Perfil de imunização e marcadores sorológicos da Hepatite B na população indígena do Alto Rio Negro do município de São Gabriel da Cachoeira-AM

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Autor(a) principal: Silva, Ana Isabel Coelho Dias da
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/32885
Resumo: A infecção da hepatite B acomete mundialmente 240 milhões de pessoas; apresenta elevado índice de mortalidade e grande impacto na saúde global. No Brasil, esse agravo ainda requer atenção em região como a Amazônia; as primeiras indicações de vacina contra hepatite B teve início nessa região. A carência de dados sobre HBV após 20 anos da inclusão da vacina HB nessa região motivou a busca de informações para estimar a prevalência para o segmento do curso da infecção, determinar o perfil de hepatite B, através dos marcadores sorológicos e de imunização pós-vacina na população indígena do município de São Gabriel da Cachoeira, AM. Para alcançar esses objetivos foi realizado um estudo exploratório utilizando dados secundários obtidos das expedições de 2007/2008 realizados pela equipe do Laboratório de Hepatites Virais do Instituto Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, ligada ao Ministério da Saúde do Brasil, e registros de vacina HB no Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Negro. Participaram 2011 indígenas dos quais 1953 foram testados para HBsAg, 1543 desses para anti-HBs e/ou anti-HBc e 411 foram testados apenas para detecção do HBsAg. A positividade para o HBsAg foi em 45/1953 (2,3%) indivíduos e 16 tiveram positividade para o anti-HBc distribuídos entre 19 Polos Base e 194 aldeias indígenas onde 60% eram do sexo feminino e 40% masculino, a idade variou de 03 dias a 95 anos (média de 26,3), com padrões de elevada endemicidade (> 60%). Os dados de imunização contra o HBV tiveram um total de 1209/2011 registros recuperados e os demais 802/2011 sem dados. A primeira dose de vacina HB nos \2264 a dois 2 meses de idade foi observado em 12,5% indivíduos e 87,5% foram imunizados após dois meses de idade Apesar da ênfase da vacinação no recém-nascido (<24 horas) somente 10/1209 (0,83%) indivíduos foram imunizados. Três ou mais doses foram administradas a 1200 indígenas. Entre os 1209 índios com status de imunização conhecido, a prevalência de anti-HBs protetores e o status de exposição, anti- HBc e HBsAg foi de 43,6%, 38,8% e 1,8%, respectivamente, e para aqueles com estado de vacinação desconhecido, 41,9%, 40,7% e 2,9%, respectivamente. A prevalência de indivíduos susceptíveis (negativa para todos os marcadores sorológicos) foi de 18,2%, idêntica para os dois grupos (\22642 e >2 meses). O anti-HBc foi mais prevalente no grupo que recebeu a primeira dose de vacina após os dois meses de idade, variou de 16% a 100% nos diferentes "Polo Bases", mostrando assim que alguns têm padrões endêmicos elevados (> 60%). Ressaltamos que o Polo Base onde ocorreram os dois casos fatais de hepatite B fulminante, o HBsAg foi observado em 3,64%. Anti-HBs protetora diminuiu ao longo do tempo e mais prevalente entre aqueles que tinham completado vacinação com menos de cinco anos. Concluimos que o HBV tem alta edemicidade nesta região e que a vacinação não está sendo realizada nas primeiras horas de vida.
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A carência de dados sobre HBV após 20 anos da inclusão da vacina HB nessa região motivou a busca de informações para estimar a prevalência para o segmento do curso da infecção, determinar o perfil de hepatite B, através dos marcadores sorológicos e de imunização pós-vacina na população indígena do município de São Gabriel da Cachoeira, AM. Para alcançar esses objetivos foi realizado um estudo exploratório utilizando dados secundários obtidos das expedições de 2007/2008 realizados pela equipe do Laboratório de Hepatites Virais do Instituto Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, ligada ao Ministério da Saúde do Brasil, e registros de vacina HB no Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Negro. Participaram 2011 indígenas dos quais 1953 foram testados para HBsAg, 1543 desses para anti-HBs e/ou anti-HBc e 411 foram testados apenas para detecção do HBsAg. 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Concluimos que o HBV tem alta edemicidade nesta região e que a vacinação não está sendo realizada nas primeiras horas de vida.The hepatitis B infection affects 240 million people worldwide; Presents a high mortality rate and a great impact on global health. In Brazil, this aggravation still requires attention in region such as the Amazon; The first indications for hepatitis B vaccine began in this region. The lack of data on HBV after 20 years of inclusion of the HB vaccine in this region motivated the search for information to estimate the prevalence for the segment of the course of the infection, to determine the profile of hepatitis B, through serological markers and post-vaccination immunization In the indigenous population of the municipality of São Gabriel da Cachoeira, AM. To achieve these objectives, an exploratory study was carried out using secondary data obtained from the 2007/2008 expeditions carried out by the team of the Laboratory of Viral Hepatitis of the Oswaldo Cruz Institute, of the Oswaldo Cruz Foundation of Rio de Janeiro, linked to the Brazilian Ministry of Health, and Records of HB vaccine in the Indigenous Special Sanitary District of the Upper Rio Negro. Participated in 2011 indigenous of which 1953 were tested for HBsAg, 1543 of these for anti-HBs and / or anti-HBc and 411 were tested only for HBsAg detection. The positivity for HBsAg was 45/1953 (2.3%) individuals and 16 had anti-HBc positivity distributed between 19 poles base and 194 indigenous villages where 60% were female and 40% male, age varied From 03 days to 95 years (mean of 26.3), with patterns of high endemicity (> 60%). The data on immunization against HBV had a total of 1209/2011 records retrieved and the remaining 802/2011 no data. The first dose of HB vaccine at \2264 two months of age was observed in 12.5% individuals and 87.5% were immunized after two months of age Despite the emphasis of vaccination on the newborn (<24 hours) only 10/1209 (0.83%) individuals were immunized. Three or more doses were administered to 1200 natives. Among the 1209 Indians with known immunization status, the prevalence of anti-HBs protectors and the status of exposure, anti-HBc and HBsAg was 43.6%, 38.8% and 1.8%, respectively, and for those With unknown vaccination status, 41.9%, 40.7% and 2.9%, respectively. The prevalence of susceptible individuals (negative for all serological markers) was 18.2%, identical for both groups (\22642 and> 2 months). Anti-HBc was more prevalent in the group receiving the first dose of vaccine after two months of age, ranging from 16% to 100% in the different Polo Bases, thus showing that some have high endemic patterns (> 60%). . We note that the Base Pole where the two fatal cases of fulminant hepatitis B occurred, the HBsAg was observed in 3.64%. Protective anti- HBs decreased over time and more prevalent among those who had completed vaccination under the age of five. We conclude that HBV is highly edematous in this region and that vaccination is not being performed in the first hours of life.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porVírus da Hepatite BPopulação IndígenaEpidemiologiaVacinaçãoPerfil de imunização e marcadores sorológicos da Hepatite B na população indígena do Alto Rio Negro do município de São Gabriel da Cachoeira-AMinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2017Pós-Graduação em Medicina TropicalFundação Oswaldo Cruz. 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