A institucionalização da vacina antivariólica no Império Luso-brasileiro nas primeiras décadas do Século XIX

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Portugal, Fillipe dos Santos
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31042
Resumo: A dissertação tem como objetivo reconstituir historicamente o processo de introdução da vacinação antivariólica no Brasil e em Portugal, do início do século XIX até o ano de 1835. Pretendemos estudar os debates médicos que circundavam a prática da vacinação antivariólica, analisando a complexidade de sua inserção e institucionalização em ambos os países. Em Portugal analisamos a trajetória da Instituição Vaccinica da Academia Real das Sciencias de Lisboa que foi criada em 1811 com o objetivo de disseminar a vacina por todo o território português. Esta iniciativa funcionou vinculada à Academia Real das Sciencias de Lisboa até o ano de 1835. Analisamos, ainda em relação ao contexto português, uma série de ações e iniciativas adotadas para a disseminação e aceitação da vacina, nas quais a Igreja Católica e o alto escalão do governo foram atores fundamentais. No cenário do Brasil, nas primeiras décadas do século XIX, analisamos o papel da Junta da Instituição Vaccinica da Corte, criada em 1811 na cidade do Rio de Janeiro com o objetivo de disseminar a vacina na então Corte do Rio de Janeiro. A instituição se firmou como um serviço público e regular, ao longo da década de 1820, e seus resultados fizeram com que se vislumbrasse a possibilidade de se disseminar a vacina por todo o Império do Brasil. As iniciativas de se ampliar e regularizara prática de vacinação por todo o território imperial enfrentaram uma série de percalços, que incluiu problemas financeiros, a negligência das Câmaras Municipais e a pouca aceitabilidade da vacina. A resistência à vacina chegou a provocar um movimento de revolta, no ano de 1832, na Comarca de Paracatú, na então província de Minas Gerais.
id CRUZ_0fd553f537d930dc179f845e15fdcf6f
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/31042
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Portugal, Fillipe dos SantosFonseca, Maria Rachel de Gomensoro Fróes da2019-01-15T14:13:04Z2019-01-15T14:13:04Z2018PORTUGAL, Fillipe dos Santos. A institucionalização da vacina antivariólica no Império Luso-brasileiro nas primeiras décadas do Século XIX. 2018. 190 f. Dissertação (Mestrado em História das Ciências e da Saúde) - Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2018.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31042A dissertação tem como objetivo reconstituir historicamente o processo de introdução da vacinação antivariólica no Brasil e em Portugal, do início do século XIX até o ano de 1835. Pretendemos estudar os debates médicos que circundavam a prática da vacinação antivariólica, analisando a complexidade de sua inserção e institucionalização em ambos os países. Em Portugal analisamos a trajetória da Instituição Vaccinica da Academia Real das Sciencias de Lisboa que foi criada em 1811 com o objetivo de disseminar a vacina por todo o território português. Esta iniciativa funcionou vinculada à Academia Real das Sciencias de Lisboa até o ano de 1835. Analisamos, ainda em relação ao contexto português, uma série de ações e iniciativas adotadas para a disseminação e aceitação da vacina, nas quais a Igreja Católica e o alto escalão do governo foram atores fundamentais. No cenário do Brasil, nas primeiras décadas do século XIX, analisamos o papel da Junta da Instituição Vaccinica da Corte, criada em 1811 na cidade do Rio de Janeiro com o objetivo de disseminar a vacina na então Corte do Rio de Janeiro. A instituição se firmou como um serviço público e regular, ao longo da década de 1820, e seus resultados fizeram com que se vislumbrasse a possibilidade de se disseminar a vacina por todo o Império do Brasil. As iniciativas de se ampliar e regularizara prática de vacinação por todo o território imperial enfrentaram uma série de percalços, que incluiu problemas financeiros, a negligência das Câmaras Municipais e a pouca aceitabilidade da vacina. A resistência à vacina chegou a provocar um movimento de revolta, no ano de 1832, na Comarca de Paracatú, na então província de Minas Gerais.The aim of this dissertation is to reconstitute the process of introduction of smallpox vaccination in Brazil and Portugal from the beginning of the 19th century until the year 1835. We intend to study the medical debates surrounding the practice of smallpox vaccination, analyzing the complexity of its insertion and institutionalization in both countries. In Portugal we analyzed the trajectory of the Instituição Vaccinica da Academia Real das Sciencias de Lisboa that was created in 1811 with the aim of disseminating the vaccine throughout the Portuguese territory. This initiative was linked to the Royal Academy of Sciences in Lisbon until the year 1835. We also analyzed, in relation to the Portuguese context, a series of actions and initiatives adopted for the dissemination and acceptance of the vaccine, in which the Catholic Church and the upper echelon of government were key players. In Brazil, in the first decades of the nineteenth century, we analyzed the role of the Junta da Instituição Vaccinica da Corte, created in 1811 in the city of Rio de Janeiro with the aim of disseminating the vaccine in the Court of Rio de Janeiro. The institution established itself as a public and regular service throughout the 1820s, and its results made it possible to see the possibility of disseminating the vaccine throughout the Brazilian Empire. Initiatives to expand and regularize vaccination practice throughout the imperial territory faced a series of mishaps, including financial problems, the negligence of the City Councils and the low acceptability of the vaccine. Resistance to the vaccine led to a revolt in 1832 in the County of Paracatú, in the province of Minas Gerais.Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porVacina AntivariólicaImpério Luso-brasileiroVacina Antivariólica/históriaHistória da MedicinaHistória do Século XIXBrasilPortugalA institucionalização da vacina antivariólica no Império Luso-brasileiro nas primeiras décadas do Século XIXinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2018Casa de Oswaldo CruzFundação Oswaldo CruzMestrado AcadêmicoRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83078https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/31042/1/license.txtc38474b70c5232076aebde785ab47ec4MD51ORIGINALdissertao_felipe_portugal.pdfdissertao_felipe_portugal.pdfapplication/pdf3156387https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/31042/2/dissertao_felipe_portugal.pdfeeb0347e44bcf5c2e97a5c27ca2beef9MD52TEXTdissertao_felipe_portugal.pdf.txtdissertao_felipe_portugal.pdf.txtExtracted texttext/plain576454https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/31042/3/dissertao_felipe_portugal.pdf.txt1f739cf2b4abf390c3e8d36fb47910c0MD53icict/310422022-06-23 14:18:50.874oai:www.arca.fiocruz.br:icict/31042Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpNYXJjdXMgVmluw61jaXVzIFNpbHZhLCBDUEY6IDExOC43NTUuMjk3LTY0LCB2aW5jdWxhZG8gYSBDT0MgLSBDYXNhIGRlIE9zd2FsZG8gQ3J1egoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-06-23T17:18:50Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A institucionalização da vacina antivariólica no Império Luso-brasileiro nas primeiras décadas do Século XIX
title A institucionalização da vacina antivariólica no Império Luso-brasileiro nas primeiras décadas do Século XIX
spellingShingle A institucionalização da vacina antivariólica no Império Luso-brasileiro nas primeiras décadas do Século XIX
Portugal, Fillipe dos Santos
Vacina Antivariólica
Império Luso-brasileiro
Vacina Antivariólica/história
História da Medicina
História do Século XIX
Brasil
Portugal
title_short A institucionalização da vacina antivariólica no Império Luso-brasileiro nas primeiras décadas do Século XIX
title_full A institucionalização da vacina antivariólica no Império Luso-brasileiro nas primeiras décadas do Século XIX
title_fullStr A institucionalização da vacina antivariólica no Império Luso-brasileiro nas primeiras décadas do Século XIX
title_full_unstemmed A institucionalização da vacina antivariólica no Império Luso-brasileiro nas primeiras décadas do Século XIX
title_sort A institucionalização da vacina antivariólica no Império Luso-brasileiro nas primeiras décadas do Século XIX
author Portugal, Fillipe dos Santos
author_facet Portugal, Fillipe dos Santos
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Portugal, Fillipe dos Santos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Fonseca, Maria Rachel de Gomensoro Fróes da
contributor_str_mv Fonseca, Maria Rachel de Gomensoro Fróes da
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Vacina Antivariólica
Império Luso-brasileiro
topic Vacina Antivariólica
Império Luso-brasileiro
Vacina Antivariólica/história
História da Medicina
História do Século XIX
Brasil
Portugal
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Vacina Antivariólica/história
História da Medicina
História do Século XIX
Brasil
Portugal
description A dissertação tem como objetivo reconstituir historicamente o processo de introdução da vacinação antivariólica no Brasil e em Portugal, do início do século XIX até o ano de 1835. Pretendemos estudar os debates médicos que circundavam a prática da vacinação antivariólica, analisando a complexidade de sua inserção e institucionalização em ambos os países. Em Portugal analisamos a trajetória da Instituição Vaccinica da Academia Real das Sciencias de Lisboa que foi criada em 1811 com o objetivo de disseminar a vacina por todo o território português. Esta iniciativa funcionou vinculada à Academia Real das Sciencias de Lisboa até o ano de 1835. Analisamos, ainda em relação ao contexto português, uma série de ações e iniciativas adotadas para a disseminação e aceitação da vacina, nas quais a Igreja Católica e o alto escalão do governo foram atores fundamentais. No cenário do Brasil, nas primeiras décadas do século XIX, analisamos o papel da Junta da Instituição Vaccinica da Corte, criada em 1811 na cidade do Rio de Janeiro com o objetivo de disseminar a vacina na então Corte do Rio de Janeiro. A instituição se firmou como um serviço público e regular, ao longo da década de 1820, e seus resultados fizeram com que se vislumbrasse a possibilidade de se disseminar a vacina por todo o Império do Brasil. As iniciativas de se ampliar e regularizara prática de vacinação por todo o território imperial enfrentaram uma série de percalços, que incluiu problemas financeiros, a negligência das Câmaras Municipais e a pouca aceitabilidade da vacina. A resistência à vacina chegou a provocar um movimento de revolta, no ano de 1832, na Comarca de Paracatú, na então província de Minas Gerais.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-01-15T14:13:04Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-01-15T14:13:04Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PORTUGAL, Fillipe dos Santos. A institucionalização da vacina antivariólica no Império Luso-brasileiro nas primeiras décadas do Século XIX. 2018. 190 f. Dissertação (Mestrado em História das Ciências e da Saúde) - Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2018.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31042
identifier_str_mv PORTUGAL, Fillipe dos Santos. A institucionalização da vacina antivariólica no Império Luso-brasileiro nas primeiras décadas do Século XIX. 2018. 190 f. Dissertação (Mestrado em História das Ciências e da Saúde) - Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2018.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31042
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/31042/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/31042/2/dissertao_felipe_portugal.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/31042/3/dissertao_felipe_portugal.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv c38474b70c5232076aebde785ab47ec4
eeb0347e44bcf5c2e97a5c27ca2beef9
1f739cf2b4abf390c3e8d36fb47910c0
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324874772480000