Identificação de aglomerados espaço-temporais emergentes de COVID-19 e sua relação com desenvolvimento humano e vulnerabilidade social nos municípios brasileiros em 2020-2021

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Damasceno, Gustavo Menezes Silva
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55305
Resumo: A COVID-19 é uma doença predominantemente respiratória causada pelo SARSCoV-2, cujos primeiros casos foram reportados na China, em dezembro de 2019. O primeiro caso brasileiro foi notificado em 26 de fevereiro de 2020 e logo surgiram notificações de novos casos por todo o país. Os impactos da COVID-19 no Brasil são bem evidentes e exacerbam desigualdades regionais e intrarregionais. Desta forma, este trabalho teve como objetivo identificar aglomerados (clusters) espaço-temporais emergentes de COVID-19 e sua relação com desenvolvimento humano e vulnerabilidade social nos municípios brasileiros em 2020-2021. Trata-se de um estudo do tipo ecológico, analítico e exploratório, cujo período de estudo foi da semana epidemiológica (SE) 09 de 2020 até a semana 23 de 2021 (23 de fevereiro de 2020 a 12 de junho de 2021). A análise foi realizada através da varredura espaço-temporal prospectiva nas SE’s em que foram observados picos ou finais de platôs nas curvas de casos e óbitos, possibilitando assim a identificação de clusters da doença. Repetiu-se a análise nas cinco semanas epidemiológicas seguintes a fim de verificar a persistência dos clusters identificados e alterações no espaço. Em seguida, foram analisados os Índices de Vulnerabilidade Social (IVS) e Índices de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) dos municípios neles presentes. Até 12 de junho de 2021, foram notificados 17.281.799 casos e 484.671 óbitos por COVID-19 no Brasil que evoluíram de forma heterogênea e com alta variabilidade espacial e temporal entre os estados e municípios. Foram identificados clusters em quase todo o território brasileiro. Em geral, os clusters maiores foram detectados nas regiões Norte e Centro-Oeste e os menores no litoral do Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil. Os clusters de casos e óbitos localizados sobre o Sul e Centro-Oeste apresentaram elevada persistência principalmente após a metade de dezembro de 2020. A maioria dos municípios presentes nos clusters do Norte e Nordeste possuíam alto IVS e baixo IDHM. Fatores socioeconômicos, demográficos, vulnerabilidade, desenvolvimento humano e questões como disparidades no acesso a saúde podem de ter influência no adoecimento e na mortalidade pela COVID-19. Este estudo identificou áreas vulneráveis à COVID-19 e que possivelmente necessitem de melhor alocação de recursos da saúde, postos de vacinação e estratégias para mitigar os efeitos da doença.
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Desta forma, este trabalho teve como objetivo identificar aglomerados (clusters) espaço-temporais emergentes de COVID-19 e sua relação com desenvolvimento humano e vulnerabilidade social nos municípios brasileiros em 2020-2021. Trata-se de um estudo do tipo ecológico, analítico e exploratório, cujo período de estudo foi da semana epidemiológica (SE) 09 de 2020 até a semana 23 de 2021 (23 de fevereiro de 2020 a 12 de junho de 2021). A análise foi realizada através da varredura espaço-temporal prospectiva nas SE’s em que foram observados picos ou finais de platôs nas curvas de casos e óbitos, possibilitando assim a identificação de clusters da doença. Repetiu-se a análise nas cinco semanas epidemiológicas seguintes a fim de verificar a persistência dos clusters identificados e alterações no espaço. Em seguida, foram analisados os Índices de Vulnerabilidade Social (IVS) e Índices de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) dos municípios neles presentes. Até 12 de junho de 2021, foram notificados 17.281.799 casos e 484.671 óbitos por COVID-19 no Brasil que evoluíram de forma heterogênea e com alta variabilidade espacial e temporal entre os estados e municípios. Foram identificados clusters em quase todo o território brasileiro. Em geral, os clusters maiores foram detectados nas regiões Norte e Centro-Oeste e os menores no litoral do Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil. Os clusters de casos e óbitos localizados sobre o Sul e Centro-Oeste apresentaram elevada persistência principalmente após a metade de dezembro de 2020. A maioria dos municípios presentes nos clusters do Norte e Nordeste possuíam alto IVS e baixo IDHM. Fatores socioeconômicos, demográficos, vulnerabilidade, desenvolvimento humano e questões como disparidades no acesso a saúde podem de ter influência no adoecimento e na mortalidade pela COVID-19. Este estudo identificou áreas vulneráveis à COVID-19 e que possivelmente necessitem de melhor alocação de recursos da saúde, postos de vacinação e estratégias para mitigar os efeitos da doença.COVID-19 is a predominantly respiratory disease caused by SARS-CoV-2, which first cases were reported in China in December 2019. The first Brazilian case was reported on February 26, 2020, and soon there were reports of new cases throughout the country. The impacts of COVID-19 in Brazil are quite evident and exacerbate regional and intra-regional inequalities. Thus, this work aimed to identify emerging space-time clusters of COVID-19 and their relationship with human development and social vulnerability in Brazilian municipalities in 2020-2021. This is an ecological, analytical, and exploratory study, whose study period was from the epidemiological week (EW) 09, 2020 to week 23, 2021 (February 23rd, 2020 to June 12th, 2021). The analysis was carried out through prospective space-time scanning in the EWs where peaks or end of plateaus were observed in the curves of cases and deaths, thus enabling the identification of disease clusters. The analysis was repeated in the following five epidemiological weeks in order to verify the persistence of the identified clusters and changes in space. Then, the Social Vulnerability Indices (SVI) and Municipal Human Development Indices (IDHM) of the municipalities present in them were analyzed. Until June 12, 2021, 17,281,799 cases and 484,671 deaths from COVID-19 were reported in Brazil, which evolved in a heterogeneous way and with high spatial and temporal variability between states and municipalities. Clusters were identified in almost the entire Brazilian territory. In general, the larger clusters were detected in the North and Midwest regions and the smaller ones in the coast of the Northeast, Southeast, and South of Brazil. The clusters of cases and deaths located over the South and Midwest showed high persistence, especially after mid-December 2020. Most municipalities in the North and Northeast clusters had high IVS and low MHDI. Socioeconomic and demographic factors, vulnerability, human development, and issues such as disparities in access to health can have an influence on illness and mortality from COVID-19. This study identified areas that are vulnerable to COVID-19 and that possibly need better allocation of health resources, vaccination centers, and strategies to mitigate the effects of the disease.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porAglomerados Espaço-TemporaisVigilância EpidemiológicaVarredura Espaço-TemporalCOVID-19Análise EspacialCOVID-19Spatiotemporal ClustersEpidemiological SurveillanceSpatial AnalysisSpatiotemporal ScanMonitoramento EpidemiológicoAnálise EspacialAnálise Espaço-TemporalMortalidadeVulnerabilidade SocialEstudos EcológicosIndicadores de DesenvolvimentoCOVID-19Identificação de aglomerados espaço-temporais emergentes de COVID-19 e sua relação com desenvolvimento humano e vulnerabilidade social nos municípios brasileiros em 2020-2021Identification of emerging space-time clusters of COVID-19 and their relation with human development and social vulnerability in Brazilian municipalities in 2020-2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2022-05-31Escola Nacional de Saúde Pública Sergio AroucaFundação Oswaldo CruzMestrado AcadêmicoRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambienteinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55305/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALgustavo_menezes_silva_damasceno_ensp_mest_2022.pdfapplication/pdf11752690https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55305/2/gustavo_menezes_silva_damasceno_ensp_mest_2022.pdf68c078f1cd215a669cf6c1adcc357039MD52icict/553052023-01-12 10:45:53.134oai:www.arca.fiocruz.br:icict/55305Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-12T13:45:53Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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