ANQUILOGLOSSIA EM BEBÊS: DA EMBRIOLOGIA AO TRATAMENTO - UMA REVISÃO DE LITERATURA
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Científica do CRO-RJ (Online) |
Texto Completo: | https://cro-rj.org.br/revcientifica/index.php/revista/article/view/309 |
Resumo: | Objetivo: o objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão narrativa de literatura sobre a anquiloglossia em bebês, apresentando os critérios para diagnóstico, implicações na amamentação e formas de tratamentos. Fontes dos dados: foram realizadas, em abril de 2022, buscas nas bases de dados PubMed e Scielo, considerando artigos publicados entre os anos 1990 e 2022. Foram utilizadas como palavras-chave: frenectomy; babies; ankyloglossia; breastfeeding. A seleção dos trabalhos foi realizada através da leitura dos títulos e dos resumos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 27 artigos foram selecionados, sendo eles pesquisas originais, relatos de caso e revisões de literatura. Livrostextos nacionais também foram utilizados. Síntese dos dados: apesar de não existir um teste para diagnóstico considerado padrão-ouro, a triagem neonatal para investigação de anquiloglossia é uma obrigatoriedade nas maternidades detodo o país. Os testes para diagnóstico mais utilizados no Brasil são “Teste da Linguinha” e de Bristol. Não foram encontradas evidências científicas que relacionem a frenotomia e/ou frenectomia à melhora da amamentação. A abordagem multidisciplinar abrangendo dentistas, fonoaudiólogos, pediatras, consultores de amamentação, otorrinolaringologistas, cirurgiões e outros profissionais capacitados, deve ser considerada para delinear a melhor condutaclínica. Dentre as técnicas cirúrgicas, a frenotomia em bebês mostra-se como sendo a mais segura por apresentar menos riscos de complicaçõestransoperatórios e pós-cirúrgica. Conclusão: faz-se necessário a realização de estudos controlados e com baixo viés metodológico sobre diagnóstico, tratamento e impactos da anquiloglossia na amamentação para padronizar e nortear a conduta clínica da equipe multidisciplinar responsável pelo binômio mãe-bebê no período puerperal. |
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ANQUILOGLOSSIA EM BEBÊS: DA EMBRIOLOGIA AO TRATAMENTO - UMA REVISÃO DE LITERATURAANQUILOGLOSSIA EM BEBÊS: DA EMBRIOLOGIA AO TRATAMENTO - UMA REVISÃO DE LITERATURAanquiloglossiabebêsamamentaçãofrenectomiaObjetivo: o objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão narrativa de literatura sobre a anquiloglossia em bebês, apresentando os critérios para diagnóstico, implicações na amamentação e formas de tratamentos. Fontes dos dados: foram realizadas, em abril de 2022, buscas nas bases de dados PubMed e Scielo, considerando artigos publicados entre os anos 1990 e 2022. Foram utilizadas como palavras-chave: frenectomy; babies; ankyloglossia; breastfeeding. A seleção dos trabalhos foi realizada através da leitura dos títulos e dos resumos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 27 artigos foram selecionados, sendo eles pesquisas originais, relatos de caso e revisões de literatura. Livrostextos nacionais também foram utilizados. Síntese dos dados: apesar de não existir um teste para diagnóstico considerado padrão-ouro, a triagem neonatal para investigação de anquiloglossia é uma obrigatoriedade nas maternidades detodo o país. Os testes para diagnóstico mais utilizados no Brasil são “Teste da Linguinha” e de Bristol. Não foram encontradas evidências científicas que relacionem a frenotomia e/ou frenectomia à melhora da amamentação. A abordagem multidisciplinar abrangendo dentistas, fonoaudiólogos, pediatras, consultores de amamentação, otorrinolaringologistas, cirurgiões e outros profissionais capacitados, deve ser considerada para delinear a melhor condutaclínica. Dentre as técnicas cirúrgicas, a frenotomia em bebês mostra-se como sendo a mais segura por apresentar menos riscos de complicaçõestransoperatórios e pós-cirúrgica. Conclusão: faz-se necessário a realização de estudos controlados e com baixo viés metodológico sobre diagnóstico, tratamento e impactos da anquiloglossia na amamentação para padronizar e nortear a conduta clínica da equipe multidisciplinar responsável pelo binômio mãe-bebê no período puerperal.Objective: the aim was to conduct a narrative literature review on ankyloglossia in infants, presenting the criteria for diagnosis, implications on breastfeeding, and treatment options. Sources of data: a search was conducted in PubMed andScielo databases, considering articles published between 1990 and 2022 in April 2022. The key words used were: frenectomy; babies; ankyloglossia; breastfeeding. The selection of the papers was made through the title and by reading the abstracts. After applying the inclusion and exclusion criteria, 27 articles were selected, whichwere original research, case reports and literature reviews. National textbooks were also used. Synthesis of data: there is no test for diagnosis considered gold standard, neonatal screening for ankyloglossia investigation is a mandatory inmaternity hospitals all over the country. The most used diagnostic tests in Brazil are the “Martinelli Test” and the “Bristol test”. No scientific evidence was found relating frenotomy and/or frenectomy to improve breastfeeding. A multidisciplinary approach including dentists, speech therapists, pediatricians, breastfeeding consultants, otorhinolaryngologists, surgeons, and other trained professionals must be considered to outline the best clinical management. Amongthe surgical techniques, frenotomy in infants is the safest because it presents fewer risks of transoperative and post-surgical complications. Conclusion: it is necessary to carry out controlled studies with low methodological bias on diagnosis, treatment, and the impact of ankyloglossia on breastfeeding, to standardize and guide the clinical management of the multidisciplinary team responsible for the mother-baby binomial during the puerperal period.Rio de Janeiro Dental Journal2023-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://cro-rj.org.br/revcientifica/index.php/revista/article/view/30910.29327/244963.7.3-3Revista Científica do CRO-RJ (Rio de Janeiro Dental Journal); Vol. 7 No. 3: September-December 2022; 13-24Revista Científica do CRO-RJ (Rio de Janeiro Dental Journal); v. 7 n. 3: September-December 2022; 13-242595-47331518-524910.29327/244963.7.3reponame:Revista Científica do CRO-RJ (Online)instname:Conselho Regional de Odontologia do Rio de Janeiro (CRO-RJ)instacron:CROporhttps://cro-rj.org.br/revcientifica/index.php/revista/article/view/309/181Copyright (c) 2023 Revista Científica do CRO-RJ (Rio de Janeiro Dental Journal)http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessZelzer Azambuja , IsabellaAlmeida Tostes, MônicaPortela, Maristela Barbosa2023-05-17T00:45:45Zoai:ojs3.cro-rj.org.br:article/309Revistahttps://cro-rj.org.br/revcientifica/index.php/revistahttps://cro-rj.org.br/revcientifica/index.php/revista/oairevista.cientifica@cro-rj.org.br || rorefa@terra.com.br2595-47331518-5249opendoar:2023-05-17T00:45:45Revista Científica do CRO-RJ (Online) - Conselho Regional de Odontologia do Rio de Janeiro (CRO-RJ)false |
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