A cloritização na Mina Uruguai, Minas do Camaquã, RS, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: TROIAN, Guilherme Casarotto
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: MEXIAS, André S., GOMES, Márcia E. B., CANARIM, Denise
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional de Geociências - RIGEO
Texto Completo: https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/1023
Resumo: A região das Minas do Camaquã é parte constituinte da Bacia do Camaquã, a qual possui direção NE-NW e é preenchida por sedimentos siliciclásticos intercalados com rochas vulcânicas. A clorita é o|argilomineral mais abundante na área, ocorrendo em grande quantidade nos halos de alteração hidrotermal presentes nas rochas encaixantes das mineralizações. O presente trabalho consiste na caracterização petrológica, química e estrutural das cloritas, que fornecem importantes informações sobre diferentes processos e condições de formação do ambiente hidrotermal. Para isso se realizou petrografia óptica, difratometria de raios X, modelamento dos difratogramas, e microscopia eletrônica de varredura. As cloritas se apresentam com três diferentes tendências: A Clorita I ocorre com aspecto pervasivo sobre a matriz das rochas localizadas próximo aos filões mineralizados. É classificada como Fe-clinocloro, apresenta na fração <1μm predominância do polítipo IIb e um enriquecimento em Mg2+ e na fração <10μm predominância do politipo Ib (900) e enriquecimento em|Fetotal; a Clorita II ocorre como veios preenchendo pequenas fraturas. É classificada como Chamosita e apresenta polítipo estrutural IIb; e a Clorita III ocorre alterando minerais detríticos sendo classificada como Mg-chamosita. A variação na quantidade de ferro das cloritas geradas por processos hidrotermais (Clorita I <10 μm e clorita II) fornecem indícios da ocorrência de pelo menos dois pulsos no processo de alteração hidrotermal: um responsável pela intensa alteração da matriz e dos clastos das rochas e outro responsável pela geração dos veios tardios. A variação na quantidade de Fetotal dos dois diferentes fluidos responsáveis pela cristalização das cloritas fica evidenciada pela associação de co-geneticidade da Clorita II com a hematita, mostrando que o fluido final foi muito mais enriquecido em ferro que o fluido precoce que cristalizou a Clorita I <10 μm
id CPRM_05189177107719aced3d3858d7185dda
oai_identifier_str oai:rigeo.sgb.gov.br:doc/1023
network_acronym_str CPRM
network_name_str Repositório Institucional de Geociências - RIGEO
repository_id_str 4336
spelling A cloritização na Mina Uruguai, Minas do Camaquã, RS, BrasilGEOLOGIAGEOQUÍMICACLORITASALTERAÇÃO HIDROTERMALBRASILRIO GRANDE DO SULA região das Minas do Camaquã é parte constituinte da Bacia do Camaquã, a qual possui direção NE-NW e é preenchida por sedimentos siliciclásticos intercalados com rochas vulcânicas. A clorita é o|argilomineral mais abundante na área, ocorrendo em grande quantidade nos halos de alteração hidrotermal presentes nas rochas encaixantes das mineralizações. O presente trabalho consiste na caracterização petrológica, química e estrutural das cloritas, que fornecem importantes informações sobre diferentes processos e condições de formação do ambiente hidrotermal. Para isso se realizou petrografia óptica, difratometria de raios X, modelamento dos difratogramas, e microscopia eletrônica de varredura. As cloritas se apresentam com três diferentes tendências: A Clorita I ocorre com aspecto pervasivo sobre a matriz das rochas localizadas próximo aos filões mineralizados. É classificada como Fe-clinocloro, apresenta na fração <1μm predominância do polítipo IIb e um enriquecimento em Mg2+ e na fração <10μm predominância do politipo Ib (900) e enriquecimento em|Fetotal; a Clorita II ocorre como veios preenchendo pequenas fraturas. É classificada como Chamosita e apresenta polítipo estrutural IIb; e a Clorita III ocorre alterando minerais detríticos sendo classificada como Mg-chamosita. A variação na quantidade de ferro das cloritas geradas por processos hidrotermais (Clorita I <10 μm e clorita II) fornecem indícios da ocorrência de pelo menos dois pulsos no processo de alteração hidrotermal: um responsável pela intensa alteração da matriz e dos clastos das rochas e outro responsável pela geração dos veios tardios. A variação na quantidade de Fetotal dos dois diferentes fluidos responsáveis pela cristalização das cloritas fica evidenciada pela associação de co-geneticidade da Clorita II com a hematita, mostrando que o fluido final foi muito mais enriquecido em ferro que o fluido precoce que cristalizou a Clorita I <10 μm2013-12-19T16:35:05Z2013-12-19T16:35:05Z2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfTROIAN, Guilherme Casarotto; MEXIAS, André S.; GOMES, Márcia E. B.; CANARIM, Denise. A cloritização na Mina Uruguai, Minas do Camaquã, RS, Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOQUIMICA, 13.; SIMPÓSIO DE GEOQUÍMICA DOS PAÍSES DO MERCOSUL, 3., 2011, Gramado, RS. Anais [...]. Gramado, RS: SBGq 2011. p. 1363-1366.https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/1023TROIAN, Guilherme CasarottoMEXIAS, André S.GOMES, Márcia E. B.CANARIM, Deniseporreponame:Repositório Institucional de Geociências - RIGEOinstname:Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM)instacron:CPRMinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-30T12:24:14Zoai:rigeo.sgb.gov.br:doc/1023Repositório InstitucionalONGhttps://rigeo.sgb.gov.br/oai/requestrigeo@sgb.gov.bropendoar:43362025-02-24T10:26:02.859317Repositório Institucional de Geociências - RIGEO - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM)false
dc.title.none.fl_str_mv A cloritização na Mina Uruguai, Minas do Camaquã, RS, Brasil
title A cloritização na Mina Uruguai, Minas do Camaquã, RS, Brasil
spellingShingle A cloritização na Mina Uruguai, Minas do Camaquã, RS, Brasil
TROIAN, Guilherme Casarotto
GEOLOGIA
GEOQUÍMICA
CLORITAS
ALTERAÇÃO HIDROTERMAL
BRASIL
RIO GRANDE DO SUL
title_short A cloritização na Mina Uruguai, Minas do Camaquã, RS, Brasil
title_full A cloritização na Mina Uruguai, Minas do Camaquã, RS, Brasil
title_fullStr A cloritização na Mina Uruguai, Minas do Camaquã, RS, Brasil
title_full_unstemmed A cloritização na Mina Uruguai, Minas do Camaquã, RS, Brasil
title_sort A cloritização na Mina Uruguai, Minas do Camaquã, RS, Brasil
author TROIAN, Guilherme Casarotto
author_facet TROIAN, Guilherme Casarotto
MEXIAS, André S.
GOMES, Márcia E. B.
CANARIM, Denise
author_role author
author2 MEXIAS, André S.
GOMES, Márcia E. B.
CANARIM, Denise
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv TROIAN, Guilherme Casarotto
MEXIAS, André S.
GOMES, Márcia E. B.
CANARIM, Denise
dc.subject.por.fl_str_mv GEOLOGIA
GEOQUÍMICA
CLORITAS
ALTERAÇÃO HIDROTERMAL
BRASIL
RIO GRANDE DO SUL
topic GEOLOGIA
GEOQUÍMICA
CLORITAS
ALTERAÇÃO HIDROTERMAL
BRASIL
RIO GRANDE DO SUL
description A região das Minas do Camaquã é parte constituinte da Bacia do Camaquã, a qual possui direção NE-NW e é preenchida por sedimentos siliciclásticos intercalados com rochas vulcânicas. A clorita é o|argilomineral mais abundante na área, ocorrendo em grande quantidade nos halos de alteração hidrotermal presentes nas rochas encaixantes das mineralizações. O presente trabalho consiste na caracterização petrológica, química e estrutural das cloritas, que fornecem importantes informações sobre diferentes processos e condições de formação do ambiente hidrotermal. Para isso se realizou petrografia óptica, difratometria de raios X, modelamento dos difratogramas, e microscopia eletrônica de varredura. As cloritas se apresentam com três diferentes tendências: A Clorita I ocorre com aspecto pervasivo sobre a matriz das rochas localizadas próximo aos filões mineralizados. É classificada como Fe-clinocloro, apresenta na fração <1μm predominância do polítipo IIb e um enriquecimento em Mg2+ e na fração <10μm predominância do politipo Ib (900) e enriquecimento em|Fetotal; a Clorita II ocorre como veios preenchendo pequenas fraturas. É classificada como Chamosita e apresenta polítipo estrutural IIb; e a Clorita III ocorre alterando minerais detríticos sendo classificada como Mg-chamosita. A variação na quantidade de ferro das cloritas geradas por processos hidrotermais (Clorita I <10 μm e clorita II) fornecem indícios da ocorrência de pelo menos dois pulsos no processo de alteração hidrotermal: um responsável pela intensa alteração da matriz e dos clastos das rochas e outro responsável pela geração dos veios tardios. A variação na quantidade de Fetotal dos dois diferentes fluidos responsáveis pela cristalização das cloritas fica evidenciada pela associação de co-geneticidade da Clorita II com a hematita, mostrando que o fluido final foi muito mais enriquecido em ferro que o fluido precoce que cristalizou a Clorita I <10 μm
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011
2013-12-19T16:35:05Z
2013-12-19T16:35:05Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv TROIAN, Guilherme Casarotto; MEXIAS, André S.; GOMES, Márcia E. B.; CANARIM, Denise. A cloritização na Mina Uruguai, Minas do Camaquã, RS, Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOQUIMICA, 13.; SIMPÓSIO DE GEOQUÍMICA DOS PAÍSES DO MERCOSUL, 3., 2011, Gramado, RS. Anais [...]. Gramado, RS: SBGq 2011. p. 1363-1366.
https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/1023
identifier_str_mv TROIAN, Guilherme Casarotto; MEXIAS, André S.; GOMES, Márcia E. B.; CANARIM, Denise. A cloritização na Mina Uruguai, Minas do Camaquã, RS, Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOQUIMICA, 13.; SIMPÓSIO DE GEOQUÍMICA DOS PAÍSES DO MERCOSUL, 3., 2011, Gramado, RS. Anais [...]. Gramado, RS: SBGq 2011. p. 1363-1366.
url https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/1023
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional de Geociências - RIGEO
instname:Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM)
instacron:CPRM
instname_str Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM)
instacron_str CPRM
institution CPRM
reponame_str Repositório Institucional de Geociências - RIGEO
collection Repositório Institucional de Geociências - RIGEO
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional de Geociências - RIGEO - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM)
repository.mail.fl_str_mv rigeo@sgb.gov.br
_version_ 1824950515772948480