Movimentos sociais e saúde ambiental no estado do Rio de Janeiro: contribuições para uma reflexão nacional
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Data de Publicação: | 2009 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25853 |
Resumo: | Movimentos sociais são formas de ação coletiva mais ou menos permanentes, pautadas por distintos projetos, orientações e significados, empenhados na luta pela igualdade, liberdade e democratização das relações sociais. No campo da Saúde Ambiental, é destacado o papel desses movimentos na construção de uma agenda política, cuja expressão máxima se traduz na organização da I Conferência Nacional de Saúde Ambiental, em dezembro de 2009, na cidade de Brasília. O presente manuscrito apresenta algumas contribuições para a discussão sobre as relações entre os movimentos sociais e a construção de uma agenda política para o campo da Saúde Ambiental, a partir de uma análise crítica da atuação dos principais grupos envolvidos com o campo no estado do Rio de Janeiro. Através da análise de documentos (relatórios finais, cartas de princípios, documentos síntese, etc.) produzidos em fóruns onde a atuação desses movimentos teve destaque, foi possível observar que a atuação desses movimentos sociais pautou e deu a tônica dos conflitos socioambientais no estado do Rio de Janeiro colocando, de um lado, o Poder Público e as políticas desenvolvimentistas e, de outro, a sociedade e a preocupação com a preservação de recursos naturais e da qualidade do ambiente. Seja no campo, onde se torna cada vez mais urgente a busca por outro tipo de desenvolvimento econômico, ou nas cidades, onde o crescimento desordenado, delimitado por forças motrizes de ordem estritamente econômica, gera diferentes tipos de pressão que alteram o estado do ambiente e colocam um contingente populacional cada vez maior em situação de vulnerabilidade socioambiental, a pauta dos movimentos sociais em torno das questões socioambientais é extensa, e exige uma atenção especial por parte do Poder Público |
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Stotz, Eduardo NavarroPeres, Frederico2018-04-16T14:15:58Z2018-04-16T14:15:58Z2009STOTZ, Eduardo; PEREZ, Frederico. Movimentos sociais e saúde ambiental no estado do Rio de Janeiro: contribuições para uma reflexão nacional. Tempus: Actas de Saúde Coletiva, v.3, n.4, p.100-111, 20091982-8829https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2585310.18569/tempus.v3i4.748Movimentos sociais são formas de ação coletiva mais ou menos permanentes, pautadas por distintos projetos, orientações e significados, empenhados na luta pela igualdade, liberdade e democratização das relações sociais. No campo da Saúde Ambiental, é destacado o papel desses movimentos na construção de uma agenda política, cuja expressão máxima se traduz na organização da I Conferência Nacional de Saúde Ambiental, em dezembro de 2009, na cidade de Brasília. O presente manuscrito apresenta algumas contribuições para a discussão sobre as relações entre os movimentos sociais e a construção de uma agenda política para o campo da Saúde Ambiental, a partir de uma análise crítica da atuação dos principais grupos envolvidos com o campo no estado do Rio de Janeiro. Através da análise de documentos (relatórios finais, cartas de princípios, documentos síntese, etc.) produzidos em fóruns onde a atuação desses movimentos teve destaque, foi possível observar que a atuação desses movimentos sociais pautou e deu a tônica dos conflitos socioambientais no estado do Rio de Janeiro colocando, de um lado, o Poder Público e as políticas desenvolvimentistas e, de outro, a sociedade e a preocupação com a preservação de recursos naturais e da qualidade do ambiente. Seja no campo, onde se torna cada vez mais urgente a busca por outro tipo de desenvolvimento econômico, ou nas cidades, onde o crescimento desordenado, delimitado por forças motrizes de ordem estritamente econômica, gera diferentes tipos de pressão que alteram o estado do ambiente e colocam um contingente populacional cada vez maior em situação de vulnerabilidade socioambiental, a pauta dos movimentos sociais em torno das questões socioambientais é extensa, e exige uma atenção especial por parte do Poder PúblicoSocial movements are forms of collective action of a somewhat permanent nature, guided by different projects, guidelines an d meanings, engaged in the struggle for equality, freedom and democratization of social relations. In the field of Environmental Health, the role of these movement s is emphacized in the building of a political agenda whose ultimate expre ssion is reflected in the organization of the First National Conference on En vironmental Health in December 2009, in Brasilia. This manuscript present s some contributions to the discussion on the relationship between social movem ents and the construction of a political agenda for the field of Environmental H ealth, through a critical analysis of the performance of key players in the field in t he state of Rio de Janeiro. Using the analysis of documents (final report cards , principles, synthesis documents, etc.) produced in arenas where the actio ns of these movements were prominent, it was observed that their performa nce has guided the tone of the social and environmental conflicts in Rio de Ja neiro, placing it on one hand on the side of Government and development policies and, on the other, on society and the collective concern for natural reso urces preservation and environmental quality insurance. Whether in rural a reas, where there is an increasingly urgent quest for an alternative type o f economic development, or in cities, where uncontrolled growth lead by purely ec onomic driving forces, generating different types of pressure that interfe re in the condition of the environment forcing a growing contingent of the pop ulation in situations of environmental vulnerability, all imply that the age nda of social movements around environmental issues is extensive and requir es special attention of the Governmental sectorLa movilización social es una modalidad de acción c olectiva que puede ser permanente y es orientada por los diferentes proyec tos, directrices y conceptos que intervienen en la lucha por la igualdad, la lib ertad y la democratización de las relaciones sociales. En el ámbito de la salud a mbiental, se destaca el papel de la movilización social en la creación de una age nda política cuya máxima expresión se refleja en la organización de la Prime ra Conferencia Nacional sobre Salud Ambiental que se realizará en diciembre de 20 09 en Brasilia. En este documento se presentan algunos aportes al análisis de la relación entre la movilización social y la creación de una agenda pol ítica en el campo de la Salud Ambiental a partir del análisis crítico del desempe ño de los grupos activistas en este asunto en el estado de Río de Janeiro. A travé s del análisis de documentos (p.ej.: informes, cartas de principios, documentos de síntesis, etc.) elaborados en los foros donde la acción de estas movilizaciones f ue un punto culminante, se observa que ellas han guiado el tono de los conflic tos sociales y ambientales en Río de Janeiro, colocando al Gobierno y las polític as de desarrollo en un lado y a la sociedad y el interés por la preservación de los recursos naturales y la calidad ambiental en otro. Tanto en el campo, donde es cada vez más urgente la búsqueda de otro tipo de desarrollo económico, o en las ciudades, donde el crecimiento incontrolado definido por la motivación de carácter exclusivamente económico, se generan diferentes tipos de presión y asimismo se altera el estado del medio ambiente. Esto aumenta la exposici ón de la población general a situaciones de vulnerabilidad social y ambiental. La agenda de los movimientos sociales en torno a los aspectos ambien tales es amplia y requiere que el sector gubernamental prodigue atención espec ial a este temaFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Endemias Samuel Pessoa. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporUniversidade de BrasíliaMovimentos SociaisSaúde AmbientalRio de JaneiroRelações SociaisSocial MovementsEnvironmental HealthRio de JaneiroSocial RelationsSaúde AmbientalMovimentos sociais e saúde ambiental no estado do Rio de Janeiro: contribuições para uma reflexão nacionalSocial movements and environmental health in Rio de Janeiro: contributions for national reflectionsLos movimientos sociales y la salud ambiental en el Estado de Rio de Janeiro: aportes para promover la reflexión a nivel nacionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25853/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALMoviSociais.pdfapplication/pdf110027https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25853/2/MoviSociais.pdf9cf250c0e87fa8278445df7f478699f0MD52TEXTMoviSociais.pdf.txtMoviSociais.pdf.txtExtracted texttext/plain39296https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25853/3/MoviSociais.pdf.txt535b16c1b227b7398f0667635452b212MD53icict/258532023-01-13 11:36:45.953oai:www.arca.fiocruz.br:icict/25853Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-13T14:36:45Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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