Pedagogia do quartel: formação de corpos dóceis nos colégios cívico-militares no estado do Paraná
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Retratos da Escola (Online) |
Texto Completo: | https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/1662 |
Resumo: | Neste artigo buscou-se refletir teoricamente sobre os motivos pelos quais o estado do Paraná militarizou aproximadamente 10% da sua rede de ensino e qual é o projeto formativo para estudantesparanaenses nesse modelo educativo. Recorreu-se à análise de leis, projetos de lei, resoluções, atas das sessões da Câmara de Deputados e sites de órgãos públicos ou entidades civis organizadas, manuais de colégios cívico-militares e regimentos escolares, baseou-se, também, em estudos teóricos de Stephen Ball, Meg Maguire e Annette Braun (2016), Michael Apple (2003), Marina Lacerda (2019), Michel Foucault (2014), além de autores/as que pesquisam especificamente a militarização escolar no Brasil. Foi possível concluir que as escolas cívico-militares do Paraná integram uma política pública educacional neoconservadora, que surgiu como reação a movimentos sociais, objetivando a formação de corpos dóceis pela padronização e massificação do pensamento. Essa política é perigosa, pois castra o pensamento, fere direitos e subjuga crianças, adolescentes e jovens, contribuindo para que se tornem passivos/as e submissos/as. |
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