Infecções por rotavírus em recém nascidos e lactentes do complexo de Manguinhos, Rio de Janeiro e suas correlações com a vacina monovalente rotarix

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brasil, Patrícia
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Carvalho, Liège Maria Abreu de, Wakimoto, Mayumi, Cunha, denise Cotrim da, Leite, José Paulo Gagliardi, Carvaljo-Costa, Filipe Anibal, Volotão, Eduardo de Mello, Gonçalves, Miriã, Moraes, Marcia Terezinha Baroni de, Oliveira, Carina Cantelli Pacheco de
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38635
Resumo: As doenças diarreicas agudas são uma importante causa de mortalidade infantil em países em desenvolvimento. Os rotavírus são reconhecidos como a causa isolada mais importante de gastroenterite grave infantil no mundo, sendo o rotavírus A (RV-A) o responsável por mais de 400.000 mortes por ano. Apresentações mais graves da infecção ocorrem em lactentes, mais comumente entre 6 e 24 meses de idade. Avaliar a dinâmica de excreção e circulação do rotavírus vacinal em crianças em idade pré-vacinal e vacinadas; Determinar a incidência de gastroenterite e a frequência de eventos adversos pós-vacinais; Descrever o perfil sócio-econômico dos participantes. Coorte prospectiva de recém-nascidos e lactentes atendidos na Estratégia de Saúde da Família de Manguinhos, cujos pais ou responsáveis tenha assinado o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Exclusão: crianças cujos pais retirarem o TCLE. Os recém-nascidos e lactentes da coorte serão acompanhados nas consultas de rotina e durante os episódios de diarreia, com 5 coletas de fezes: Até 2 meses de vida com intervalos quinzenais; após a 1ª e a 2ª doses da vacina contra rotavírus; e, durante episódios de doença diarreica aguda. As amostras de fezes são encaminhadas ao Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do Instituto Oswaldo Cruz para exames sorológicos e de biologia molecular. 234 participantes 50,4% (118) sexo feminino e 49,6% (116) sexo masculino Antes da vacinação, a taxa de positividade de Rotavírus nas fezes foi de 3,4% na 1ª coleta, 4,2% na 2ª coleta e de 2,2% na 3ª coleta, com idades médias em dias de 18, 33 e 46, respectivamente. Após as 1ª e 2ª doses da vacina, a taxa de positividade foi de 43% e 14,8%, respectivamente, sendo o genótipo mais encontrado o G1P[8]. A diarreia pós-vacinal ocorreu em média, em 19% dos participantes, sem sangue nas fezes. Sobre o grau de escolaridade, 41% das mães dos participantes estudou até 9 anos na escola. Destas, 42% não completou o ensino fundamental. 3% dos participantes não possuem água potável e 1,3% não tem saneamento.Conclusões/ConsideraçõesHá circulação de rotavírus em recém-nascidos e lactentes assintomáticos de Manguinhos, Rio de Janeiro, antes da 1ª dose da vacina monovalente. Após a vacinação observa-se a excreção de vírus com genótipo G1P[8], o mesmo contido na vacina monovalente Rotarix distribuída pelo Programa Nacional de Imunização, o que confere imunidade de rebanho entre a população exposta.
id CRUZ_0ed81f1b9220123fa1d34a95641ece07
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/38635
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Brasil, PatríciaCarvalho, Liège Maria Abreu deWakimoto, MayumiCunha, denise Cotrim daLeite, José Paulo GagliardiCarvaljo-Costa, Filipe AnibalVolotão, Eduardo de MelloGonçalves, MiriãMoraes, Marcia Terezinha Baroni deOliveira, Carina Cantelli Pacheco de2019-12-17T12:01:29Z2019-12-17T12:01:29Z2018BRASIL, Patricia et al. Infecções por rotavírus em recém nascidos e lactentes do complexo de Manguinhos, Rio de Janeiro e suas correlações com a vacina monovalente rotarix. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.978-85-85740-10-8https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38635As doenças diarreicas agudas são uma importante causa de mortalidade infantil em países em desenvolvimento. Os rotavírus são reconhecidos como a causa isolada mais importante de gastroenterite grave infantil no mundo, sendo o rotavírus A (RV-A) o responsável por mais de 400.000 mortes por ano. Apresentações mais graves da infecção ocorrem em lactentes, mais comumente entre 6 e 24 meses de idade. Avaliar a dinâmica de excreção e circulação do rotavírus vacinal em crianças em idade pré-vacinal e vacinadas; Determinar a incidência de gastroenterite e a frequência de eventos adversos pós-vacinais; Descrever o perfil sócio-econômico dos participantes. Coorte prospectiva de recém-nascidos e lactentes atendidos na Estratégia de Saúde da Família de Manguinhos, cujos pais ou responsáveis tenha assinado o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Exclusão: crianças cujos pais retirarem o TCLE. Os recém-nascidos e lactentes da coorte serão acompanhados nas consultas de rotina e durante os episódios de diarreia, com 5 coletas de fezes: Até 2 meses de vida com intervalos quinzenais; após a 1ª e a 2ª doses da vacina contra rotavírus; e, durante episódios de doença diarreica aguda. As amostras de fezes são encaminhadas ao Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do Instituto Oswaldo Cruz para exames sorológicos e de biologia molecular. 234 participantes 50,4% (118) sexo feminino e 49,6% (116) sexo masculino Antes da vacinação, a taxa de positividade de Rotavírus nas fezes foi de 3,4% na 1ª coleta, 4,2% na 2ª coleta e de 2,2% na 3ª coleta, com idades médias em dias de 18, 33 e 46, respectivamente. Após as 1ª e 2ª doses da vacina, a taxa de positividade foi de 43% e 14,8%, respectivamente, sendo o genótipo mais encontrado o G1P[8]. A diarreia pós-vacinal ocorreu em média, em 19% dos participantes, sem sangue nas fezes. Sobre o grau de escolaridade, 41% das mães dos participantes estudou até 9 anos na escola. Destas, 42% não completou o ensino fundamental. 3% dos participantes não possuem água potável e 1,3% não tem saneamento.Conclusões/ConsideraçõesHá circulação de rotavírus em recém-nascidos e lactentes assintomáticos de Manguinhos, Rio de Janeiro, antes da 1ª dose da vacina monovalente. Após a vacinação observa-se a excreção de vírus com genótipo G1P[8], o mesmo contido na vacina monovalente Rotarix distribuída pelo Programa Nacional de Imunização, o que confere imunidade de rebanho entre a população exposta.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.|Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Fármacos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porABRASCORotavirusGastroenterite InfantilInfecções por rotavírus em recém nascidos e lactentes do complexo de Manguinhos, Rio de Janeiro e suas correlações com a vacina monovalente rotarixinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject2018Rio de Janeiro/RJ12° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva: fortalecer o SUS, os direitos e a democraciaCongressoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38635/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALPatricia_Brasil.pdfapplication/pdf1265961https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38635/2/Patricia_Brasil.pdf82b3e1eeb3f89de1b305cbf513d1afa2MD52TEXTPatricia_Brasil.pdf.txtPatricia_Brasil.pdf.txtExtracted texttext/plain2https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38635/3/Patricia_Brasil.pdf.txte1c06d85ae7b8b032bef47e42e4c08f9MD53icict/386352023-04-11 11:37:34.004oai:www.arca.fiocruz.br:icict/38635Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-04-11T14:37:34Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Infecções por rotavírus em recém nascidos e lactentes do complexo de Manguinhos, Rio de Janeiro e suas correlações com a vacina monovalente rotarix
title Infecções por rotavírus em recém nascidos e lactentes do complexo de Manguinhos, Rio de Janeiro e suas correlações com a vacina monovalente rotarix
spellingShingle Infecções por rotavírus em recém nascidos e lactentes do complexo de Manguinhos, Rio de Janeiro e suas correlações com a vacina monovalente rotarix
Brasil, Patrícia
Rotavirus
Gastroenterite Infantil
title_short Infecções por rotavírus em recém nascidos e lactentes do complexo de Manguinhos, Rio de Janeiro e suas correlações com a vacina monovalente rotarix
title_full Infecções por rotavírus em recém nascidos e lactentes do complexo de Manguinhos, Rio de Janeiro e suas correlações com a vacina monovalente rotarix
title_fullStr Infecções por rotavírus em recém nascidos e lactentes do complexo de Manguinhos, Rio de Janeiro e suas correlações com a vacina monovalente rotarix
title_full_unstemmed Infecções por rotavírus em recém nascidos e lactentes do complexo de Manguinhos, Rio de Janeiro e suas correlações com a vacina monovalente rotarix
title_sort Infecções por rotavírus em recém nascidos e lactentes do complexo de Manguinhos, Rio de Janeiro e suas correlações com a vacina monovalente rotarix
author Brasil, Patrícia
author_facet Brasil, Patrícia
Carvalho, Liège Maria Abreu de
Wakimoto, Mayumi
Cunha, denise Cotrim da
Leite, José Paulo Gagliardi
Carvaljo-Costa, Filipe Anibal
Volotão, Eduardo de Mello
Gonçalves, Miriã
Moraes, Marcia Terezinha Baroni de
Oliveira, Carina Cantelli Pacheco de
author_role author
author2 Carvalho, Liège Maria Abreu de
Wakimoto, Mayumi
Cunha, denise Cotrim da
Leite, José Paulo Gagliardi
Carvaljo-Costa, Filipe Anibal
Volotão, Eduardo de Mello
Gonçalves, Miriã
Moraes, Marcia Terezinha Baroni de
Oliveira, Carina Cantelli Pacheco de
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Brasil, Patrícia
Carvalho, Liège Maria Abreu de
Wakimoto, Mayumi
Cunha, denise Cotrim da
Leite, José Paulo Gagliardi
Carvaljo-Costa, Filipe Anibal
Volotão, Eduardo de Mello
Gonçalves, Miriã
Moraes, Marcia Terezinha Baroni de
Oliveira, Carina Cantelli Pacheco de
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Rotavirus
Gastroenterite Infantil
topic Rotavirus
Gastroenterite Infantil
description As doenças diarreicas agudas são uma importante causa de mortalidade infantil em países em desenvolvimento. Os rotavírus são reconhecidos como a causa isolada mais importante de gastroenterite grave infantil no mundo, sendo o rotavírus A (RV-A) o responsável por mais de 400.000 mortes por ano. Apresentações mais graves da infecção ocorrem em lactentes, mais comumente entre 6 e 24 meses de idade. Avaliar a dinâmica de excreção e circulação do rotavírus vacinal em crianças em idade pré-vacinal e vacinadas; Determinar a incidência de gastroenterite e a frequência de eventos adversos pós-vacinais; Descrever o perfil sócio-econômico dos participantes. Coorte prospectiva de recém-nascidos e lactentes atendidos na Estratégia de Saúde da Família de Manguinhos, cujos pais ou responsáveis tenha assinado o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Exclusão: crianças cujos pais retirarem o TCLE. Os recém-nascidos e lactentes da coorte serão acompanhados nas consultas de rotina e durante os episódios de diarreia, com 5 coletas de fezes: Até 2 meses de vida com intervalos quinzenais; após a 1ª e a 2ª doses da vacina contra rotavírus; e, durante episódios de doença diarreica aguda. As amostras de fezes são encaminhadas ao Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do Instituto Oswaldo Cruz para exames sorológicos e de biologia molecular. 234 participantes 50,4% (118) sexo feminino e 49,6% (116) sexo masculino Antes da vacinação, a taxa de positividade de Rotavírus nas fezes foi de 3,4% na 1ª coleta, 4,2% na 2ª coleta e de 2,2% na 3ª coleta, com idades médias em dias de 18, 33 e 46, respectivamente. Após as 1ª e 2ª doses da vacina, a taxa de positividade foi de 43% e 14,8%, respectivamente, sendo o genótipo mais encontrado o G1P[8]. A diarreia pós-vacinal ocorreu em média, em 19% dos participantes, sem sangue nas fezes. Sobre o grau de escolaridade, 41% das mães dos participantes estudou até 9 anos na escola. Destas, 42% não completou o ensino fundamental. 3% dos participantes não possuem água potável e 1,3% não tem saneamento.Conclusões/ConsideraçõesHá circulação de rotavírus em recém-nascidos e lactentes assintomáticos de Manguinhos, Rio de Janeiro, antes da 1ª dose da vacina monovalente. Após a vacinação observa-se a excreção de vírus com genótipo G1P[8], o mesmo contido na vacina monovalente Rotarix distribuída pelo Programa Nacional de Imunização, o que confere imunidade de rebanho entre a população exposta.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-12-17T12:01:29Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-12-17T12:01:29Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv BRASIL, Patricia et al. Infecções por rotavírus em recém nascidos e lactentes do complexo de Manguinhos, Rio de Janeiro e suas correlações com a vacina monovalente rotarix. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38635
dc.identifier.isbn.pt_BR.fl_str_mv 978-85-85740-10-8
identifier_str_mv BRASIL, Patricia et al. Infecções por rotavírus em recém nascidos e lactentes do complexo de Manguinhos, Rio de Janeiro e suas correlações com a vacina monovalente rotarix. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.
978-85-85740-10-8
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38635
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv ABRASCO
publisher.none.fl_str_mv ABRASCO
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38635/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38635/2/Patricia_Brasil.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38635/3/Patricia_Brasil.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
82b3e1eeb3f89de1b305cbf513d1afa2
e1c06d85ae7b8b032bef47e42e4c08f9
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1813009241832685568