Geologia e recursos minerais das folhas São Domingos, SB.21-Z-A-II e Jardim do Ouro, SB.21-Z-A-III: estado do Pará

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: VASQUEZ, Marcelo Lacerda
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: CHAVES, César Lisboa, MELO, Elyana Moura, OLIVEIRA, Junny Kyley Mastop de
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional de Geociências - RIGEO
Texto Completo: https://rigeo.cprm.gov.br/handle/doc/17997
Resumo: As folhas Jardim do Ouro (SB.21-Z-A-III) e São Domingos (SB.21-Z-A-II) localizam-se no sudoeste do Estado do Pará, na parte central do Escudo Brasil Central do Cráton Amazônico. O mapeamento geológico na escala 1:100.000 desta área resultou melhorias no arranjo das unidades litoestratigráficas e permitiu um novo entendimento sobre as tectônicas transcorrente e extensional que afetaram estas unidades na metade final do Paleoproterozoico. Além disso, permitiu uma reavaliação dos modelos de evolução crustal e ambiente tectônico do Domínio Tapajós, um importante segmento da Província Tapajós-Parima. Na área do projeto foram distinguidos três eventos vulcano-plutônicos do Orosiriano. O primeiro evento é representado pelas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas da Formação Comandante Arara, com dacitos e riolitos de 2020-2012 Ma; e pelos granitoides do Complexo Cuiú-Cuiú, com tonalitos, quartzo monzonitos e monzogranitos de 2016-2010 Ma. Ambas as unidades são compostas por rochas cálcio-alcalinas de margem continental ativa formadas a partir de um magma juvenil acrescido por volta de 2,2 Ga, com pouca interação com crosta antiga para as rochas vulcânicas, mas com interação com crosta arqueana para os granitoides. As texturas ígneas de cristalização, mistura de magmas, fluxo magmático, fluxo piroclástico e acamadamento foram preservadas nestas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas. Por outro lado, os granitoides sofreram deformação dúctil submagmática, e embora a recristalização milonítica tenha predominado ela pouco afetou as texturas ígneas. O segundo evento é marcado pelas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas da Formação Vila Riozinho, com traquitos, traquiandesitos e ignimbritos dacíticos de ca. 2000 Ma; e pelos granitoides da Suíte Intrusiva Creporizão (incluindo o Granito São Jorge Antigo) com monzogranitos de 1981-1987 Ma, localmente com 1996 Ma. As rochas da Formação Vila Riozinho apresentam uma filiação cálcio-alcalina de alto K a shoshonítica, possivelmente relacionada a um arco magmático maduro, enquanto a assinatura cálcio-alcalina de alto K dos granitoides pode estar relacionada a um estágio pós-colisional transcorrente que sucedeu a colisão do Arco Magmático Cuiú-Cuiú de 2033–1998 Ma (?). As texturas primárias foram também preservadas nas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas, e os granitoides também sofreram recristalização milonítica que resultou em protomilonitos e localmente faixas de milonito, mas a cataclase foi dominante formando brechas e cataclasitos. As zonas de cisalhamento transcorrentes cortam e contornam os batólitos dos granitoides da Suíte Intrusiva Creporizão, mostrando um significativo controle no posicionamento das intrusões graníticas dessa suíte. Os magmas das rochas de ígneas de 2002 a 1981 Ma são oriundos de fontes paleoproterozoicas possivelmente juvenis, com pouca participação de crosta antiga, ou alternativamente da fusão parcial de um manto metassomatizado. O plutonismo precoce do terceiro evento magmático é marcado pelo Granito São Jorge Jovem, com idade de 1907 e 1891 Ma e uma afinidade cálcio-alcalina de alto K (tipo I) que contrasta com a assinatura cálcio-alcalina dos granitoides contemporâneos da Suíte Intrusiva Tropas da porção sudoeste do Domínio Tapajós. Contudo, os granitoides da Unidade Granodiorítica da Suíte Intrusiva Parauari (incluindo o Granodiorito Fofoquinha) mostram uma assinatura geoquímica semelhante a dos granitoides da Suíte Intrusiva Tropas. Por outro lado, os granitos de ca. 1880 Ma da Unidade Granítica da Suíte Intrusiva Parauari (incluindo os granitos Jardim do Ouro e Palito) têm uma assinatura cálcio-alcalina de alto K que transiciona para alcalina. O vulcanismo do terceiro evento está representado pelos riolitos, traquitos e ignimbritos riolíticos e traquíticos da Formação Moraes Almeida que tem idades entre 1890 e 1870 Ma e afinidade alcalina saturada em sílica (tipo A). Os sienogranitos, feldspato alcalino granitos e quartzo sienitos da Suíte Intrusiva Maloquinha correspondem às rochas subvulcânicas e plutônicas deste magmatismo tipo A da região. Gabros cálcio-alcalinos de alto K de ca. 1870 Ma da Suíte Intrusiva Ingarana marcam a bimodalidade deste terceiro evento magmático, e os diques de lamprófiros (Lamprófiro Jamanxim) e andesitos (Andesito Joel-Mamoal) de filiação cálcio-alcalina de alto K a shoshonítica, possivelmente correspondem aos equivalentes subvulcânicos desta suíte de gabros. Os magmas ácidos tipo I e A de rochas formadas por volta de 1880 Ma também foram formadas a partir de uma fonte juvenil paleoproterozoica (ca. 2,2 Ga) com interação com crosta arqueana, mas os poucos dados de isótopos de Nd para os gabros contemporâneos sugerem que esta fonte juvenil provavelmente se originou da fusão parcial de um manto enriquecido por subducção prévia. A bimodalidade deste terceiro evento sugere que o underplating de magmas básicos na base da litosfera continental foi a fonte de calor que desencadeou a fusão do manto metassomatizado e da crosta que geraram os magmas ácidos. Embora a tectônica transcorrente rúptil tenha sido atuante durante o terceiro evento vulcano-plutônico, a tectônica extensional teve um forte controle no posicionamento dos corpos ígneos e na formação das bacias sedimentares vulcanogênicas, assim indicando um ambiente pós-colisional extensional no interior de um continente. Este ambiente tectônico resultou da formação de uma Silicic Large Igneous Province (SLIP) na parte central do Cráton Amazônico, provavelmente a partir de pluma mantélica instalada sob um supercontinente na metade final do Ororsiriano. Devido aos seus numerosos depósitos magmático-hidrotermais de ouro, com Ag, Cu, Pb, Zn, Bi e Mo associados, e suas as ocorrências e indícios de Sn e diamante, o Domínio Tapajós tem sido referido como Província Mineral do Tapajós. Alguns dos principais depósitos de ouro (Palito, Tocantinzinho e São Jorge) desta província estão situados na área do projeto, que também hospeda outros depósitos de altos recursos (São Chico, São Domingos e Água Branca). No mapeamento dos recursos minerais da área foram atualizados os registros de jazimentos de ouro e demais substâncias, e visitados depósitos auríferos que contam com estudos metalogenéticos e pesquisa exploratória. No projeto foram feitos levantamentos de prospecção geoquímica de sedimento de corrente, localmente de solo, e prospecção de concentrado de bateia. Os resultados destes levantamentos prospectivos apontam para alvos de Au, Sn e Mo e mostram o potencial da área para Nb, Y, ETR e diamante. A maioria dos depósitos de ouro da área do projeto são classificados como relacionados a intrusão, e foram formados por volta de 1860 Ma. Contudo, alguns depósitos rasos (< 3 km), como o Palito, foram previamente classificados como sistemas pórfiros de Au-Cu, o que conflita o modelo de evolução pós-colisional extensional e SLIP. Adicionalmente, alguns jazimentos de ouro relacionados aos vulcanismos de 2020–2012 Ma, e por volta de 2000 Ma podem ser do tipo epitermal.
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Na área do projeto foram distinguidos três eventos vulcano-plutônicos do Orosiriano. O primeiro evento é representado pelas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas da Formação Comandante Arara, com dacitos e riolitos de 2020-2012 Ma; e pelos granitoides do Complexo Cuiú-Cuiú, com tonalitos, quartzo monzonitos e monzogranitos de 2016-2010 Ma. Ambas as unidades são compostas por rochas cálcio-alcalinas de margem continental ativa formadas a partir de um magma juvenil acrescido por volta de 2,2 Ga, com pouca interação com crosta antiga para as rochas vulcânicas, mas com interação com crosta arqueana para os granitoides. As texturas ígneas de cristalização, mistura de magmas, fluxo magmático, fluxo piroclástico e acamadamento foram preservadas nestas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas. Por outro lado, os granitoides sofreram deformação dúctil submagmática, e embora a recristalização milonítica tenha predominado ela pouco afetou as texturas ígneas. 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Por outro lado, os granitos de ca. 1880 Ma da Unidade Granítica da Suíte Intrusiva Parauari (incluindo os granitos Jardim do Ouro e Palito) têm uma assinatura cálcio-alcalina de alto K que transiciona para alcalina. O vulcanismo do terceiro evento está representado pelos riolitos, traquitos e ignimbritos riolíticos e traquíticos da Formação Moraes Almeida que tem idades entre 1890 e 1870 Ma e afinidade alcalina saturada em sílica (tipo A). Os sienogranitos, feldspato alcalino granitos e quartzo sienitos da Suíte Intrusiva Maloquinha correspondem às rochas subvulcânicas e plutônicas deste magmatismo tipo A da região. Gabros cálcio-alcalinos de alto K de ca. 1870 Ma da Suíte Intrusiva Ingarana marcam a bimodalidade deste terceiro evento magmático, e os diques de lamprófiros (Lamprófiro Jamanxim) e andesitos (Andesito Joel-Mamoal) de filiação cálcio-alcalina de alto K a shoshonítica, possivelmente correspondem aos equivalentes subvulcânicos desta suíte de gabros. 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VASQUEZ, Marcelo Lacerda
GEOLOGIA REGIONAL
RECURSOS MINERAIS
SÃO DOMINGOS
SB.21-Z-A-II
JARDIM DO OURO
SB.21-Z-A-III
ESCALA 1:100.000
PARÁ
DADOS VETORIAIS
SIG
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CHAVES, César Lisboa
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description As folhas Jardim do Ouro (SB.21-Z-A-III) e São Domingos (SB.21-Z-A-II) localizam-se no sudoeste do Estado do Pará, na parte central do Escudo Brasil Central do Cráton Amazônico. O mapeamento geológico na escala 1:100.000 desta área resultou melhorias no arranjo das unidades litoestratigráficas e permitiu um novo entendimento sobre as tectônicas transcorrente e extensional que afetaram estas unidades na metade final do Paleoproterozoico. Além disso, permitiu uma reavaliação dos modelos de evolução crustal e ambiente tectônico do Domínio Tapajós, um importante segmento da Província Tapajós-Parima. Na área do projeto foram distinguidos três eventos vulcano-plutônicos do Orosiriano. O primeiro evento é representado pelas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas da Formação Comandante Arara, com dacitos e riolitos de 2020-2012 Ma; e pelos granitoides do Complexo Cuiú-Cuiú, com tonalitos, quartzo monzonitos e monzogranitos de 2016-2010 Ma. Ambas as unidades são compostas por rochas cálcio-alcalinas de margem continental ativa formadas a partir de um magma juvenil acrescido por volta de 2,2 Ga, com pouca interação com crosta antiga para as rochas vulcânicas, mas com interação com crosta arqueana para os granitoides. As texturas ígneas de cristalização, mistura de magmas, fluxo magmático, fluxo piroclástico e acamadamento foram preservadas nestas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas. Por outro lado, os granitoides sofreram deformação dúctil submagmática, e embora a recristalização milonítica tenha predominado ela pouco afetou as texturas ígneas. O segundo evento é marcado pelas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas da Formação Vila Riozinho, com traquitos, traquiandesitos e ignimbritos dacíticos de ca. 2000 Ma; e pelos granitoides da Suíte Intrusiva Creporizão (incluindo o Granito São Jorge Antigo) com monzogranitos de 1981-1987 Ma, localmente com 1996 Ma. As rochas da Formação Vila Riozinho apresentam uma filiação cálcio-alcalina de alto K a shoshonítica, possivelmente relacionada a um arco magmático maduro, enquanto a assinatura cálcio-alcalina de alto K dos granitoides pode estar relacionada a um estágio pós-colisional transcorrente que sucedeu a colisão do Arco Magmático Cuiú-Cuiú de 2033–1998 Ma (?). As texturas primárias foram também preservadas nas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas, e os granitoides também sofreram recristalização milonítica que resultou em protomilonitos e localmente faixas de milonito, mas a cataclase foi dominante formando brechas e cataclasitos. As zonas de cisalhamento transcorrentes cortam e contornam os batólitos dos granitoides da Suíte Intrusiva Creporizão, mostrando um significativo controle no posicionamento das intrusões graníticas dessa suíte. Os magmas das rochas de ígneas de 2002 a 1981 Ma são oriundos de fontes paleoproterozoicas possivelmente juvenis, com pouca participação de crosta antiga, ou alternativamente da fusão parcial de um manto metassomatizado. O plutonismo precoce do terceiro evento magmático é marcado pelo Granito São Jorge Jovem, com idade de 1907 e 1891 Ma e uma afinidade cálcio-alcalina de alto K (tipo I) que contrasta com a assinatura cálcio-alcalina dos granitoides contemporâneos da Suíte Intrusiva Tropas da porção sudoeste do Domínio Tapajós. Contudo, os granitoides da Unidade Granodiorítica da Suíte Intrusiva Parauari (incluindo o Granodiorito Fofoquinha) mostram uma assinatura geoquímica semelhante a dos granitoides da Suíte Intrusiva Tropas. Por outro lado, os granitos de ca. 1880 Ma da Unidade Granítica da Suíte Intrusiva Parauari (incluindo os granitos Jardim do Ouro e Palito) têm uma assinatura cálcio-alcalina de alto K que transiciona para alcalina. O vulcanismo do terceiro evento está representado pelos riolitos, traquitos e ignimbritos riolíticos e traquíticos da Formação Moraes Almeida que tem idades entre 1890 e 1870 Ma e afinidade alcalina saturada em sílica (tipo A). Os sienogranitos, feldspato alcalino granitos e quartzo sienitos da Suíte Intrusiva Maloquinha correspondem às rochas subvulcânicas e plutônicas deste magmatismo tipo A da região. Gabros cálcio-alcalinos de alto K de ca. 1870 Ma da Suíte Intrusiva Ingarana marcam a bimodalidade deste terceiro evento magmático, e os diques de lamprófiros (Lamprófiro Jamanxim) e andesitos (Andesito Joel-Mamoal) de filiação cálcio-alcalina de alto K a shoshonítica, possivelmente correspondem aos equivalentes subvulcânicos desta suíte de gabros. Os magmas ácidos tipo I e A de rochas formadas por volta de 1880 Ma também foram formadas a partir de uma fonte juvenil paleoproterozoica (ca. 2,2 Ga) com interação com crosta arqueana, mas os poucos dados de isótopos de Nd para os gabros contemporâneos sugerem que esta fonte juvenil provavelmente se originou da fusão parcial de um manto enriquecido por subducção prévia. A bimodalidade deste terceiro evento sugere que o underplating de magmas básicos na base da litosfera continental foi a fonte de calor que desencadeou a fusão do manto metassomatizado e da crosta que geraram os magmas ácidos. Embora a tectônica transcorrente rúptil tenha sido atuante durante o terceiro evento vulcano-plutônico, a tectônica extensional teve um forte controle no posicionamento dos corpos ígneos e na formação das bacias sedimentares vulcanogênicas, assim indicando um ambiente pós-colisional extensional no interior de um continente. Este ambiente tectônico resultou da formação de uma Silicic Large Igneous Province (SLIP) na parte central do Cráton Amazônico, provavelmente a partir de pluma mantélica instalada sob um supercontinente na metade final do Ororsiriano. Devido aos seus numerosos depósitos magmático-hidrotermais de ouro, com Ag, Cu, Pb, Zn, Bi e Mo associados, e suas as ocorrências e indícios de Sn e diamante, o Domínio Tapajós tem sido referido como Província Mineral do Tapajós. Alguns dos principais depósitos de ouro (Palito, Tocantinzinho e São Jorge) desta província estão situados na área do projeto, que também hospeda outros depósitos de altos recursos (São Chico, São Domingos e Água Branca). No mapeamento dos recursos minerais da área foram atualizados os registros de jazimentos de ouro e demais substâncias, e visitados depósitos auríferos que contam com estudos metalogenéticos e pesquisa exploratória. No projeto foram feitos levantamentos de prospecção geoquímica de sedimento de corrente, localmente de solo, e prospecção de concentrado de bateia. Os resultados destes levantamentos prospectivos apontam para alvos de Au, Sn e Mo e mostram o potencial da área para Nb, Y, ETR e diamante. A maioria dos depósitos de ouro da área do projeto são classificados como relacionados a intrusão, e foram formados por volta de 1860 Ma. Contudo, alguns depósitos rasos (< 3 km), como o Palito, foram previamente classificados como sistemas pórfiros de Au-Cu, o que conflita o modelo de evolução pós-colisional extensional e SLIP. Adicionalmente, alguns jazimentos de ouro relacionados aos vulcanismos de 2020–2012 Ma, e por volta de 2000 Ma podem ser do tipo epitermal.
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