Prevalência de portadores de Neisseria meningitidis em estudantes de 18 a 24 anos de um centro universitário em Salvador, Brasil
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Data de Publicação: | 2018 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30490 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Em 2010, o governo da Bahia introduziu a vacina conjugada meningocócica C (MCC) para crianças <5 anos de idade em consequência do aumento da incidencia da doença meningocócica (DM). Em Salvador, houve uma ampliação da campanha para a faixa etária de 10 a 24 anos, pretendendo atingir os indivíduos mais afetados. No final de 2010, o Brasil introduziu a vacina MCC no programa de vacinação de rotina para crianças < 5 anos de idade . A investigação do papel dos portadores saudáveis na disseminação da doença meningocócica na comunidade pode contribuir com informações úteis para subsidiar condutas apropriadas de vacinação. OBJETIVO: Determinar a prevalência de portadores de Neisseria meningitidis (Nm) e caracterizar molecularmente os isolados coletados de adultos jovens em um centro universitário em Salvador, após 6 anos de introdução da MCC. MATERIAL E MÉTODOS: Entre agosto e novembro de 2016, foram coletados swabs da orofaringe de 407 estudantes entre 18 e 24 anos. A identificação das cepas de Nm foi realizada a partir de métodos clássicos e qPCR. A caracterização molecular dos isolados foi realizada através do sequenciamento do genoma total (WGS). Foram analisados os principais potenciais fatores de associados a colonização. RESULTADOS: A prevalência de portadores foi de 12,3% (50/407). O estado de portador foi associado ao gênero masculino (RPA: 1,88 IC95% 1,05 - 3,38; p=0,034)e a frequência a festas/bares pelo menos uma vez por mês (RPA: 3 22 95% IC 1,43 - 7,25; p = 0,005). Um total de 221 (54,3%) indivíduos relataram terem sido imunizados pela MCC. Não houve diferença na colonização por Nm entre indivíduos vacinados e não vacinados. Dos 50 portadores de Nm, 46 isolados foram identificados pela cultura e 4 foram detectados apenas por qPCR. A maioria dos isolados (92%; 46/50) apresentou-se como não grupável (WGS e qPCR), 6% (3/50) pertenciam ao genogrupo B (WGS) e 2% (1/ 50) foi classificado como genogrupo C (qPCR). Um total de 58% (29/50) dos isolados apresentaram deleção da cápsula (cnl). Foram identificadas 25 sequências tipo (STs), incluindo 19 STs pertencentes a 11 complexos clonais definidos (CCs) e 6 novos STs. O complexo clonal mais frequente foi cc198, representando 26% dos isolados. As variantes PorA e FetA mais predominantes foram P1.18,25-37 (17,4%) e F5-5 (45,7%), respectivamente. Todos os isolados apresentaram proteína PorB classe 3 e FHbp, sendo a subfamília A / v2-3 da FHbp presente em 87% dos isolados. Apenas um isolado possuiu a variante NadA-6.177. Todos os isolados apresentaram NHBA, com p010 e p0912 representando 28,26% e 13,04% dos isolados, respectivamente. CONCLUSÕES: Os nossos resultados demonstraram que a colonização por Nm consistiu principalmente de cepas não-agrupáveis com alto grau de diversidade genética. A identificação de apenas um indivíduo colonizado pelo genogrupo C pode ter sido uma consequência da imunização pela MCC em 2010, o que pode ter contribuído para a redução da circulação do sorogrupo C. |
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Ferreira, Viviane de MatosCampos, Leila CarvalhoRamos, Pablo IvanPereiraCardoso, Cristiane WanderleyCordeiro, Soraia MachadoReis, Mitermayer Galvão dos2018-12-10T16:56:23Z2018-12-10T16:56:23Z2018FERREIRA, Viviane de Matos. Prevalência de portadores de Neisseria meningitidis em estudantes de 18 a 24 anos de um centro universitário em Salvador, Brasil. 2018. 89 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa) – Instituto Gonçalo Moniz, Fundação Oswaldo Cruz, Salvador, 2018.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30490INTRODUÇÃO: Em 2010, o governo da Bahia introduziu a vacina conjugada meningocócica C (MCC) para crianças <5 anos de idade em consequência do aumento da incidencia da doença meningocócica (DM). Em Salvador, houve uma ampliação da campanha para a faixa etária de 10 a 24 anos, pretendendo atingir os indivíduos mais afetados. No final de 2010, o Brasil introduziu a vacina MCC no programa de vacinação de rotina para crianças < 5 anos de idade . A investigação do papel dos portadores saudáveis na disseminação da doença meningocócica na comunidade pode contribuir com informações úteis para subsidiar condutas apropriadas de vacinação. OBJETIVO: Determinar a prevalência de portadores de Neisseria meningitidis (Nm) e caracterizar molecularmente os isolados coletados de adultos jovens em um centro universitário em Salvador, após 6 anos de introdução da MCC. MATERIAL E MÉTODOS: Entre agosto e novembro de 2016, foram coletados swabs da orofaringe de 407 estudantes entre 18 e 24 anos. A identificação das cepas de Nm foi realizada a partir de métodos clássicos e qPCR. A caracterização molecular dos isolados foi realizada através do sequenciamento do genoma total (WGS). Foram analisados os principais potenciais fatores de associados a colonização. RESULTADOS: A prevalência de portadores foi de 12,3% (50/407). O estado de portador foi associado ao gênero masculino (RPA: 1,88 IC95% 1,05 - 3,38; p=0,034)e a frequência a festas/bares pelo menos uma vez por mês (RPA: 3 22 95% IC 1,43 - 7,25; p = 0,005). Um total de 221 (54,3%) indivíduos relataram terem sido imunizados pela MCC. Não houve diferença na colonização por Nm entre indivíduos vacinados e não vacinados. Dos 50 portadores de Nm, 46 isolados foram identificados pela cultura e 4 foram detectados apenas por qPCR. A maioria dos isolados (92%; 46/50) apresentou-se como não grupável (WGS e qPCR), 6% (3/50) pertenciam ao genogrupo B (WGS) e 2% (1/ 50) foi classificado como genogrupo C (qPCR). Um total de 58% (29/50) dos isolados apresentaram deleção da cápsula (cnl). Foram identificadas 25 sequências tipo (STs), incluindo 19 STs pertencentes a 11 complexos clonais definidos (CCs) e 6 novos STs. O complexo clonal mais frequente foi cc198, representando 26% dos isolados. 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In the city of Salvador, a catch-up campaign for individuals 10-24 years of age was also included. At the end of 2010, Brazil introduced the MCC vaccine into the routine immunization program targeting children <5 years-old. Meningococcal carriage studies are important to improve our understanding of disease epidemiology, as well as to support appropriate vaccination strategies. AIM: The aim of this study was to determine the prevalence of meningococcal carriage and genotypic characteristics of isolates collected from young adults attending a private college center in Salvador, Brazil after 6 years of introduction of MCC. MATERIALS AND METHODS: Between August and November 2016, oropharyngeal swabs were collected from 407 students aged 18-24 years attending a private college in Salvador, Brazil. N. meningitidis was identified by standard microbiology methods and qPCR. Genetic characteristics of isolates were assessed by whole genome sequencing (WGS). We also analyzed potential associated factors for carriage. RESULTS: The overall meningococcal carriage prevalence was 12.3% (50/407) by culture and PCR. Carriage was associated with male gender (APR: 1.88 95% CI 1.05 – 3.38; p=0.034)and visiting bars or attending parties at least once per month (APR: 3.22 95%IC 1.43 – 7.25; p=0,005). A total of 221 (54.3%) individuals reported having been immunized by MCC. There was no difference in Nm carriage between vaccinated and nonvaccinated individuals. Of the 50 N. meningitidis carrier, 46 isolates recovered and 4 were detected only by qPCR, 92% (46/50) were nongroupable by WGS and qPCR, 6% (3/50) were genogrouped as B by WGS and 2% (1/50) were genogrouped C by qPCR. A total of 58% (29/50) of the isolates had capsule null genotype (cnl). The isolates were assigned to 25 sequence types (STs), including 19 STs belonging to 11 defined clonal complexes (CCs) and 6 new STs. The most frequent CC was CC198, accounting for 26% of the isolates. The most predominant PorA and FetA types were P1.18,25-37 (17.4%) and F5-5 (45.7%), respectively. All isolates had PorB class 3 protein and a FHbp, with FHbp subfamily A/v2-3 present in 87% of the isolates. Only one isolate harbored NadA-6.177. All isolates contained an intact NhbA, with p010 and p0912 accounting for 28.26% and 13.04% of the isolates, respectively. CONCLUSIONS: Our study showed that meningococcal carriage consisted mostly of nongroupable strains with high degree of genetic diversity. The identification of only one genogroup C carrier may have been a consequence of the MCC catch-up campaign in 2010, which may have contributed for reduction of the serogroup C circulation.CNPq - Processo No. 407558/2016-0Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.porInstituto Gonçalo MonizFenilcetonúriaGenótipoFenótipoNeisseira meningitidisColonizaçãoVacinaDoença meningocócicaPhenylketonuriasGenotypePhenotypeNeisseira meningitidisColonizationVaccineMeningococcal diseasePrevalência de portadores de Neisseria meningitidis em estudantes de 18 a 24 anos de um centro universitário em Salvador, BrasilPrevalence of Neisseria meningitidis in students aged 18 to 24 from a university center in Salvador, Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2018Coordenação de EnsinoFundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo MonizSalvador/BaPós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30490/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALViviane de Matos Ferreira Prevalencia de portadores....pdfViviane de Matos Ferreira Prevalencia de portadores....pdfapplication/pdf1478831https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30490/2/Viviane%20de%20Matos%20Ferreira%20Prevalencia%20de%20portadores....pdfc4417e4278ae0ba62ffbbc3caba985f9MD52TEXTViviane de Matos Ferreira Prevalencia de portadores....pdf.txtViviane de Matos Ferreira Prevalencia de portadores....pdf.txtExtracted texttext/plain147077https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30490/3/Viviane%20de%20Matos%20Ferreira%20Prevalencia%20de%20portadores....pdf.txt9bfa08b0195254b3d9836ab95f0ec0a5MD53icict/304902018-12-11 09:52:30.647oai:www.arca.fiocruz.br:icict/30490Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-12-11T11:52:30Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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