INTERSECCIONALIDADE E FEMINISMO NEGRO: AS ESTRATÉGIAS DE DOMÍNIO DE PODER FRENTE À RESISTÊNCIA CONSERVADORA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Gênero, Sexualidade e Direito |
Texto Completo: | http://www.indexlaw.org/index.php/revistagsd/article/view/9502 |
Resumo: | O objetivo desse trabalho é demostrar como a interseccionalidade tem sido utilizada para explicar o patriarcado e o feminismo dentro de novas expectativas que incluam questões de raça, classe, gênero, orientação sexual, entre outras formas de discriminação. Utiliza-se uma metodologia bibliográfica especializada, em especial, de autoras que visualizam a condição social das mulheres de forma mais complexa, como Patricia Hill Collins, Sirma Bilge, e Silvia Federici. Como resultado, verificou-se a expressiva desvalorização do trabalho das mulheres, acentuada por meio da colonização e da escravidão negra em larga escala a partir do século XVII. Os dados são alarmantes no sentido de que as mulheres negras e pardas são as vítimas preferenciais da violência letal. Dessa forma, é importante a busca por novas fontes de debate no feminismo negro e descolonial, destacando-se a doutrina de Judith Butler, Françoise Vergès, Patricia Hill Collins, Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro, Djamila Ribeiro, entre outras. O conservadorismo e o feminismo negro possuem estratégias próprios para influenciar a formação da legislação, um jogo de avanços e retrocessos de parte a parte. A predominância do patriarcado tem sido desafiada pelas teorias do feminismo negro descolonial. |
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INTERSECCIONALIDADE E FEMINISMO NEGRO: AS ESTRATÉGIAS DE DOMÍNIO DE PODER FRENTE À RESISTÊNCIA CONSERVADORAInterseccionalidade; feminismo negro; feminismo descolonial; conservadorismo; patriarcado.O objetivo desse trabalho é demostrar como a interseccionalidade tem sido utilizada para explicar o patriarcado e o feminismo dentro de novas expectativas que incluam questões de raça, classe, gênero, orientação sexual, entre outras formas de discriminação. Utiliza-se uma metodologia bibliográfica especializada, em especial, de autoras que visualizam a condição social das mulheres de forma mais complexa, como Patricia Hill Collins, Sirma Bilge, e Silvia Federici. Como resultado, verificou-se a expressiva desvalorização do trabalho das mulheres, acentuada por meio da colonização e da escravidão negra em larga escala a partir do século XVII. Os dados são alarmantes no sentido de que as mulheres negras e pardas são as vítimas preferenciais da violência letal. Dessa forma, é importante a busca por novas fontes de debate no feminismo negro e descolonial, destacando-se a doutrina de Judith Butler, Françoise Vergès, Patricia Hill Collins, Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro, Djamila Ribeiro, entre outras. O conservadorismo e o feminismo negro possuem estratégias próprios para influenciar a formação da legislação, um jogo de avanços e retrocessos de parte a parte. A predominância do patriarcado tem sido desafiada pelas teorias do feminismo negro descolonial.Conselho Nacional de Pesquisa e Pos-Graduacao em Direito - CONPEDILOUREIRO, YTHALO FROTA2023-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttp://www.indexlaw.org/index.php/revistagsd/article/view/950210.26668/2525-9849/Index_Law_Journals/2023.v9i1.9502Revista de Gênero, Sexualidade e Direito; v. 9, n. 1 (2023): JANEIRO-JUNHO; 01 – 222525-98492525-9849reponame:Revista de Gênero, Sexualidade e Direitoinstname:Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito (CONPEDI)instacron:CONPEDIporhttp://www.indexlaw.org/index.php/revistagsd/article/view/9502/pdfDireitos autorais 2023 YTHALO FROTA LOUREIROhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2023-08-02T23:20:56Zoai:ojs.indexlaw.org:article/9502Revistahttp://www.indexlaw.org/index.php/revistagsdONGhttp://www.indexlaw.org/index.php/revistagsd/oai||indexlawjournals@gmail.com2525-98492525-9849opendoar:2023-08-02T23:20:56Revista de Gênero, Sexualidade e Direito - Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito (CONPEDI)false |
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