Leguminosas florestais da Amazônia Central. I. prospecção das classes de compostos presentes na casca de espécies arbóreas
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Data de Publicação: | 2006 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19147 |
Resumo: | Estudos sobre espécies florestais pouco conhecidas são fundamentais na determinação de suas propriedades tecnológicas, inserindo-se neste contexto muitas espécies de leguminosas florestais. Dentre esses, estudos sobre a composição química das espécies têm levado à identificação, na família Leguminosae, de flavonóides, terpenóides, esteróides, taninos, alcalóides e outros. Neste trabalho, foram avaliadas as principais classes de componentes químicos presentes na casca de 29 leguminosas arbóreas, por meio de testes específicos para heterosídeos cianogênicos, fenóis e taninos, flavonóides, esteróides e triterpenos, saponinas, alcalóides, antraquinonas, antranóis, dentre outros, a partir dos extrativos etanólicos dessas espécies. Os resultados encontrados mostraram que em Albizia polyantha e Swartzia macrocarpa foi detectado o maior número de classes, identificando-se dez classes dentre os doze grupos estudados. Em todas as espécies foram detectados taninos condensados, exceto em Tachigali paniculata, que apresentou somente taninos hidrolisáveis. As espécies Mora paraensis, Inga disticha e T. paniculata apresentaram tanto taninos condensados quanto taninos hidrolisáveis. Os maiores teores de tanino (Nº de Stiasny) foram detectados em Stryphnodendron guianense (26,2%) e M. paraensis (24,1%), onde os teores de extrativos aquosos foram 33,5% e 35,5%, respectivamente. Um banco de dados com estes e outros resultados, está sendo construído no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), e será permanentemente atualizado, de modo a disponibilizar pela web maiores informações sobre o perfil químico das leguminosas da Amazônia. |
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Barbosa, Ana Paula RibeiroPalmeira, Rita de Cássia FerreiraNascimento, Cristiano Souza doFeitoza, Daniele da SilvaCunha, Maria do Perpétuo Socorro Carneiro da2017-06-01T18:27:17Z2017-06-01T18:27:17Z2006BARBOSA, Ana Paula Ribeiro et al. Leguminosas florestais da Amazônia Central. I. prospecção das classes de compostos presentes na casca de espécies arbóreas. Revista Fitos, v. 1, n. 3, p. 47-57, mar. 2006.1808-9569https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/1914710.32712/2446-4775.2006.362446-4775Estudos sobre espécies florestais pouco conhecidas são fundamentais na determinação de suas propriedades tecnológicas, inserindo-se neste contexto muitas espécies de leguminosas florestais. Dentre esses, estudos sobre a composição química das espécies têm levado à identificação, na família Leguminosae, de flavonóides, terpenóides, esteróides, taninos, alcalóides e outros. Neste trabalho, foram avaliadas as principais classes de componentes químicos presentes na casca de 29 leguminosas arbóreas, por meio de testes específicos para heterosídeos cianogênicos, fenóis e taninos, flavonóides, esteróides e triterpenos, saponinas, alcalóides, antraquinonas, antranóis, dentre outros, a partir dos extrativos etanólicos dessas espécies. Os resultados encontrados mostraram que em Albizia polyantha e Swartzia macrocarpa foi detectado o maior número de classes, identificando-se dez classes dentre os doze grupos estudados. Em todas as espécies foram detectados taninos condensados, exceto em Tachigali paniculata, que apresentou somente taninos hidrolisáveis. As espécies Mora paraensis, Inga disticha e T. paniculata apresentaram tanto taninos condensados quanto taninos hidrolisáveis. Os maiores teores de tanino (Nº de Stiasny) foram detectados em Stryphnodendron guianense (26,2%) e M. paraensis (24,1%), onde os teores de extrativos aquosos foram 33,5% e 35,5%, respectivamente. Um banco de dados com estes e outros resultados, está sendo construído no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), e será permanentemente atualizado, de modo a disponibilizar pela web maiores informações sobre o perfil químico das leguminosas da Amazônia. Studies about forest species little known are basic in the determination of its technological properties, inserting in this context several legume species. Studies on the classes of natural compounds have been identified in the Leguminosae family compounds such as flavonoids, terpenoids, sterols, tannins, alkaloids and so on. This work aimed to evaluate the main classes of chemical components present in the bark of 29 legume species, by means of specific chemical tests for cianogenic compounds, phenols and tannins, flavonoids, sterols and terpens, saponins, alkaloids, antranols, from the bark ethanolic extractives of these species. The results had shown that the biggest number of chemical classes was detected in Albizia polyantha and Swartzia macrocarpa, identifying in its extractives ten classes amongst the twelve groups studied. Condensed tannins were detected in all species, except in Tachigali paniculata, which only presented hydrolysable tannins. The Mora paraensis, Inga disticha and T. paniculata species presented condensed tannins as well as hydrolysable tannins. The highest tannin content (Stiasny Number) was detected in Stryphnodendron guianense (26.2%), and in M. paraensis (24.1%), species where the aqueous extractives were 33.5% and 35.5%, respectively. A data base containing these results is being constructed at the National Institute for Amazonian Research (INPA) and will permanently be brought up to date, in order to make available via Web information about the chemical profile of the Amazonian legume species.Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Coordenação de Pesquisa de Produtos Florestais. Laboratório de Química da Madeira. Manaus, AM, Brasil.Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Coordenação de Pesquisa de Produtos Florestais. Laboratório de Química da Madeira. Manaus, AM, Brasil.Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Coordenação de Pesquisa de Produtos Florestais. Laboratório de Química da Madeira. Manaus, AM, Brasil.Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Coordenação de Pesquisa de Produtos Florestais. Laboratório de Química da Madeira. Manaus, AM, Brasil.Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Coordenação de Pesquisa de Produtos Florestais. Laboratório de Química da Madeira. Manaus, AM, Brasil.porFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Fármacos. Centro de Inovação em Biodiversidade e SaúdeComponentes químicosCasca de madeirasLeguminosas arbóreasFlavonóidesChemical compoundsWood barksLegume speciesFlavonoidsAmazonian wood speciesLeguminosas florestais da Amazônia Central. I. prospecção das classes de compostos presentes na casca de espécies arbóreasA chemical survey of Central Amazonian legumenosae species. I. substances found in the bark of woody speciesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19147/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL7.pdfapplication/pdf231004https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19147/2/7.pdf2be33ea49688bee93eab685aed39bd1aMD52TEXT7.pdf.txt7.pdf.txtExtracted texttext/plain42775https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19147/3/7.pdf.txt8bef3b129b742aaebe573397f1f5b1e5MD53icict/191472022-11-30 10:04:50.119oai:www.arca.fiocruz.br:icict/19147Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-11-30T13:04:50Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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