, os quais interferem na produção de conhecimentos de tais grupos sociais. Considerando essa realidade, desenvolveu-se este trabalho em duas escolas distintas, com etnias Kadiwéu e Terena como predominantes, foi definido o seguinte problema de pesquisa: como a Educação Ambiental, a partir das territorialidades indígenas, configura-se por meio das representações sociais para as etnias Kadiwéu e Terena na região do Pantanal Sul? Estabeleceu-se, portanto, como objetivo geral, compreender a interface entre os grupos étnicos Kadiwéu e Terena, relacionados à(s) territorialidade(s) de representação(ões) social(is) sobre Educação Ambiental na Região do Pantanal Sul. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de cunho exploratório, longitudinal, caracterizando-se como um estudo de caso etnográfico. No entanto, a partir das territorialidades evidenciadas nas representações sociais, se percebe a existência da fronteira etnocultural. Acredita-se, então, que os saberes tradicionais possam promover o uso sustentável e a manutenção de boas práticas de Educação Ambiental. Ademais, esses saberes tradicionais devem, também, ser considerados nos momentos empíricos relativos à Educação Ambiental na comunidade. Afinal, ao se buscar os conhecimentos com ferramentas geo-pedagógicas, torna-se possível contribuir para o processo educativo, utilizando práticas e reflexões em Educação Ambiental.Editora CLAEC - Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura2019-05-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/159310.23899/relacult.v5i5.1593RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade; v. 5 (2019): Edição Especial - II SEMLACult2525-787010.23899/relacult.v5i5reponame:RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedadeinstname:Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura (CLAEC)instacron:CLAECporhttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/1593/1043Copyright (c) 2019 Edson Pereira de Souza, Antonio Hilario Aguilera Urquiza, Victor Ferri Mauro, Icléia Albuquerque de Vargasinfo:eu-repo/semantics/openAccessSouza, Edson Pereira deUrquiza, Antonio Hilario AguileraMauro, Victor FerriVargas, Icléia Albuquerque de2019-07-18T15:32:58Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1593Revistahttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/indexONGhttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/oairelacult@claec.org || periodicos@claec.org2525-78702525-7870opendoar:2019-07-18T15:32:58RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade - Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura (CLAEC)false |
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