Tramas na Formação de Professoras Migrantes: Significados, Trânsitos e Teias em Histórias de Vida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade |
Texto Completo: | http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/1591 |
Resumo: | Neste trabalho, analiso tramas nas histórias de formação docente, vividas por Raimunda Wilma Corrêa Vilar Brasil, Maria Dilma Corrêa, Rosiete Corrêa Siqueira, Jurema do Socorro Pacheco Viegas e Maria de Fátima Rodrigues Alves, mulheres migrantes que se fizeram professoras em Melgaço, município do arquipélago de Marajó, no Pará, entre as décadas de 1980 a 2010. Baseada no campo teoricometodológico da História de Vida, discuto trajetórias da formação docente à luz da legislação, da historiografia da educação e, especialmente, das narrativas das professoras migrantes. Por esse enredo, a questão que procuro responder ao longo da pesquisa é com que formação acadêmica essas professoras iniciaram a profissão docente em Melgaço e de que modo trilharam os caminhos da formação continuada? Para isso, o texto está dividido em três partes. Na primeira, “Escolha pela docência e significados da profissão”, enfoco os desejos profissionais e os sonhos vividos ou abandonados no exercício do Magistério pelas professoras migrantes. Em seguida, em “Nos trânsitos da Formação”, mapeio cursos e percursos vivenciados na prática da qualificação profissional e, por último, em “Múltiplas Teias na Vida das Professoras”, aponto limites e avanços no processo metodológico e relacional entre professor-aluno e demais agentes sociais que conformavam a realidade melgacense nas duas últimas décadas do século XX e primeira década do século XXI. Por fim, o estudo demonstra que investigar histórias de vida permite mergulhos em percursos pessoais, profissionais e práticas vividas em coletividade, mas apreendidos a partir da ótica e subjetividades das próprias professoras migrantes. |
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Tramas na Formação de Professoras Migrantes: Significados, Trânsitos e Teias em Histórias de VidaEducação; História da EducaçãoHistória de Vida; Professoras Migrantes; Formação Inicial e Continuada.Neste trabalho, analiso tramas nas histórias de formação docente, vividas por Raimunda Wilma Corrêa Vilar Brasil, Maria Dilma Corrêa, Rosiete Corrêa Siqueira, Jurema do Socorro Pacheco Viegas e Maria de Fátima Rodrigues Alves, mulheres migrantes que se fizeram professoras em Melgaço, município do arquipélago de Marajó, no Pará, entre as décadas de 1980 a 2010. Baseada no campo teoricometodológico da História de Vida, discuto trajetórias da formação docente à luz da legislação, da historiografia da educação e, especialmente, das narrativas das professoras migrantes. Por esse enredo, a questão que procuro responder ao longo da pesquisa é com que formação acadêmica essas professoras iniciaram a profissão docente em Melgaço e de que modo trilharam os caminhos da formação continuada? Para isso, o texto está dividido em três partes. Na primeira, “Escolha pela docência e significados da profissão”, enfoco os desejos profissionais e os sonhos vividos ou abandonados no exercício do Magistério pelas professoras migrantes. Em seguida, em “Nos trânsitos da Formação”, mapeio cursos e percursos vivenciados na prática da qualificação profissional e, por último, em “Múltiplas Teias na Vida das Professoras”, aponto limites e avanços no processo metodológico e relacional entre professor-aluno e demais agentes sociais que conformavam a realidade melgacense nas duas últimas décadas do século XX e primeira década do século XXI. Por fim, o estudo demonstra que investigar histórias de vida permite mergulhos em percursos pessoais, profissionais e práticas vividas em coletividade, mas apreendidos a partir da ótica e subjetividades das próprias professoras migrantes.Editora CLAEC - Centro Latino-Americano de Estudos em CulturaFundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (FAPESPA)Sarraf, Ilca Pena Baia2019-05-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/159110.23899/relacult.v5i5.1591RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade; v. 5 (2019): Edição Especial - II SEMLACult2525-787010.23899/relacult.v5i5reponame:RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedadeinstname:Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura (CLAEC)instacron:CLAECporhttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/1591/1042Direitos autorais 2019 Ilca Pena Baia Sarrafhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-10-05T23:05:26Zoai:ojs.periodicos.claec.org:article/1591Revistahttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/oai2525-78702525-7870opendoar:null2020-06-25 22:16:10.106RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade - Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura (CLAEC)true |
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Neste trabalho, analiso tramas nas histórias de formação docente, vividas por Raimunda Wilma Corrêa Vilar Brasil, Maria Dilma Corrêa, Rosiete Corrêa Siqueira, Jurema do Socorro Pacheco Viegas e Maria de Fátima Rodrigues Alves, mulheres migrantes que se fizeram professoras em Melgaço, município do arquipélago de Marajó, no Pará, entre as décadas de 1980 a 2010. Baseada no campo teoricometodológico da História de Vida, discuto trajetórias da formação docente à luz da legislação, da historiografia da educação e, especialmente, das narrativas das professoras migrantes. Por esse enredo, a questão que procuro responder ao longo da pesquisa é com que formação acadêmica essas professoras iniciaram a profissão docente em Melgaço e de que modo trilharam os caminhos da formação continuada? Para isso, o texto está dividido em três partes. Na primeira, “Escolha pela docência e significados da profissão”, enfoco os desejos profissionais e os sonhos vividos ou abandonados no exercício do Magistério pelas professoras migrantes. Em seguida, em “Nos trânsitos da Formação”, mapeio cursos e percursos vivenciados na prática da qualificação profissional e, por último, em “Múltiplas Teias na Vida das Professoras”, aponto limites e avanços no processo metodológico e relacional entre professor-aluno e demais agentes sociais que conformavam a realidade melgacense nas duas últimas décadas do século XX e primeira década do século XXI. Por fim, o estudo demonstra que investigar histórias de vida permite mergulhos em percursos pessoais, profissionais e práticas vividas em coletividade, mas apreendidos a partir da ótica e subjetividades das próprias professoras migrantes. |
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Neste trabalho, analiso tramas nas histórias de formação docente, vividas por Raimunda Wilma Corrêa Vilar Brasil, Maria Dilma Corrêa, Rosiete Corrêa Siqueira, Jurema do Socorro Pacheco Viegas e Maria de Fátima Rodrigues Alves, mulheres migrantes que se fizeram professoras em Melgaço, município do arquipélago de Marajó, no Pará, entre as décadas de 1980 a 2010. Baseada no campo teoricometodológico da História de Vida, discuto trajetórias da formação docente à luz da legislação, da historiografia da educação e, especialmente, das narrativas das professoras migrantes. Por esse enredo, a questão que procuro responder ao longo da pesquisa é com que formação acadêmica essas professoras iniciaram a profissão docente em Melgaço e de que modo trilharam os caminhos da formação continuada? Para isso, o texto está dividido em três partes. Na primeira, “Escolha pela docência e significados da profissão”, enfoco os desejos profissionais e os sonhos vividos ou abandonados no exercício do Magistério pelas professoras migrantes. Em seguida, em “Nos trânsitos da Formação”, mapeio cursos e percursos vivenciados na prática da qualificação profissional e, por último, em “Múltiplas Teias na Vida das Professoras”, aponto limites e avanços no processo metodológico e relacional entre professor-aluno e demais agentes sociais que conformavam a realidade melgacense nas duas últimas décadas do século XX e primeira década do século XXI. Por fim, o estudo demonstra que investigar histórias de vida permite mergulhos em percursos pessoais, profissionais e práticas vividas em coletividade, mas apreendidos a partir da ótica e subjetividades das próprias professoras migrantes. |
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