Duração da imunidade após uma dose da vacina de febre amarela em crianças vacinadas nos dois primeiros anos de vida
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Data de Publicação: | 2018 |
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Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38423 |
Resumo: | Vacinação é a medida mais importante para prevenção e controle da febre amarela. É indicada para moradores de áreas endêmicas e viajantes para áreas de risco. Em 2013, a OMS recomendou dose única para proteção por toda a vida. Evidências de redução na soropositividade com o tempo em adultos e da resposta imune à vacina menos intensa em crianças justificaram a realização deste estudo. Avaliar a duração da imunidade contra febre amarela em crianças de 9 meses a 12 anos, primovacinadas nos dois primeiros anos de vida. Foi realizada análise da frequência de soropositividade (títulos≥1:10), e média geométrica dos títulos (TGM) de anticorpos neutralizantes contra febre amarela obtidos pelo PRNT (Plaque Reduction Neutralization Test), estratificadas por categoria de tempo após a vacinação contra febre amarela. A categoria de referência foi a composta por indivíduos com período pós-vacinal de 0 a 6 meses. As proporções de soropositividade (SP) observadas por tempo após a vacinação, com seus respectivos IC95% foram de 86,7% (81,4%; 91,9%) para 0-6 meses; 76,4% (69,3%; 83,5%) para 7-18 meses; 71,3% (63,6%; 79,0%) para 19-30 meses; 59% (50,2%; 67,9%) para 31-72 meses; 42,2% (33,8%; 50,7%) para 73-100 meses; e 46% (37,2%; 54,9%) para tempo pós-vacinação superior a 100 meses. Os valores de TMG (inverso da diluição) e seus IC95%, respectivamente, foram: 47,9 (38,3; 59,9); 33,2 (25,9; 42,5); 24,4 (19,6; 30,3); 14,8 (11,6; 19,1); 8,6 (7,1; 10,6); 9,9 (8,1; 12,0). Houve redução na proporção de SP e TMG, com aumento do tempo pós-vacinação, especialmente, a partir dos 31 meses. Esses dados reforçam não só a necessidade de revacinação das crianças residentes em área de risco para febre amarela, primovacinadas nos dois primeiros anos de vida, como também indicam a necessidade de revacinação em um intervalo inferior aos 10 anos anteriormente recomendados pela OMS, idealmente, até 4 anos após a dose inicial. |
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Evidências de redução na soropositividade com o tempo em adultos e da resposta imune à vacina menos intensa em crianças justificaram a realização deste estudo. Avaliar a duração da imunidade contra febre amarela em crianças de 9 meses a 12 anos, primovacinadas nos dois primeiros anos de vida. Foi realizada análise da frequência de soropositividade (títulos≥1:10), e média geométrica dos títulos (TGM) de anticorpos neutralizantes contra febre amarela obtidos pelo PRNT (Plaque Reduction Neutralization Test), estratificadas por categoria de tempo após a vacinação contra febre amarela. A categoria de referência foi a composta por indivíduos com período pós-vacinal de 0 a 6 meses. As proporções de soropositividade (SP) observadas por tempo após a vacinação, com seus respectivos IC95% foram de 86,7% (81,4%; 91,9%) para 0-6 meses; 76,4% (69,3%; 83,5%) para 7-18 meses; 71,3% (63,6%; 79,0%) para 19-30 meses; 59% (50,2%; 67,9%) para 31-72 meses; 42,2% (33,8%; 50,7%) para 73-100 meses; e 46% (37,2%; 54,9%) para tempo pós-vacinação superior a 100 meses. Os valores de TMG (inverso da diluição) e seus IC95%, respectivamente, foram: 47,9 (38,3; 59,9); 33,2 (25,9; 42,5); 24,4 (19,6; 30,3); 14,8 (11,6; 19,1); 8,6 (7,1; 10,6); 9,9 (8,1; 12,0). Houve redução na proporção de SP e TMG, com aumento do tempo pós-vacinação, especialmente, a partir dos 31 meses. Esses dados reforçam não só a necessidade de revacinação das crianças residentes em área de risco para febre amarela, primovacinadas nos dois primeiros anos de vida, como também indicam a necessidade de revacinação em um intervalo inferior aos 10 anos anteriormente recomendados pela OMS, idealmente, até 4 anos após a dose inicial.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Laboratório de Biomarcadores de Diagnóstico e Monitoração. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Laboratório de Biomarcadores de Diagnóstico e Monitoração. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. 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