Revisão estratigráfica do batólito Pelotas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LAUX, Jorge Henrique
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: TAKEHARA, Lucy, STROPPER, José Luciano, PROVENZANO, Carlos Augusto Silva, SCHERER, Oscar Luis Bertoldo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional de Geociências - RIGEO
Texto Completo: https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/20071
Resumo: O Escudo Sul-Riograndense (ESRG) foi formado pela amalgamação dos crátons Rio de La Plata, Kalahari e Congo, durante o Neoproterozoico. O Batólito Pelotas é uma das principais unidades do ESRG e se estende do Uruguai até Santa Catarina. A CPRM iniciou em 2015, com o projeto Batólito Pelotas e Terreno Tijucas, uma retomada dos trabalhos de geologia no Cinturão Dom Feliciano. Neste trabalho foram revisados trabalhos anteriores e produzidos dados geoquímicos, geofísicos e geocronológicos com a finalidade de melhorar o entendimento desta importante feição geológica do Rio Grande do Sul. Para este objetivo foram realizados perfis transversais ao Batólito e feita a adequação das unidades pré- existentes descritas na literatura, a uma nova realidade, decorrente do grande número de trabalhos realizados nos últimos anos, os quais geraram um aprimoramento no entendido da evolução do Batólito Pelotas. Para esta revisão procurou-se evitar ao máximo a criação de novos nomes, priorizando os nomes já existentes e adequando-os aos novos dados produzidos e copilados. Neste novo entendimento o Batólito foi formado por dois eventos principais. A Suíte Viamão, ca. 635 Ma, com assinatura shoshonítica a cálcico-alcalina e a Suíte Pinheiro Machado, ca. 625 Ma, que se diferencia da Suíte Viamão, não só pela idade, mas também por uma descontinuidade magnética bem marcada e uma assinatura cálcico-alcalina. Associada a estas duas suítes ocorrem a presença de rochas geradas anteriormente e que participaram, da construção do Batólito, denominados como gnaisses Canguçu e Porto Alegre de ca. 770 e restos paleoproterozoicos, encontrados como megablocos ou enclaves. Após a formação deste bloco inicial, a evolução continua com esta unidade se juntando/colando com o Terreno Tijucas, como evidenciado pela presença da Suíte Cordilheira, ca. 605 Ma, com características peraluminosas, muscovita granitos e granitos a duas micas. Nesta colagem ocorre a formação da Suíte Encruzilhada do Sul, ca. 595, sobre o Terreno Tijucas. Após a aproximação do Terreno Tijucas com o protólito do Batólito Pelotas formado até aquele momento, ocorre a aproximação de um novo bloco tectônico, denominado de Terreno Jaguarão, composto por novas suítes sin- pós-colisinais. Contemporaneamente é gerando no Batólito duas novas suítes, com características pós-tectônicas, a Suíte Cerro Grande, ca. 585 Ma, com afinidade cálcico-alcalina, formado por granitos bastante evoluídos e a Suíte Dom Feliaciano, ca. 585 (?) Ma, com assinatura alcalina. No final da estabilização do Batólito Pelotas, são gerados plutonismo e vulcanismo peralcalino e corpos máficos. Cabe destacar que esta estratigrafia apresenta um cunho regional e, de maneira geral, uma migração das idades de oeste para leste, com a idade diminuindo no sentido Brasil - África. Também cabe destacar que a vergência da placa, apesar de predominar no sentido África - Brasil, apresenta uma contribuição em sentido inverso no decorre da evolução do Batólito, como evidenciado pelo tratamento da geofísica.
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Neste trabalho foram revisados trabalhos anteriores e produzidos dados geoquímicos, geofísicos e geocronológicos com a finalidade de melhorar o entendimento desta importante feição geológica do Rio Grande do Sul. Para este objetivo foram realizados perfis transversais ao Batólito e feita a adequação das unidades pré- existentes descritas na literatura, a uma nova realidade, decorrente do grande número de trabalhos realizados nos últimos anos, os quais geraram um aprimoramento no entendido da evolução do Batólito Pelotas. Para esta revisão procurou-se evitar ao máximo a criação de novos nomes, priorizando os nomes já existentes e adequando-os aos novos dados produzidos e copilados. Neste novo entendimento o Batólito foi formado por dois eventos principais. A Suíte Viamão, ca. 635 Ma, com assinatura shoshonítica a cálcico-alcalina e a Suíte Pinheiro Machado, ca. 625 Ma, que se diferencia da Suíte Viamão, não só pela idade, mas também por uma descontinuidade magnética bem marcada e uma assinatura cálcico-alcalina. Associada a estas duas suítes ocorrem a presença de rochas geradas anteriormente e que participaram, da construção do Batólito, denominados como gnaisses Canguçu e Porto Alegre de ca. 770 e restos paleoproterozoicos, encontrados como megablocos ou enclaves. Após a formação deste bloco inicial, a evolução continua com esta unidade se juntando/colando com o Terreno Tijucas, como evidenciado pela presença da Suíte Cordilheira, ca. 605 Ma, com características peraluminosas, muscovita granitos e granitos a duas micas. Nesta colagem ocorre a formação da Suíte Encruzilhada do Sul, ca. 595, sobre o Terreno Tijucas. 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