Hidrogeologia do aquífero Açu na borda sul da bacia Potiguar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: VASCONCELOS, Mickaelon Belchior
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional de Geociências - RIGEO
Texto Completo: https://rigeo.cprm.gov.br/handle/doc/314
Resumo: Dissertação Mestrado em Geociências
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spelling VASCONCELOS, Mickaelon Belchior2013-12-10T19:02:06Z2013-12-10T19:02:06Z2006VASCONCELOS, Mickaelon Belchior. Hidrogeologia do aquífero Açu na borda sul da bacia Potiguar: trecho Upanema - Afonso Bezerra. Natal, 2006. Dissertação (Mestrado em Geociências)-Centro de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2006.https://rigeo.cprm.gov.br/handle/doc/314Dissertação Mestrado em GeociênciasEste trabalho apresenta uma avaliação hidrogeológica da zona de afloramento da Formação Açu, no trecho entre os municípios de Upanema a Afonso Bezerra.Tem como objetivo o zonear as áreas mais favoráveis a ocorrência de águas subterrâneas com qualidade e quantidade satisfatória para as mais diversas finalidades. A área de estudo está localizada a aproximadamente 220 km a oeste da cidade de Natal,estado do Rio Grande do Norte. Compreende uma área efetiva de 800 km 2, no qual está inserido parcialmente ou totalmente os municípios de Upanema, Assu, Ipanguaçu, Angicos e Afonso Bezerra. Inserida no contexto do semi-árido nordestino possui pluviosidades variando de 530 mm a 666 mm. Foi elaborado o balanço hídrico da área, interpretação de imagens de satélite Landsat-7 e CBERS,homogeneização do cadastro de poços, definição da estrutura geológica da área baseada nos lineamentos geológicos, elaboração do mapa de uso e ocupação do solo e fontes potenciais de contaminação, mapas de isovalores baseados no cadastro elaborado pela CPRM-Serviço Geológico do Brasil, mapa de condutividade elétrica, profundidade do nível das águas subterrâneas, vazão específica. Foi também elaborado o mapa de vulnerabilidade do aqüífero Açu utilizando o método GOD e análise de testes de bombeamento de alguns poços inseridos na área. Através do cálculo do balanço hídrico foi determinado a evapotranspiração potencial de 1499 mm, com um déficit hídrico de 593mm. O período chuvoso ocorre entre janeiro a junho com as chuvas se concentrando nos meses de março e abril. O fluxo das águas subterrâneas se dar de sul para norte, mesmo sentido em que se aumentam as espessuras da Formação Açu, bem como a qualidade e quantidade das águas subterrâneas. A condutividade elétrica nas proximidades da Formação Jandaíra são inferiores a 500 μ S/cm. As áreas próximas ao embasamento cristalino são menos favoráveis a ocorrência de águas subterrâneas, bem como possuem uma menor quantidade de informação. Na área de estudo predomina a vegetação nativa de caatinga com 61%, sendo que e 38% da área já sofreu alguma modificação antrópica,com as áreas agrícolas e pecuária de pequena intensidade abrangendo 28% da área. As áreas de práticas agrícolas de maior intensidade estão localizadas nas planícies aluviais do rio Piranhas-Açu e o rio do Carmo, onde a ocorrência de águas está mais favorável, seja pelos aluviões ou pela presença do curso do rio, estas representam 09% da área de estudo. A vulnerabilidade natural do aqüífero predomina as de baixa a moderada, ocorrendo vulnerabilidade alta somente nas proximidades da planície aluvial do rio Piranhas-Açu. A zona em que ocorre uma intensa agricultura está situada na zona de vulnerabilidade alta do aqüífero, mostrando que a região do aluvião entre as cidades de Assu e Ipanguaçu possui maiores chances de sofrer alterações. Através do mapa de estruturação geológica, verificou-se que a ocorrência das Lagoas do Piató e Ponta Grande foi condicionada principalmente por falhamentos de direção E-W. Através do cadastro de 527 poços, foi definida uma rede de monitoramento com 81poços, baseada na homogeneização dos cadastros de poços. A transmissividade calculada pelo método de Cooper-Jacob variou de 36 m 2 /d a 441 m 2 /d e a condutividade hidráulica variou de 0,71 m/d a 11,1 m/d. A partir desta rede de monitoramento, com 81 poços, poderá se ter uma visão maior das condições de explotação e fluxo e qualidade das águas do aqüífero Açu. Através da integração das informações poderão ser propostos modelos de gestão para os recursos hídricos da região e identificação dos fatores que condicionam a qualidade e quantidade das águas subterrâneasHIDROGEOLOGIAAQUÍFEROSABASTECIMENTO DE ÁGUABRASILRIO GRANDE DO NORTEHidrogeologia do aquífero Açu na borda sul da bacia Potiguarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisNatalporreponame:Repositório Institucional de Geociências - RIGEOinstname:Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM)instacron:CPRMinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTdiss_mickaelon.pdf.txtdiss_mickaelon.pdf.txtExtracted texttext/plain215922http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/bitstream/doc/314/2/diss_mickaelon.pdf.txt757f48349220c7026796918c75855607MD52THUMBNAILdiss_mickaelon.pdf.jpgdiss_mickaelon.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1335http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/bitstream/doc/314/3/diss_mickaelon.pdf.jpge1ce714919d07fa251230f72afef572bMD53ORIGINALdiss_mickaelon.pdfdiss_mickaelon.pdfproducao cientificaapplication/pdf10007443http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/bitstream/doc/314/1/diss_mickaelon.pdfc285a5675ed5b9112da33a589f931517MD51doc/3142022-12-16 09:10:16.267oai:rigeo.sgb.gov.br:doc/314Repositório InstitucionalONGhttps://rigeo.sgb.gov.br/oai/request https://rigeo.cprm.gov.br/oai/requestrigeo@sgb.gov.bropendoar:2022-12-16T12:10:16Repositório Institucional de Geociências - RIGEO - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM)false
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