Diagnóstico situacional de recidiva da hanseníase no Estado de Pernambuco, 2010-2014
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24164 |
Resumo: | Introdução: A hanseníase é uma das principais causas de incapacidade física permanente, a qual quando diagnosticada tardiamente ou tratada de forma inadequada, os portadores da doença têm maior risco de recidivar. A ocorrência de recidiva possibilita avaliar a eficácia do tratamento de hanseníase e permite medir os danos neurais que podem ocasionar incapacidades físicas permanentes. Objetivo: Analisar o perfil dos casos diagnosticados de recidiva da hanseníase quanto às características individuais, epidemiológicas, clínico-laboratoriais, terapêuticas e de organização de serviços, em Pernambuco, entre 2010 e 2014. Métodos: Tratou-se de estudo transversal. Foram utilizados todos os casos de recidiva em hanseníase notificadas no estado de Pernambuco. As informações foram obtidas do Sinan fornecidas pelo setor de vigilância epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. Resultados: Foram diagnosticados 596 casos de recidiva da hanseníase no estado no período de 2010 a 2014, sendo 307 (51,5 por cento) em unidades básicas de saúde e 289 (48,5 por cento) em unidades especializadas. Do total de casos, 407 (68,3 por cento) tinha a forma dimorfa ou virchowiana e 489 (82,1 por cento) foram classificados como multibacilares. Dos multibacilares, 37 por cento não realizaram baciloscopia. Foi determinado uma proporção de recidiva de 3,9 por cento em relação a todos casos notificados da doença, distribuídos de forma heterogênea no estado. Conclusão: O percentual de recidivas em Pernambuco é influenciado pelos casos notificados em municípios pequenos com menos de 30.000 habitantes, sem centros de referência, ressaltando nesses locais a importância do diagnóstico diferencial entre recidiva e episódios reacionais. É essencial melhorar o monitoramento dos casos de hanseníase na rede assistencial das regionais de saúde, com apoio do estado, para garantir serviços de saúde organizados, para atender estas necessidades dos pacientes, de forma integral, monitorando-os, principalmente, quanto à avaliação do grau de incapacidade física e no suporte laboratorial necessário as suas abordagens clínicas específicas |
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Santos, Denise Rodrigues Lima dosSilva, Carla Carolina Alexandrino Vicente daVasconcelos, Ana Lúcia Ribeiro deSilva, Carla Carolina Alexandrino Vicente da2018-01-30T14:17:17Z2018-01-30T14:17:17Z2016SANTOS, Denise Rodrigues Lima dos. Diagnóstico situacional de recidiva da hanseníase no Estado de Pernambuco, 2010-2014. 2016. 58 f. TCC (Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva) - Instituto Aggeu Magalhães, Recife, 2016.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24164Introdução: A hanseníase é uma das principais causas de incapacidade física permanente, a qual quando diagnosticada tardiamente ou tratada de forma inadequada, os portadores da doença têm maior risco de recidivar. A ocorrência de recidiva possibilita avaliar a eficácia do tratamento de hanseníase e permite medir os danos neurais que podem ocasionar incapacidades físicas permanentes. Objetivo: Analisar o perfil dos casos diagnosticados de recidiva da hanseníase quanto às características individuais, epidemiológicas, clínico-laboratoriais, terapêuticas e de organização de serviços, em Pernambuco, entre 2010 e 2014. Métodos: Tratou-se de estudo transversal. Foram utilizados todos os casos de recidiva em hanseníase notificadas no estado de Pernambuco. As informações foram obtidas do Sinan fornecidas pelo setor de vigilância epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. Resultados: Foram diagnosticados 596 casos de recidiva da hanseníase no estado no período de 2010 a 2014, sendo 307 (51,5 por cento) em unidades básicas de saúde e 289 (48,5 por cento) em unidades especializadas. Do total de casos, 407 (68,3 por cento) tinha a forma dimorfa ou virchowiana e 489 (82,1 por cento) foram classificados como multibacilares. Dos multibacilares, 37 por cento não realizaram baciloscopia. Foi determinado uma proporção de recidiva de 3,9 por cento em relação a todos casos notificados da doença, distribuídos de forma heterogênea no estado. Conclusão: O percentual de recidivas em Pernambuco é influenciado pelos casos notificados em municípios pequenos com menos de 30.000 habitantes, sem centros de referência, ressaltando nesses locais a importância do diagnóstico diferencial entre recidiva e episódios reacionais. É essencial melhorar o monitoramento dos casos de hanseníase na rede assistencial das regionais de saúde, com apoio do estado, para garantir serviços de saúde organizados, para atender estas necessidades dos pacientes, de forma integral, monitorando-os, principalmente, quanto à avaliação do grau de incapacidade física e no suporte laboratorial necessário as suas abordagens clínicas específicasIntroduction: Leprosy is a leading cause of permanent disability, which when diagnosed late or treated inappropriately, the carriers of the disease have a higher risk of relapse. The occurrence of relapse possible to evaluate the effectiveness of the treatment of leprosy and allows measurement of the nerve damage that can cause permanent physical disabilities. Objective: To analyze the profile of diagnosed cases of recurrence of leprosy as the individual characteristics, epidemiological, clinical and laboratory, therapeutic and service organization in Pernambuco between 2010 and 2014. Methods: This was cross-sectional study. They used all cases of leprosy relapse reported in the state of Pernambuco. The information was obtained from the Sinan provided by epidemiological surveillance department of the State Department of Health of Pernambuco. Results: 596 cases of recurrence of leprosy were diagnosed in the state in 2010 to 2014, with 307 (51.5 %) in basic health units and 289 (48.5%) in specialized units. Of the total cases, 407 (68.3 %) had the form dimorphic or lepromatous and 489 (82.1 %) were classified as multibacillary. Of multibacillary, 37% not realized baciloscopic smear tests. It was given a rate of recurrence of 3.9 % in relation to all reported cases of the disease, heterogeneously distributed in the state. Conclusion: The percentage of relapses in the state of Pernambuco is influenced by the cases reported in small municipalities with less than 30,000 habitants without reference centers, highlighting these places the importance of differential diagnosis between recurrence and reactional episodes. It is essential to improve monitoring of cases of leprosy in the care network of health regional, with state support, to ensure health services organized to meet these needs of patients holistically, monitoring them, mainly on the assessment of the degree physical disability and the necessary laboratory support your specific clinical approaches.2018-03-29Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.porHanseníaseRecidivaepidemiologiaLeprosyRelapseEpidemiologyHanseníase/epidemiologiaRecidivaEpidemiologiaPerfil de saúdeHanseníase/diagnósticoFatores EpidemiológicosDistribuição TemporalResultado do TratamentoServiços de saúdeEstudos TransversaisBrasilDiagnóstico situacional de recidiva da hanseníase no Estado de Pernambuco, 2010-2014Situational Diagnosis of Leprosy Relapse in the State of Pernambuco, 2010-2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis2016-09-19Departamento de Saúde ColetivaInstituto Aggeu MagalhãesRecife/PEPrograma de Residência Multiprofissional em Saúde Coletivainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24164/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL2016santos-drl.Monografia Recidiva Hanseníase.pdf2016santos-drl.Monografia Recidiva Hanseníase.pdfapplication/pdf693953https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24164/2/2016santos-drl.Monografia%20Recidiva%20Hansen%c3%adase.pdf3f9a0735643fe84f8593b8bb0ad287b8MD52TEXT2016santos-drl.Monografia Recidiva Hanseníase.pdf.txt2016santos-drl.Monografia Recidiva Hanseníase.pdf.txtExtracted texttext/plain126490https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24164/3/2016santos-drl.Monografia%20Recidiva%20Hansen%c3%adase.pdf.txta82eacc85181cf1a36b61e965b2f0f8eMD53icict/241642021-02-10 19:38:03.553oai:www.arca.fiocruz.br:icict/24164Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-02-10T22:38:03Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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