Vidas do sul: Identidade, Direito e Resistência na América Latina
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade |
Texto Completo: | http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/352 |
Resumo: | Os Charruas habitavam o Uruguai, Argentina e parte do território do Rio Grande do Sul, no Brasil antes da chegada dos colonizadores europeus, no século XVI. Durante muito tempo foram rotulados como bárbaros e demonizados, por resistir à cultura ocidental colonialista e eurocêntrica. Considerados uma ameaça, sofreram perseguições, principalmente no que diz respeito à formação dos Estados Nacionais, uruguaio e argentino. Entre 1701-1702 houve conflito na banda oriental onde 500 Charruas foram mortos. Tido como infiéis, em 1750 surgiram campanhas militares contra os indígenas, e no ano de 1831, os Charruas foram traídos e massacrados pelas tropas do General Rivera, onde a etnia Charrua foi dizimada, genocídio denominado Massacre de Salsipuedes.Devido às políticas anti-indigenistas instauradas, essa etnia foi dada como desaparecida. Acredita-se que houve uma resistência silenciosa por parte dos indígenas enquanto as condições políticas e sociais não os favoreciam. No Brasil, em 1970 houve o ressurgimento dos direitos indígenas e um fortalecimento das articulações, visando principalmente a questão da demarcação dos territórios, as retomadas, que ganhou força internacionalmente. Examina-se questões como a Identidade, Direito e Resistência dos Charruas na América Latina através de pesquisas bibliográficas, documentais e ida a campo na aldeia Polidoro, localizada em Porto Alegre e Tacuarembó-UY. |
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